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  1. Esse cara vai ganhar a presidência, quer apostar quanto? Se ele lançar um marketing eficiente (que é o que já está acontecendo), e continuar tendo essa oposição engraçadinha do link deste post, é vitória na certa. Hoje o Brasil tem todas as características confluentes para o surgimento de um Bolsonaro: o entorpecimento em todas as instâncias do debate, o descontentamento geral com a boçalidade política, a descrença quanto a um salvador da pátria. O Bolsonaro bonitinho, que agora se lançou a se enternecer com as minorias e a deixar que homossexuais humoristas sentem em seu colo, é o que espera o brasileiro padrão que tem fé na pureza brutal que se esconde por debaixo desses arquétipos de humanitarismo: o cara que é capaz, enfim, de executar toda a intransigência e porraloquice e a intolerância exigida por seus eleitores. Após décadas de sociopatia ególatra de governos de direita e os aninhos hipócritas em que a esquerda se mancomunou com todos os tipos de diabos e inimigos do povo, o povo agora quer a vingança contra todas essas imposturas elegendo a conflagração final do caos.

    Tenho um colega, negro e produtor rural, ex-militante do PT, que é ardorosamente apaixonado nesse cara

  2. O delirante mundo dos petistas.

    O Partido dos Trabalhadores (PT) tem aprimorado sistematicamente a sua capacidade de construir uma realidade própria. Diante de fatos inequívocos – por exemplo, as graves denúncias de corrupção e as mais que evidentes provas de um governo inepto, que leva o País à destruição –, o PT refugia-se num universo onírico, criado com o único e exclusivo intuito de se isentar de responsabilidade pela crise que assola o País e criar constrangimento a todo aquele que não dê anuência a seu projeto de poder.
    Nesse mundo paralelo, as palavras ganham significado peculiar, escolhido a dedo de acordo com as circunstâncias. Intolerante não é aquele que não admite a opinião alheia. Intolerante passa a ser todo aquele que ousa manifestar opinião contrária aos interesses petistas. Se o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ”Outro que eu nunca aprovei” expressa sua opinião de que a renúncia da presidente Dilma, ou ao menos o reconhecimento dos erros cometidos, seria um gesto de grandeza de sua parte, ele é imediatamente tachado de intolerante e instado a se calar, porque ex-presidente deve se recolher à sua insignificância. Exceto, é claro, o mais ilustre de todos, Lula da Silva, cujos conselhos são ouro puro.
    Esse é o método petista – acuar quem não concorda com o jeito de governar do PT. Na ótica petista, a manifestação da opinião política – já não faz parte da liberdade de expressão e da liberdade política. É golpismo, revanchismo de quem não aceita o resultado das eleições ”segundo Ele e a militância virtual”.
    Da mesma forma, quem considera que há razões legais e constitucionais para o impeachment da presidente Dilma é simplesmente golpista. Levada ao extremo a interpretação que esses petistas dão à lei e aos fatos, o fundamento do Estado não é a Constituição Federal. O Estado é o partido – e a legalidade deixa de ser uma régua que mede a todos, para ser uma linha fluida e incerta, que protege não a coletividade, mas os interesses bem particulares do partido e de seus asseclas.
    No universo particular petista, o mal não é a corrupção. O que causaria prejuízo ao País são as investigações que trazem à tona a corrupção. Essas investigações travam a economia. As investigações policiais, portanto, precisariam ser contidas, pois trazem o risco de afetar empresas, que geram emprego e crescimento econômico. Pelo menos algumas empresas e empresários – não por acaso aqueles que contribuem generosamente para o projeto petista – precisam ser blindados. Trata-se de dever patriótico de todo aquele que quer o progresso do Brasil, segundo eles é claro!

    Na defesa de seus interesses, o PT, partido do progresso e da transformação, não teme assumir contornos conservadores. Quer a todo o custo que tudo fique como está. Principalmente, que não se esclareça muita coisa, que não se investigue a fundo, que não se puna de acordo com a lei. A delação premiada – simplesmente por ter sido o instrumento para expor ao País tantos atos de corrupção praticados ao longo dos anos de PT no governo federal – passou a ser execrada publicamente, como se fosse a mais alta imoralidade. Com essa atitude, transforma-se em valor moral da mais elevada extração, o silêncio cúmplice, que perpetua as máfias.
    A construção da onírica realidade petista não é inocente. Com ares de preocupação social, manipula a linguagem com a única preocupação de proteger amigos e agentes – a tigrada que vinha tirando o que podia do Tesouro para sustentar as aventuras eleitorais do partido e, de quebra, enriquecer um pouquinho.
    A “criatividade” petista – que nada mais é do que uma fuga do mundo real, com suas constrangedoras responsabilidades – manifesta desespero político. Abandona qualquer pretensão de coerência em troca de uma tábua de salvação.

    ***Obs.: esse texto é apenas uma crítica, feita por mim de meu ponto de vista, não tenho como intuito de difamar ou ferir a Honra do partido em questão.

    1. OMG !
      Mundo paralelo, delirante…
      Acho q essas aspas depois do FHC te entregaram…
      (por aspas entenda-se o sinal ortográfico, é bom explicar, depois do que tem sido noticiado a respeito do rapaz).

    2. O post é sobre o Bolsonaro e você vem falar em PT, como se você tivesse que gostar de B se não gosta de A. Discutir política na internet é perda de tempo…

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