Dilma cancela Tapajós e promete zerar emissão

Em tentativa de deixar um legado positivo, presidente baixará o maior pacote ambiental da história deste país, que inclui neutralidade de carbono em 2035 e fim da exploração do pré-sal

Do Observatório do Clima

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A presidente Dilma Rousseff baixará nesta sexta-feira o maior conjunto de medidas de proteção ambiental e de geração de empregos verdes da história do Brasil. O pacote, ao qual o OC teve acesso, inclui o cancelamento dos polêmicos projetos hidrelétricos do rio Tapajós e a adoção da meta de zerar as emissões de gases-estufa do país até 2035. Também será proposto um ambicioso plano de recuperação da Petrobras, com o fechamento de todas as operações de óleo e gás e investimentos em biocombustíveis e tecnologias limpas.

Com as medidas, Dilma visa recuperar a popularidade e, ao mesmo tempo, obter votos da numerosa bancada ambientalista para tentar barrar o impeachment. Mesmo que a cartada política falhe, auxiliares da presidente dizem que ela quer deixar “um legado positivo”. “A presidenta quer ser lembrada pelos brasileiros por algo além de inflação, recessão, crise política e violações de direitos de povos indígenas”, afirmou, em off, o ex-ministro Gilberto Carvalho.

Na noite de quinta-feira, Dilma convocou ministros no Palácio da Alvorada para explicar o pacote ambiental. As medidas serão anunciadas ao mundo no dia 22 deste mês na ONU, quando Dilma assinará o Acordo de Paris em Nova York. “Eu não iria deixar o Obama faturar isso sozinho”, afirmou a presidente, segundo participantes da reunião.

“A verdade é que o projeto desenvolvimentista baseado em grandes obras, latifúndio e combustíveis fósseis quebrou o Brasil, concentrou renda e ampliou a corrupção a níveis jamais vistos na história deste país”, afirmou a presidente ao seu gabinete. “Isso sim, foi um golpe. Um golpe no quê? No futuro da nação”, prosseguiu.

A primeira medida do pacote será uma portaria do Ministério de Minas e Energia cancelando o leilão de energia das hidrelétricas do Tapajós, seguida de um decreto determinando uma moratória a grandes projetos hidrelétricos na Amazônia por 30 anos. Outro decreto atualizará o Plano Decenal de Energia, estabelecendo a meta de 100% de energias renováveis não-hidrelétricas até 2024.

“Num país em crescimento negativo do PIB, como é o nosso país no momento, a demanda de carga na base não será tão grande quanto imaginávamos. Não faz sentido econômico investirmos dezenas de bilhões de reais em usinas numa região altamente sensível, usinas essas que além de tudo correm o risco de ter seu fator de capacidade reduzido em até 50% por causa das mudanças climáticas”, disse a presidente, de Powerpoint em riste – sendo lembrada por Nelson Barbosa, por meio de um bilhete, que não há “bilhões de reais” para investir, mesmo. “Vamos estocar vento das eólicas nos reservatórios que existem hoje e eliminar a burocracia que trava a geração solar distribuída”, pontificou. Em seguida, cochichou a Izabella Teixeira: “Quero ver esses partidos fazerem caixa dois com microgeração.”

Outro decreto determinará o fim da exploração de petróleo pela Petrobras, que deverá mudar de nome e se dedicar a biocombustíveis e tecnologias limpas. “Gente, o petróleo é uma coisa tão século XX!”, exaltou-se. “Milhões de homens e mulheres sapiens hoje têm empregos de qualidade no setor de energia limpa, enquanto nós perdemos empregos no setor de óleo e gás. Não conseguiremos recuperar a maior empresa do Brasil dobrando a aposta num produto fadado a desaparecer do mercado”, disse a presidente. “Já mandei o Lula pedir desculpas em público pelo pré-sal assim que o Gilmar deixar ele assumir a Casa Civil.”

