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  1. Latuff não é aquele cartunista antisemita que foi premiado pelo arremedo de ditador Ahmadinejad num concurso de charges que negam o holocausto judeu? Não é o cara que relativizou os ataques terroristas na redação francesa da Charlie Hebdo? Para não falar da estupidez que diz/desenha sobre a polícia brasileira. Eu teria vergonha de me aproximar de um sujeito desses.

    1. Meu caro Walner, faço questão de esclarecer alguns pontos:

      1. Carlos Latuff não é simplesmente meu amigo, é um grande amigo. Meu e de minha namorada, Elena Romanov, de sangue 100% judeu. É de conhecimento dele, claro. Até comentam e brincam com fato.

      2. Obviamente, ele não é antissemita, é antissionista (se é assim que se escreve…).

      3. Latuff tem enorme conhecimento de história. Jamais negou o holocausto judeu e já me explicou diversos holocaustos esquecidos pela história, tal como ela é contada pelos vencedores.

      4. Muita gente relativizou o ataque à Charlie Hebdo. Até eu fui criticado ao dizer que o humor da revista é chulo e infantil, como o de crianças que riem de piadas que falam em cocô. Não lembro da opinião do Latuff.

      5. Latuff diz que a polícia é violenta e arbitrária. É fato inegável. Basta ver as estatísticas mundiais e compará-las com as brasileiras.

      6. Não tenho nenhuma vergonha de me aproximar de Latuff. Sinto-me honrado por sua amizade.

  2. Só posso enxergar cinismo em quem escreve uma boçalidade absurda em relação à morte do casal de policiais de São Paulo. Vc sabe do que estou falando.
    Ademais, um apologista da violência, defensor do misógino e antisemita Hamas, notoriamente conhecido pela sua intolerância e ódio a cultura ocidental, apoiador – com o típico relativismo moral das esquerdas – do banditismo islâmico. Gente como o Sr. Latuff acha ruim a liberdade de expressão, como restou comprovado em suas infelizes opiniões sobre o ataque terrorista francês. Sinta-se honrado, Sr. Milton, de ser seu amigo deste rapaz.

    1. Realmente, tu tens toda a razão, desculpa. Isso aqui, pois exemplo, deve ter escapado sem querer para o perfil do Latuff no Face:

      “A antiga cidade de Palmyra, na Síria, declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO, caiu nas mãos dos celerados do Estado (pseudo) Islâmico, que tem como prática comum a destruição de sítios arqueológicos”.

      https://www.facebook.com/photo.php?fbid=514168045388484&set=a.167836366688322.37004.100003858796537&type=1&theater

      Ah, e isso aqui é uma mentira, claro. A polícia é querida:
      http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2015/05/22/the-new-york-times-a-aceitacao-do-horror-em-mortes-cometidas-pela-policia-do-brasil/

      Bem, é o seguinte: chega deste discurso-do-ódio-tipo-van-hattem. Se ocorrer, tua próxima resposta será deletada. O blog tem proprietário e ele faz o que bem entende.

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