Atrás do balcão da Bamboletras (XXI)

Ninguém está calmo, ninguém está prevendo um futuro brilhante. Eu só penso em sobreviver, eu e a Bamboletras. Estamos trabalhando em regime de tele entrega e correndo bastante. É uma novidade pra nós.

Pois hoje eu pensei que tivesse enlouquecido. Passei na frente do servidor e ele, sem ter ninguém a operá-lo, estava respondendo sozinho a um e-mail de uma editora. E respondia com lógica e educação. O cursor se mexia, fazia copiar/colar e escrevia com sintaxe perfeita sem ninguém sentado na frente do teclado e do monitor.

Estava pensando em sair correndo ou em telefonar pro Robson Pereira, pra Lucia Serrano Pereira, pro Julio Conte, pra Larissa Bacelete, pro Claudio Costa ou pra Vera Rodrigues pedindo uma hora, quando lembrei que uma de nossas funcionárias estava trabalhando em home office através do AnyDesk.

Qual é a graça de morrer de susto durante a pandemia?

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