No setor de uso da terra, Dilma prepara uma Medida Provisória estabelecendo o desmatamento zero em todos os biomas até 2025. Para cumprir a medida, será criado o maior mosaico de unidades de conservação terrestres do mundo, no cerrado. A presidente também criará por decreto uma força-tarefa para concluir a demarcação e a homologação de todas as terras indígenas. “Preciso fazer isso antes que o Jucá assuma o Ministério da Justiça no governo Temer”, afirmou a presidente. Em outra frente, uma portaria autorizará o ministro da Casa Civil, quem quer que ele seja, a destravar a reforma agrária. Enquanto discursava, escreveu um bilhete a Jacques Wagner: “Se Kátia chiar, mandar devolver presente casamento”.

O pacote revolucionário de estímulo à economia verde será incorporado à INDC do Brasil, o plano climático elaborado para o Acordo de Paris. A INDC será revista para uma meta absoluta de 400 milhões de toneladas de CO2 como limite máximo de emissão em 2025 e de emissão líquida zero em 2035, de forma a tornar o Brasil a primeira grande economia com uma meta realmente compatível com a limitação do aquecimento global a menos de 2oC neste século. Dilma não se conteve ao anunciar os números e falou, entre os dentes: “Tome isto, Observatório do Clima!”

Este artigo é falso da primeira à última linha. Porém, os benefícios para o país e o planeta de um plano ambicioso de economia sustentável são bem reais.

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Imagens exclusivas do desembarque do PMDB

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Sou daltônico e, nestes dias violentos, não sei como me vestir

Sou daltônico e, nestes dias violentos, não sei como me vestir

Como sou daltônico, gostaria de saber dos coxinhas de minha TL que cores não devo usar nestes dias. Aí já separo camisas e calças aqui em casa e deixo de fora as cores perigosas. Recebi de uma amiga o guia abaixo, mas ele é inútil para mim.

guia de cores

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Nossa peregrinação ao Grande Pato

Nossa peregrinação ao Grande Pato

Deus Pato da Paulista

No último domingo, hordas de crentes dirigiram-se ao Grande Pato gritando “Quac! Quac!”. Sabemos que todo brasileiro adulto é obrigado a, pelo menos uma vez na vida e desde que disponha dos meios econômicos e goze de saúde, visitar o Grande Pato da Av. Paulista em São Paulo. Ele é nossa imagem, apesar de ter sido criado por um pessoal que vive de tenebrosas transações (obrigado, Chico).

A peregrinação do último domingo é nosso Hajj, nossa ida a Meca. Fiéis de todos os pontos do país acorreram ao local em busca de salvação e alento. Mas, desta vez, ao lado da religiosidade do brasileiro — tão desenvolvida em nós que nosso Congresso é em boa parte fundamentalista — ao lado o espírito místico da salvação, havia certo desespero.

Pois já que está difícil de Jesus voltar, já que o governo está ao pedaços, já que somos liderados por uma pessoa que não conversa e fala mal, já que ela que não faz política, já que perdeu o Congresso, restou-nos o Grande Pato.

Já que se tirarmos a Dilma entra o Temer — que é um nome e um verbo –, já que se tirarmos o Temer entre o Cunha — que é um nome e uma primeira sílaba –, restou-nos o Grande Pato.

Já que o varguista Pré-Sal vai nos fazer nadar num mar de fuligem e poluição, restou-nos o Grande Pato.

Já que desfizemos as proteções ambientais e partimos para a ofensiva contra os povos indígenas, restou-nos o Grande Pato.

Já que desprezamos a política, restou-nos o Grande Pato.

Já que algumas Operações da Polícia federal vão de vento em popa, enquanto outras ficam em calmaria, restou-nos o Grande Pato.

Já que 2013 afogou-se em 2014, restou-nos o Grande Pato.

Já que as merendas não chegam, restou-nos o Grande Pato.

E o Grande Pato é nossa imagem. Clarice Lispector diria que ele nos é. Ou que nós o somos.

Meus amigos, o fim do mundo está próximo. Iremos e veremos. Não esqueçam que Vá e veja é nome de obra-prima cinematográfica e citação do Apocalipse. .

Que Ciro Gomes e Marina Silva permaneçam quietos em suas casas, orando junto ao Grande Pato. E que Deus permita que seus carros fiquem sempre limpos, porque esse pessoal das garagens é muito perigoso. Às vezes, levam até as esperanças dos candidatos.

