Porque hoje é sábado, Irène Jacob

Porque hoje é sábado, Irène Jacob

Post de setembro de 2010.

Hoje, este seu blog deverá chegar aos 2 milhões de page views.

irène Jacob 1

Resolvi comemorá-los com Irène Jacob, este belo ser que…

… anda meio desaparecido de nossas retinas. Não sei o que anda fazendo, …

… nem se está revoltada com sua desaparição. Há coisas que a gente jamais esquece, …

irène Jacob 2

… coisas como A Dupla Vida de Véronique, filme de Kieslowski onde a conheci.

Irene-Jacob-Red-gate

Foi inesquecível. Vi-a mais vezes, mas a primeira surpresa foi a que se gravou com maior força.

Introvertida e estranha para o padrão de deslumbramento do star system, …

… Irène recusa convites americanos para seguir fazendo ….

… filmes franceses de baixo orçamento. Pouco fez nos States.

(Imaginem que ela recusou o papel principal de Proposta Indecente, …

irène Jacob 3

… que acabou no colo da anabolizada Demi Moore).

Nascida em 1966, aparece em alguns filmes sob o nome de Iren Zhakob, o que …

… parece ser apenas uma brincadeira.

Elegante e reservada, bela e misteriosa, …

… (e de poucas fotos) …

La-doble-vida-de-Verónica-6

… Irène é a mulher do segundo milhão.

irène Jacob 4

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Porque hoje é sábado, Veja

Porque hoje é sábado, Veja

Fui mostrar a Veja para a Juliette Binoche e a Kristin Scott Thomas. Vejam o que aconteceu.

Então procurei Juliette em particular. Déjà vu. Veja, Ju!

Mas ela não quis olhar e demonstrou de um jeitinho todo seu. Amei-a ainda mais.

Então, invadi o quarto da Kristin a qual me disse, tapando o nariz, que Veja fedia.

A politizada e inteligente Vanessa Redgrave simplesmente virou o rosto e nem viu a Veja.

A shakespeariana Kate Winslet demonstrou cansaço de Veja. “Prefiro a mídia alternativa”, suspirou cansada.

Fui embora da hostil Inglaterra indo para a mui gentil França. Irène Jacob tirou a roupa quando falei em Veja — entendera outra coisa — mas, quando soube de minha intenção, fechou os olhos, agastada.

Fiz o mesmo com Emmanuelle Béart. Ela me dispensou, horrorizada.

Pensei que a juventude sem preocupações de Laetitia Casta aceitaria ler a revista, mas ela ficou nessa posição lânguida e declarou que eu era velho demais. Fiquei ofendido.

Na Espanha, Penélope Cruz alegou dor de cabeça.

Dirigi-me à Itália, contudo Sara Tommasi não aceitou a Veja nem como revista de cabeleireiro.

Sophia Loren foi curta e grossa: “Mostre a Veja para a Alessandra Mussolini!”.

La Bellucci jogou mel nos olhos e, bem, tive de limpá-la. Gosto de mel.

Passando pela Sérvia, Ana Ivanovic mostrou-me o que faria se eu insistisse com Veja. Mal-educada!!!

Fui aos EUA em busca de gente republicana, mas Kim Basinger atalhou: “Não quero ficar mais deprimida ainda”.

Quando mostrei a Veja para a Gene Tierney, ela começou a recitar uns mantras esquisitos sobre paz e equilíbrio e seus seguranças me enxotaram.

Desci para Venezuela. Aida Yespica quis saber o que havia sobre Chávez na Veja. Observei seus seguranças atentos e nem mostrei a coisa para ela.

Sônia Braga deu-me as costas.

Voltei à Inglaterra e Helena Bonham Carter fez furos na revista com seu cigarro, enquanto eu ia ao banheiro. Desisti.

Post publicado originalmente em 15 de março de 2008

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Porque hoje é sábado, vinte tons de preto-e-branco

O grande Marcos Vasconcelos, mezzo cearense, mezzo carioca, escolheu as fotos e escreveu o texto deste PHES especial. Marcos é um pervertido que pode ser encontrado administrando a comunicação da Rede de Bibliotecas da Uerj. Atualmente, todas as tais bibliotecas apresentam curioso tom acinzentado e têm livros como o Kama Sutra, o Decamerão, Fanny Hill, 120 Dias de Sodoma, A História do Olho, A História de “O”, Teresa Filósofa e outros clássicos, tão vilipendiados.

.oOo.

Prezado Milton, não me perderei em inúteis prolegômenos, mas preciso dizer:

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não foi fácil substituí-lo no PHES. Foi cansativo.

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E me virou do avesso. Que sirva de aviso aos que virão.

