ISSO VOCÊ TEM QUE VER: aqui, o documentário Memórias de Chumbo – A Condor e o Futebol

A série é dividida entre Argentina, Chile, Uruguai e Brasil. Abaixo, temos disponível o Brasil. A série inteira da ESPN Brasil ainda não está no site da emissora por conta de questões burocráticas associadas aos direitos autorais das músicas. Vale muito a pena assistir, pois várias figuras conhecidas estão envolvidas. E o programa é ótimo. Produção e roteiro de Lúcio de Castro.

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  1. Bom programa, Milton, obrigado, quando se puder ver os outros, avise, por favor. Será que isso não deveria nos fazer refletir sobre o papel do futebol hoje? Apesar de não vivermos naquela conjuntura, as pessoas que ganharam dinheiro naquela época continuam ganhando hoje, e à custa das mesmas. Na recente eleição do internacional, sobre a qual li no teu blog, me chamou a atenção que ninguém discutia nada que fosse além do futebol, como se tudo estivesse em uma dimensão alheia à vida na sociedade (nesse aspecto, um pouco parecido com 70, ou seja, não misturemos futebol com política, não importa se estão torturando, se a seleção estiver ganhando). Não sou desses esquerdistas que vêm ópio do povo em tudo, e gosto bastante de futebol, apesar de meu combalido time do interior, o Esporte Clube Pelotas, ter se tornado praticamente amador em função da mercantilização do esporte e da nossa incompetência em fazer frente a ela. Mas vejo hoje uma ordem de prioridades sociais no mínimo discutível na construção de estádios, grandes obras, todas com imensos financiamentos públicos. E todos os cidadãos com preocupações sociais foram à inauguração da Arena sem qualquer atitude crítica em relação àquela construção em tempo recorde, flutuando entre favelas. E o mesmo acontecerá no novo Beira-Rio (aliás, do qual sou sócio, ainda que não seja realmente torcedor do Inter). Guardadas as devidas proporções, os que ganham e os que perdem (fora de campo) não são mais ou menos os mesmos de 70?

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