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Linha erótica para evangélicos contém vibrador líquido e gel ‘virgem de novo’

Linha erótica para evangélicos contém vibrador líquido e gel ‘virgem de novo’

Membros da Congregação Cristã do Brasil, uma das igrejas mais tradicionais do País, João Ribeiro e Lídia Ribeiro — NÃO SÃO MEUS PARENTES! — se juntaram e apostaram suas fichas na criação de uma linha voltada exclusivamente para o público religioso. Os dois criaram o sexshop Secret Toys.

O uso de artigos sensuais no meio gospel pode surpreender aos que olham para os religiosos como frígidos ou que encaram o sexo como pecado se praticado além da reprodução.“Deus não se importa com o que o casal faz entre quatro paredes”, disse João.

VIRGEM DE NOVO

A procura de itens eróticos para apimentar a relação não é novidade no meio gospel. Segundo levantamento, óleos de massagens e vibradores líquidos estão entre os produtos mais procurados pelos evangélicos em sexsshops. Mas seu uso ainda é debatido dentro das igrejas.

Na intenção de superar o tradicionalismo, os empresários tratam a nova linha, batizada In Heaven, como “novo segredo de um casamento feliz”. “O nosso stand [da feira] será dividido entre céu e 50 Tons de Cinza”, brinca Ribeiro, já que a linha dividirá espaço com produtos inspirados na trilogia de Christian Grey e Anastasia, que explora o sadomasoquismo e promete ser um dos temas mais explorados no evento por conta do filme.

Os criadores apostaram em embalagens que remetem ao tom divino aos quatro primeiros produtos da da In Heaven (No céu, em inglês). São eles: Pure (adstringente, que promove a sensação “virgem de novo”), Vibe (vibrador líquido), Mais Prazer (excitante feminino) e Mais Tempo (prolongador de ereção). “A ideia principal é que o casal se sinta à vontade para comprar e tenha a certeza de que não está sozinho. Não há motivo para vergonha. Somos 52 milhões de evangélicos no Brasil e não tínhamos uma linha específica”, explicou Ribeiro.

Do Blog do Valente.

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Isto é para você que procura motivos para votar em Bolsonaro para presidente

Isto é para você que procura motivos para votar em Bolsonaro para presidente

Aqui, ó.

Bolsonaro

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Reza de Ano Novo

Reza de Ano Novo

Que 2016 seja muito melhor que 2015 e muito pior que 2017.

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Feliz Natal

Feliz Natal

Eu sou do serviço social de jovens e quero ver o berçário.

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Bom dia, é a Polícia Federal

Bom dia, é a Polícia Federal

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Os livros que não conseguimos terminar

Os livros que não conseguimos terminar

night-table-design-4De forma muito pouco séria, o romancista britânico Nick Hornby encorajou as pessoas a queimarem em uma fogueira os livros complicados que se instalam em nossa mesa de cabeceira como parasitas porque seu leitor é incapaz de lê-lo, mas não quer admitir a derrota. “Cada vez que continuamos lendo sem vontade reforçamos a ideia de que ler é uma obrigação e a internet é um prazer”, afirmava, em um elogio da leitura como atividade hedonista.

Depois que Hornby expressou essa posição, muitos fóruns discutiram quais títulos são os mais indigestos, em mais uma versão do eterno debate sobre se as pessoas leem obras complicadas para poderem dizer que as leram, não pelo prazer de lê-las. O romancista britânico Kingsley Amis disse em seus anos de maturidade que a partir de então, com pouco tempo de vida pela frente, só leria “romances que começam com a frase: ‘Escutou-se um disparo’”. Talvez o pai de Martin Amis tenha exagerado (as memórias de seu filho, nas quais tanto o ataca, têm quase 500 páginas), mas são muitos os que opinam que “a vida é muito curta para ler livros muito compridos”.