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São muitas escolhas, entre elas: seguir o estilo do dono…

Anita-Ekberg-2

…ou imprimir o meu próprio?

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E que musa escolher? São tantas!

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Sem ver saída, resolvi fazer um ensaio platônico…

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(É sério, não ria.)

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…afinal, numa semana em que as mulheres foram tão aviltadas, eu quis falar não do que me encanta nelas como homem, mas o que nelas é encantador por definição.

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Por exemplo: a beleza clássica…

Charlize Theron

…e a beleza estranha.

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A juventude…

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…e a maturidade.

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A atitude…

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…e o sonho.

www.toutlecine.com

A mente…

EWBR

…e a coragem.

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A sombra…

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…e a luz.

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Porque para elas isso não é nada. E também é tudo.

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(Alicia Keys, Elizabeth Taylor, Monica Bellucci, Anita Ekberg, Mary Elizabeth Winstead, Scarlett Johansson, Jean Seberg, Halle Berry, Amy Lee, Charlize Theron, Brittany Murphy, Jennifer Lawrence, Susan Sarandon, Hayley Williams, Irène Jacob, Emma Watson, Ellen Page, Noomi Rapace, Kate Winslet e Shakira Mebarak.)

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Porque hoje é sábado, Vote Chapa 3, Convergência Colorada

Hoje tem eleição no Inter,

eleição de metade do Conselho Deliberativo.

Esse mesmo que é tão dominado pela situação do banana Giovanni Luigi,

que conseguiu reelegê-lo sem passar pelo sócio,

numa decisão que mais pareceu um GOLPE PARAGUAIO.

Logo no Inter, que sempre se ufanou de ser o mais democrático dos clubes.

Então, para que isto não se repita nunca mais.

Para evitar que um Conselho permaneça dominado por um grupo

— ainda mais por este grupo de bundinhas amantes do conchavo —

está na hora de equilibrar o jogo, trazendo novamente para o Conselho

um papel crítico, varrendo parte da claque inútil que lá se encontra.

O Conselho deve ser fiscalizador, participativo e crítico.

Deve ser formado por pessoas que conheçam mais a arquibancada e menos os

os jantares e o prestígio de apenas poder jactar-se de ser um Conselheiro

do Internacional. O Inter não merece ser gerido por quem não vai aos jogos,

nem às reuniões do Conselho. A Convergência concebeu um projeto profissional 

para o clube. Sofremos como torcedores, mas não acreditamos em soluções mágicas.

A Convergência quer seu voto hoje, pela Internet ou lá no Beira-Rio.

.oOo.

Quem são: Luize Altenhofen, Monica Bellucci, Juliette Binoche, Eva Wyrwal (Iga A), Renata Fan, Nina Mercedez, Alessandra Pinho, Alessandra Pinho, Brigitte Bardot, Juliette Binoche, Salma Hayek, Charlize Theron, Nina Mercedez, Irène Jacob, Scarlett Johansson, Mila Kunis e Luize Altenhofen.

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Delírio dialógico polifônico matinal (após longo e literário telefonema que me impediu de escrever o post)

É? Então vai ver que persigo os polifônicos…

Eu defenderia Thomas Bernhard e Cunningham numa discussão, mas seria capaz de gritar por Virginia Woolf, de me escabelar por Guimarães Rosa, de ir às vias de fato por Melville, de roubar álcool, tabaco e papel para Faulkner, de rolar no chão pelo Mann de Doutor Fausto, de ter uma convulsão por Joyce, outra por Dostoiévski, de matar e roubar por Juliette Binoche, Emmanuelle Béart, Irène Jacob ou Cécile de France e faria minuciosamente TUDO O QUE ACABO DE CITAR por Tchékov, cujas peças te mostrariam, te mostraram ou te mostrarão grandes diálogos.

Diálogos? Ih, esqueci Shakespeare e… Deixa assim.

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Porque hoje é sábado, todas

Nos arquivos

dormem quietas

as mulheres

que nosso olhar

desperta.

A fim de levarem

suspensas

nossas fantasias:

as lúbricas (ou lúdicas) (ou afetuosas) (ou loucas)

mas, sobretudo

as do sublime (e justo) (e perpétuo) (e sempiterno)

desejo

de uma vida

inexcedível.

-=-=-=-=-=-

Pela ordem, as deusas de mais um divertimento de sábado: Sophie Marceau, Sadie Frost, Brigitte Bardot, Gisele Bündchen, Ingrid Bergman, Charlize Theron, Kate Winslet, Marilyn Monroe, Monica Bellucci, Grace Kelly, Marlene Dietrich, Aishwarya Rai, Irene Jacob e Claire Forlani.

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