Coisas que o Bernardo esquece num reles pen drive

Coisas que o Bernardo esquece num reles pen drive

Sei, fotógrafos tiram muitas fotografias. Então, eu olho o conteúdo de um velho pen drive e encontro uma série de ótimas fotos do meu filho Bernardo Jardim Ribeiro, todas do Lado B do Centro de Porto Alegre.

Há mais, sobre outros temas, mostro pra vocês qualquer dia desses.

Para vê-las em tamanho maior, basta clicar sobre cada uma delas.

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Três fotos

Três fotos

Esta é minha foto preferida de infância. Meu pai escreveu atrás dela: 31 de julho de 1965. Então, era aniversário de 13 anos de minha irmã Iracema Gonçalves e eu tinha sete, quase oito anos. O filhote era o Rex, que viveu 18 anos, me suportando até meus 23 anos.

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Os dois apaixonados abaixo somos eu e minha mãe, a Dra. Maria Luiza. Como confio na minha memória, não lembro de que ano é a foto, mas acho que eu estou na faixa dos 30 e ela na dos 60, pois ela tinha exatamente 30 anos a mais do que eu.

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A terceira é de 2002, foi tirada por Bernardo Jardim Ribeiro, em pé, sobre uma cama da Pousada Don Giovanni, de Bento Gonçalves. Chovia muito, estava quase zero grau e a gente tinha que inventar coisas para passar o tempo. Essa pousada é o máximo. Indico a todos.

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Porque hoje é sábado, assista a um Grande Clássico com Milton Ribeiro

Porque hoje é sábado, assista a um Grande Clássico com Milton Ribeiro

Milton Ribeiro faz tudo por você. Primeiro, ele mostra o cartaz do filme.

Sim, Janela Indiscreta! Então, ele pega sua mão, você entra e… Silêncio, vai começar!

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L.B. “Jeff” Jeffries: I get myself half killed for you and you reward me by stealing my assignments.

Gunderson: I didn’t ask you to stand in the middle of that automobile racetrack.

Tradução: L.B. “Jeff” Jeffries: Eu me peguei metade morto e ganhei de prêmio um pé quebrado, porra. Gunderson: Eu não perguntei se tu precisavas ficar no meio da pista bem na frente do automóvel.

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Gunderson: It’s about time you got married, before you turn into a lonesome and bitter old man. Jeff: Yeah, can’t you just see me, rushing home to a hot apartment to listen to the automatic laundry and the electric dishwasher and the garbage disposal and the nagging wife… Gunderson: Jeff, wives don’t nag anymore. They discuss. Jeff: Oh, is that so, is that so? Well, maybe in the high-rent district they discuss. In my neighborhood they still nag.

Tradução: Gunderson: É sobre o tempo que não comes ninguém, quem não come ninguém acaba como o Reinaldo Azevedo. Jeff: Sim, como você e os justos da veja. Não quero que minha libido ouça a Grace Kelly dizer automaticamente “Querido, leva o lixo na rua?”. Gunderson: Mulheres não discutem, elas mandam, porra. Jeff: E se tomam uma porrada a discussão acaba com eles na Delegacia da Mulher. E na minha vizinhança ainda, né?

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Jeff’s rear window characters:

Tradução: Os caracteres da janela do Windows de Jeff:

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Miss Torso, the ballet dancer

Tradução: Uma dançarina gostosa que vai se apaixonar por um baixinho.

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Mr. Lars Thorwald and his nagging wife

Tradução: O vizinho assassino com a esposa entrevada, né?

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the newly-wed… all of which comment on Jeff-Lisa relationship or reflect its possible future

Tradução: Os recém-casados fofos… Que ficarão todo o tempo fazendo aquilo que Lisa (Grace Kelly) quer fazer com Jeff (James Stewart), apesar de ele só quer saber de fotografia e de coçar o pé.

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Stella: Look, Mr. Jeffries, I’m not an educated woman, but I can tell you one thing. When a man and woman see each other and like each other, they oughta come together–wham!–like a couple of taxis on Broadway, and not sit around analyzing each other like two specimens in a bottle. Jeff: There’s an intelligent way to approach marriage. Stella: Intelligence! Nothing has caused the human race so much touble as intelligence. Ha, modern marriage! Jeff: Now we’ve progressed emotionally. Stella: Baloney! Once, it was see somebody, get excited, get married. Now, it’s read a lot of books, fence with a lot of four-syllable words, psychoanalyze each other until you can’t tell the difference between a petting party and a civil service exam.

Tradução: — Eu não sou educada, por isso quero ver sexo neste filme e não masturbações sobre vizinhos. — O casamento é um jeito inteligente de acabar com o sexo. — Inteligência. Os sionistas são mais educados e inteligentes e olha o que eles fazem na Palestina. — Eles são mais desenvolvidos. — Por isso que fodem com os coitados. Ficam excitados. Depois vão para um psicanalista ou um rabino e não sabem mais a diferença entre uma exposição de filhotes e um exame para entrar a serviço do exército.