Só para encher o saco, vou dar minha contribuição à lista. Trata-se de um livro que infelizmente li, mas teria sido melhor para mim se ele tivesse criado teias de aranha em meu criado mudo.

o homem sem qualidadesO Homem Sem Qualidades, de Robert Musil

O Homem Sem Qualidades é um horror. Para começar, é um romance inacabado de mil páginas. Para piorar, não focaliza nenhum tema específico. Apesar de possuir alguns personagens — tem até um personagem principal, o matemático Ulrich — o livro quase só fala e fala e fala sobre o valor da verdade e da opinião. Também discorre lenta e antiquadamente sobre como a sociedade organiza suas ideias. Não é um romance, obviamente, mas seus admiradores costumam chamá-lo de romance filosófico. É mais ou menos como o jazz: quando na música aparece alguma coisa muito estranha que possa ter qualidades, melhor chamá-la de jazz. Classificar, mesmo arbitrariamente, é tranquilizador.

O caudaloso O Romance Sem História tem três partes. A primeira chama-se de “Uma espécie de introdução”, e é uma longa exposição do protagonista, o chatíssimo Ulrich. Tal exposição é como tomar banho de sol em Tramandaí, sob sol escaldante, e dormir. Sem sucesso, o protagonista busca um sentido para a vida e para a realidade. Sua indiferença à vida e sua flexibilidade moral o transformam em um ‘homem sem qualidades’. Imaginem que nem a ninfomaníaca Bonadea, amante de Ulrich, tem graça. Sabem como se chama a segunda parte do calhamaço? Chama-se “A mesma coisa acontece”. Olha, é de cortar os pulsos. Pura automutilação cerebral.

Mas eu li tudo, provando que tenho forte componente masoquista. A terceira parte chega a ter certa beleza literária. É quando aparece Agathe, a irmã de Ulrich. Os dois irmãos têm um encontro de caráter poético e surreal, quase incestuoso. Eles se consideram ‘almas siamesas’, mas aí já é tarde para salvar o naufrágio, ainda mais que o comandante foge do navio, deixando-o inacabado.

Sim, O Homem Sem Qualidades é considerado uma das principais obras do modernismo e um dos mais importantes da literatura alemã do século XX. Foi incluído na lista “Os 100 livros do século” do jornal Le Monde e na lista dos 100 melhores livros de todos os tempos, segundo The Guardian. Que vão à merda.

(*) A primeira parte deste artigo se baseia num artigo de 2014 do El Pais.

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Apresentamos (ou lançamos) o PUM — Partido Utópico Moderado

Apresentamos (ou lançamos) o PUM — Partido Utópico Moderado

PUM - Partido Utopico ModeradoNo passado, eu e Igor Natusch criamos informalmente o PJS — Partido da Justiça Social. Quem poderia ser contra nós? Quem não estivesse conosco estaria contra o Brasil! Porém, PJS lembrava Juventude Socialista, coisa velha, putz.

Agora, sem Igor Natusch — que tornou-se um odiado dissidente –, lançamos formalmente o PUM — Partido Utópico Moderado.

Acho é até possível que ser contra o PUM, mas ninguém negará sua popularidade. É um partido visceral que se espalhará facilmente pelo país. O PUM abarca todas as nuances, da mais sutil à mais bombástica.

O Partido Utópico Moderado tem um sugestivo paradoxo em seu nome. Trata-se de abismo semântico capaz de abarcar inúmeros outros vieses ideológicos, tais como, por exemplo, a própria justiça social! Ou seja, o PJS e qualquer outra tendência não passará de uma facção do PUM.

Além do mais o PUM já está na b… boca do povo! Estão marcadas concorridas plenárias regadas a ovo cozido, brócolis, batata doce, feijão e repolho.

PUM, mesmo sendo sutil, sempre se espraiará. Por mais secreto que seja, o PUM normalmente é notado, como acontece nos elevadores. O poder do PUM está justamente na sua punjência intrínseca. O PUM estará sempre com você, pois nenhum dos nossos poderá abandonar discretamente o recinto, tal é nosso poder de disseminação.

Em nossa primeira plenária, houve a proposta de mudarmos nosso nome para Partido das Utopias Múltiplas. A proposta era boa, pois no PUM há a já explicada pluralidade de tendências e de sons. Mas foi rejeitada.

