Atrás do balcão da Bamboletras (XLV)

O telefone toca:

— Livraria Bamboletras.

— Boa tarde, vocês têm o livro do Santiago, “Caderno de Desdenho”?

— Olha, acabou de acabar.

(risadas)

— Ah, que pena!

— Mas pera aí porque ele costuma almoçar aqui do lado e, se tivermos sorte, eu pergunto se ele tem o livro em casa.

Saio da livraria ainda falando no telefone e lá está o Santiago Neltair Abreu almoçando e pontificando com amigos.

— Santiago, tu tem o teu livro em casa? Os nossos acabaram!

— Tenho sim, Milton Ribeiro. Te levo 5 depois do almoço.

— É que tem uma moça que quer dar de presente para um gaúcho que está fazendo aniversário e que mora há décadas em Fortaleza.

— Qual é o nome do cara?

Eu pergunto no telefone.

— É R., Santiago.

— Diz pra ela que ele vai receber um com dedicatória.

Depois vocês pensam que é fácil ser livreiro…

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