Então, criou-se uma tendência interna, a Partícula Antagonista, já denominada de PA-PUM.

O PUM é o partido do calor deste momento difícil que vivemos. Pode parecer efêmero como um gás que flutua no ar, sem consistência, mas, sabem?, o PUM sempre retorna a nós. Em média, uma pessoa produz cerca de um litro por dia, distribuído em cerca de 14 emissões diárias. O efeito pode ser rarefeito, mas nossa militância é fiel.

Nesta altura, já chegada a hora de convocarmos artistas e designers, convocamos Carlos Latuff para desenhar nossa bela bandeira e logomarca. O chargista teve sensibilidade de logo sentir a dimensão, a força, o tanto que o Brasil espera por nosso PUM.

Em breve, lançaremos o PUM-Jovem e o PUM-Maduro, ala da terceira idade de nossas fileiras.

E, num mundo em que apenas os homens se orgulham de seus PUMs, teremos também o PUM-Mulher, nossa ala feminista.

Mas o PJS insiste: quer juntar-se a nós, formando o PUS. Porém, a proposta foi rejeitada, pois…

O Brasil espera por esse PUM. Não por outro.

.oOo.

O PUM alerta que tem grandes concorrentes. Imaginem se Dilma sofrer o impeachment, se Temer fraquejar, imaginem se Cunha vier a nos faltar? Vocês conhecem o restante da linha sucessória para a presidência? Ora, o PUM informa. A linha sucessória é formada pelos deputados da mesa diretora… Pois bem, oito dos onze integrantes da mesa respondem a processos ou têm condenações na Justiça. Quase todos eles são acusados na Lava Jato.

Por exemplo, o primeiro da linha pós-Cu é Waldir Maranhão (PP-MA). Esta figura é um dos 32 deputados do PP investigados na Lava Jato. Foi citado pelo doleiro e delator do esquema Alberto Youssef como sendo o receptor de pagamentos mensais que variavam de 30 a 50 mil reais. Além disso, ele também responde a dois outros processos no STF, por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Vote PUM!

O segundo na linha de sucessão de Dudu, caso ele seja afastado e Maranhão não possa assumir, é Fernando Giacobo (PR-PR). Atualmente, rola um inquérito contra ele por crimes contra a ordem tributária. No passado, ele já se livrou de outras ações que incluem crimes como sequestro e cárcere privado. Uma das acusações, pelo crime de falsidade ideológica e formação de quadrilha, prescreveu em 2011, o que motivou a absolvição. Vote PUM!

E assim por diante… Só o PUM salva! Só o PUM tem coragem de denunciar. Só o PUM é posicionado!

O Brasil espera por esse PUM. Não por outro.

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O que Eduardo Cunha tem que deixou sua esposa tão arregalada?

O que Eduardo Cunha tem que deixou sua esposa tão arregalada?

A mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, 48, está bem enrolada depois que autoridades suíças enviaram documentos para a Operação Lava Jato, confirmando a propriedade de quatro contas com, mais ou menos, 20 milhões de reais. Meus amigos, nem na Suíça dá para confiar mais. Imaginem que identificaram lá a assinatura do nosso religioso Presidente da Câmara dos Deputados! Que honra para nós, brasileiros!

Seria grana de corrupção. Há uma leve e discretíssima possibilidade de que ela seja presa. Afinal, não tem o fórum privilegiado do maridão, é apenas uma ex-apresentadora da Globo

Eduardo Cunha, 57, e ela, aparentemente movimentaram milhões na Suíça.

Mas o que me interessa não é a corrupção, e sim o impressionante efeito de algum produto ou cirurgia no rosto da moça.

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Lembro dela dos tempos de Globo, era uma mulher bonita que mantinha o padrão da emissora: apresentadores bonitos, tranquilos e destros.

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O que Cunha tem ou fez que deixou sua esposa tão arregalada? Meu deus, que cara fará se  for presa?

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Cinco sábios judeus nos explicam porque é tudo tão ruim

Cinco sábios judeus nos explicam porque é tudo tão ruim

Coisas de férias… (fonte)

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O primeiro sábio judeu disse que é tudo tão ruim para as pessoas, porque aqui (apontando para a testa) está tudo ruim. Este foi Moisés.

O segundo sábio judeu disse que é tudo tão ruim para as pessoas, porque aqui (apontando para o coração) está tudo ruim. Este foi Cristo.

O terceiro sábio judeu disse que é tudo tão ruim para as pessoas, porque aqui (apontando para o bolso) está tudo ruim. Este foi Marx.

O quarto sábio judeu disse que é tudo tão ruim para as pessoas, porque aqui (apontando para o baixo ventre) está tudo ruim. Este foi Freud.

Mas um quinto sábio judeu disse que nem tudo é tão ruim para as pessoas, porque tudo é relativo.

Engraçado que eu contava uma piada parecida:

O século XVII foi de Shakespeare e Cervantes. O século XVIII foi de Bach. O XIX foi de Marx e Freud. O XX foi de Joyce e Einstein. O XXI… Olha, verdade, esqueci do fim da piada…

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NASA descobre planeta coberto de maconha

NASA descobre planeta coberto de maconha

Fonte: Newswatch

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A NASA anunciou esta manhã que foi descoberto um planeta completamente coberto com marijuana, algo que pegou os cientistas completamente de surpresa.

O planeta X637Z-43, descoberto pelo satélite Kepler da NASA, também seria um dos poucos planetas potencialmente habitáveis ​​de acordo com especialistas da agência, que detectaram níveis suficientes de oxigênio e nitrogênio para manter a vida humana.

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A presença de maconha em outros planetas poderia incentivar fortemente as futuras gerações a desenvolverem interesse na exploração do espaço, acreditam alguns especialistas.

“Nós sempre pensamos que os jovens não se interessam por nada, mas é falso. Os jovens amam fumar maconha”, explica David Charbonneau, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica.

“As análises de concentração de clorofila gerado pela Kepler nos levam a crer que o nível de THC nestas plantas de maconha é 3000% maior do que as plantas encontradas na Terra. Se isso não motivar os jovens a explorarem o espaço, eu não sei o que irá”, admite o especialista, claramente entusiasmado.

“Independentemente disso, a maconha, sem dúvida, será um recurso valioso e indispensável para viagens interestelares; afinal, são viagens muito longas”, o cientista admite, com realismo.

Desde a descoberta, a NASA lançou uma campanha em mídias sociais para nomear o novo planeta e até agora, o nome de Bob Marley assumiu a liderança, com mais de 2.094.367 votos no momento do presente relatório.

Agora vai começar a verdadeira corrida espacial.

Tradução livre de Milton Ribeiro.

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Meu primeiro toque retal

Meu primeiro toque retal

toque retalPisando a linha do vulgar, sem jamais ultrapassá-la.

Foi no início dos anos 90. Repentinamente, eu passei a sentir fortes dores. Não conseguia sentar direito, era obrigado a sentar de lado, levantar da cama exigia um esforço de rolamento especial, qualquer caminhada de uma quadra era difícil e ir aos pés era algo indizivelmente desagradável e penoso. O alívio só vinha mesmo se eu ficasse deitado de bruços.

Meu pai logo fez o diagnóstico: era uma crise hemorroidária. Vocês sabiam que por culpa de suas hemorróidas Napoleão ficou impedido de montar em seu cavalo e que, para aliviar as dores, ele teria ficado por horas e horas em posição fetal, ou genupeitoral, perdendo com isso tempo precioso para aplicar sua estratégia militar em Waterloo? Vocês sabiam que essa posição acabou conhecida como “a posição em que Napoleão perdeu a guerra”? Vocês sabiam que tal posição apenas agrava o problema? Pois é. Resolvi marcar uma hora no proctologista. Perguntei a uma amiga médica o nome de um. Ela me disse:

— Vai no Ignácio Mallmann. É muito bom.

Confesso que queria evitar, mas a dor era violenta e persistente.

— Sabe qual é o apelido do Ignácio?

— Não — respondi.

— É tala larga… Ele tem mãos grandes!

Arrã. Engraçadinha. Fui perguntar para minha irmã, que também é médica e ela confirmou que Ignácio era excelente médico.

— Diziam que ele era apaixonado pela M., mas não deu certo.

Eu não estava nada preocupado com a vida sexual do Dr. Ignácio… Ou deveria?

— Ele é muito hábil. O apelido dele é Paganini.

Sempre foi assim, sempre estive cercado de piadistas que não me levam a sério nem quando caminho todo torto, de lado, tentando não movimentar as pernas.

— Ah, é?

— Sim, ele é bom com dedos, além de acromegálico.

— Que interessante!

— Ele tem as mãos, os pés, o nariz e todas as extremidades gigantescas!

Ri de minha adorável irmã e marquei hora com o já lendário Ignácio. Devo ter chegado lá com ar de súplica. Contei para ele a desgraça enquanto media seus dedos. Não eram nada excepcionais e só naquele momento dei-me conta de que deveria ter ido numa doutora tamanho mignon, de delicadas e diminutas mãos. Se fosse um pouquinho inteligente, nunca escolheria um homem. Ele era simpático e eu nem por sonho falaria na sua paixão adolescente por minha amiga M. Imagina se ele pensasse nela durante o exame? Seria empalado.

Depois daquela conversinha que para mim assemelhava-se àqueles acertos que alguns fazem com as putas na janela de seus carros. Entrei no car…, digo, fui para uma salinha auxiliar onde havia uma espécie de poleiro de formato ameaçador. Logo imaginei a posição que ficaria, já a tinha visto no Kama Sutra. Olhei em volta procurando correntes, roupas de látex, chicotes ou algemas, mas era mesmo só o poleiro.

Deveria ter pedido um mordedor, mas nem pensei nisso. Tirei a roupa e fui para o poleiro ouvindo vozes do filme A Vida de Brian.

Crucifixion?

Yes, please.

Good!

Ignácio começou a rir. Eu recém tinha me empoleirado, de pernas abertas, mostrando com toda a clareza o problema para ele. Mas ele estava rindo de pena.

— Nossa, deve estar doendo muito. É aparente e está muito inchada. Dá para ver daqui.

Não sei a quantos metros ele estava de mim, mas achei que, já que era visível a olho nu, podíamos encerrar sem utilizar a luneta. Mas vocês conhecem os médicos. Como eu não estava ali pelo SUS, ele faria o serviço completo. Senti algo. Olha, a coisa doía tanto que não vou negar que a luva úmida e gelada do médico foi até agradável. O local parecia queimar. Ele disse que não era grave. Limpeza local e uns quinze meses de antiinflamatório resolveriam. Não, nada a ver com comida. Era constitucional, ou seja, a culpa era minha. Em três dias eu estaria bem.

Seu discurso era tranquilizador e eu ia pouco a pouco relaxando, entrando no clima. No clima de Waterloo. Olha, conversamos muito. Eu na posição napoleônica, ele na do Duque de Wellington. Mal sabia eu que aquelas eram as preliminares, pois, sem maior aviso, enquanto eu sustentava uma opinião qualquer, ele subitamente pontificou com tudo, ao mesmo tempo que dizia animadamente

— vamos aproveitar para dar uma olhada na tua próstata!

Não lembro se doeu muito ou não, só sei que pensei

— que merda, esse cara está me enrabando!

E acho que pus as mãos no rosto em gesto de absoluto pasmo. Minha honra, meu reto antes inexpugnável! Ele ainda falava, agora dizendo maravilhas de minha próstata, tão pequenininha em comparação a seu dedo. Eu devia ser muito bonito por dentro pois seu entusiasmo era realmente contagiante, se houvesse por ali alguém a fim de contágio. O exame finalizou como finalizamos qualquer ato sexual, com a retirada do dito cujo.

Após a curra, podia vestir-me, mas havia um problema. Eu ficara sem graça, meu rosto deixara de se mexer e a fala tornara-se monocórdica. Passei a responder a tudo sem sorrir, pensando porque diabos M. não curara aquele tarado em seus dias de juventude. Saí de lá direto para meu trabalho na Hewlett Packard. Sentei na minha mesa. Nem sentia mais dor. Ou não me importava mais. Foda-se… quero dizer… Ah, sei lá. Olhei para o lado e disse para meu amigo Dario:

— Porra, Dario, fui enrabado!

Quase vinte anos depois, no ano de 2007, durante a festa de aniversário do Dario, estávamos numa situação em que faríamos qualquer bafômetro acender a luz vermelha a cinquenta metros. E ainda havia aquele narguilé… Bom, o fato é que tínhamos nadado num mar de espumante da melhor qualidade. Repentinamente, o Dario olhou para mim e deu uma trovejante gargalhada. Não sei por quê, adivinhei na hora o motivo. E ele começou a contar para TODOS minha reação ao Dr. Ignácio Mallmann e, pior, confessou que rira alto quando fizera seu primeiro exame de toque retal. Por quê?

Ora, porque lembrara de minha cara ao chegar na HP.

Podemos, todos nós, fazer suposições sobre o que o médico dele pensa de uma pessoa que dá risadas durante o ato, digo, exame, mas não explicito as minhas em respeito a um grande amigo.

Dedicado ao Dario. Abaixo, uma foto muito bonita de seu casamento.

Obs.: Ignácio Mallmann é excelente médico e espero que, se ele vier um dia aqui, perdoe-me a brincadeira. Afinal, o primeiro a gente nunca esquece.

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O papel de Pinky e Cérebro na fundação do Sul21

O papel de Pinky e Cérebro na fundação do Sul21

É tudo equívoco, nem eu nem a Carmen Crochemore fundamos o Sul21. Mas ficou legal, né?

(Desenho de Carlos Latuff durante nossa festa de 5 anos, feito na parte de trás de uma comanda do NB Steak).

Guilherme Santos / Sul21
Guilherme Santos / Sul21

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Cantadas infalíveis

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Também preciso me encontrar

Também preciso me encontrar
René Magritte, Le Double secret (1927)
René Magritte, Le Double Secret (1927)

Ontem, ouvi uma menina dizer que estava procurando a si mesma, que tinha que se encontrar. Eu estava olhando para ela. Parecia inteira. E se ela já estivesse dentro de si mesma? Onde teria se perdido? E se ela se encontrar e não se reconhecer? E se estiver dividida? E se não gostar do encontro? E se, quando chegar, já tiver ido embora?

Ai, meu deus, que nervoso.

Logo depois, tive uma experiência metafísica durante minha corrida noturna. Quando ia em direção a uma luminária da Vasco da Gama, uma sombra formava-se cada vez mais forte atrás de mim, aproximava-se e, por momentos, eu me encontrava. Quando passava a luminária, via a mesma sombra, agora na minha frente, mas alongando-se e ficando cada vez mais fraca. Corria atrás dela, mas quanto mais eu corria mais eu ficava sem mim.

Meu psicanalista remoto, o Dr. Claudio Costa, fez uma afirmativa erudita e uma pergunta curiosa. A erudição: Durante sua corrida, você teve uma experiência do mito da caverna platônica, Milton.

Só que a sombra estava no chão, e não na parede do fundo… E a pergunta: Quando “eu” falo “de mim”, somos um? 

Olha, doutor, creio que a resposta a sua pergunta é: Não, somos dois, no mínimo.

Seguindo a vida, hoje tenho vários compromissos, mas depois de ir ao advogado, tenho mais o pensar. Por exemplo, alguém sabe o que faz uma pessoa dizer que merece ovos mexidos pela manhã?

https://youtu.be/cRw8XZy1unc

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A homenagem do blog àqueles que sofrem de transtorno bipolar

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Transtorno bipolar

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Na beira da piscina ou no Beira-Rio, o Fabrício tem que se acalmar

Na beira da piscina ou no Beira-Rio, o Fabrício tem que se acalmar

Na beira da piscina…

mariza

Ou no Beira-Rio…

woman-in-white-dress-in-the-dark-water

o Fabrício tem que se acalmar.

(Fazia tempo que eu não botava algo totalmente sem sentido no blog. Tava com saudades).

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