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Lisa…

Tradução: Que fotografia, que nada…

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Carol…

Tradução: Quero é te lamber inteirinho…

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Um Mercado Público sem fiscalização a 30 metros da Prefeitura

“Para Fortunati, Porto Alegre não está preparada para combater grandes incêndios”. OK. E a Prefeitura de Porto Alegre está preparada para fiscalizar obras a 30 metros de distância da prefeitura em um prédio, sob sua responsabilidade e sem PPCI há seis anos? Roto falando do esfarrapado?

Fernando Guimarães, no Facebook

Ontem, o Mercado Público de Porto Alegre foi atingido por um incêndio. Desde a minha infância, época em que ele estava mais para um pardieiro, sou usuário do local. A Banca 40, a salada de fruta com nata, o Gambrinus, o Sayuri que eu e minha filha adoramos, as iguarias daquela banca dos vinhos que sempre esqueço o nome — mas nunca de ir lá –, o Café do Mercado, a Tainha na Telha, mais um monte de cafés no lado de fora, as rações para animais, os peixes, a Japesca, sua temaqueria, as casas de religiões africanas, os chás, as ervas, tudo está lá reunido. Difícil sair do Mercado de mãos vazias ou sem algo no bucho.

Também é um local popular, cercado de terminais de ônibus, bem no centro de Porto Alegre. E bem ao lado da prefeitura. Então, bem ao lado da prefeitura, repito, no Centro Histórico de Porto Alegre, tínhamos um prédio histórico e útil, querido da cidade e muito frequentado. Só que o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) do Mercado Público estava vencido há seis anos, há uma gestão e meia. E muita gente devia saber. Faz um mês a Band avisou que os extintores de incêndio, por exemplo, estavam sem vistoria de segurança há pelo menos dez meses e que a prefeitura voltava a prometer uma inspeção. Ontem, pouco adiantariam os extintores internos, mas e o PPCI? Será que a Kiss não funcionou como lição?

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O uso das fotos de Aécio Neves bêbado

O uso das fotos de Aécio Neves bêbado
Marcelo Camargo / ABr
Marcelo Camargo / ABr

Eu também detesto o Aécio Neves, mas acho um saco esse negócio dos sites e blogs de esquerda mostrarem-no sempre naquela série de fotos e vídeo em que ele aparece bêbado, com amigos. A insistente exposição das imagens equivale a utilizar um argumento moralista da pior espécie. Aécio é alcoolista? Claro que não. Eu sei que, se alguém pegar o Lula bêbado — e pode pegar — vai ser a maior baixaria. Mas este tipo de instrumento deve ser riscado da política. E gostaria que tomássemos um passo contra a baixaria. Temos fotos de Aécio bêbado? Temos. São informativas? Não. São criminosas ou reveladoras de algum ilícito? Não. Então têm tudo para ser intimidade, vida pessoal. Read More

1º de fevereiro: Roma e uma pequena aventura em Londres

Dia complicado e cansativo, nossa! Eu e minha filha Bárbara tínhamos saído de Porto Alegre no dia 31. Neste dia tivemos que chegar ao aeroporto cedo, muito cedo, a pedido da Casamundi. Acho que foi excesso de zelo, mas tudo bem, melhor o excesso do que a falta. De Porto Alegre, fomos ao Rio de Janeiro e de lá saímos para Roma pela Alitalia. Não é que estivesse quente dentro do avião, é que era o verdadeiro inferno. A Bárbara mal dormiu, eu consegui umas duas horas de sono. Queria tirar a camiseta que usava e ficar sem camisa, mas temia que aqueles italianos — incrivelmente de terno — me jogassem para fora do avião.

Chegamos a Roma 40 minutos antes do horário previsto. E demos graças ao Diabo pela franquia destes preciosos minutos. A sugestão de pegarmos o serviço de ônibus da TerraVision revelou-se sensacional. Pegamos o ônibus antes do previsto e a viagem de Fiumicino a Roma foi absolutamente rápida e confortável. Chegamos a Cidade Eterna pelas 8h da manhã e, talvez pela raiva pela péssima noite, resolvemos fazer um turismo doido. Saímos do terminal de ônibus da via Marsala e decidimos: vamos fazer todos os principais monumentos a pé. E começamos a infantaria: Coliseu, Piazza Navona, Fontana de Trevi, Panteon, Vittorio Emmanuelle (aquela máquina de escrever horrível) e ainda fomos ao Musei Capitolini, que eu desconhecia e ao qual fui indicado pela Bárbara. Valeu muito a pena.

O resultado de alguns quilômetros de caminhada e de alguns equívocos de percurso, mais a noite mal dormida, foi um enorme cansaço. Além disso, a Babi estava com as pernas doloridas e eu com dor nos pés… Mas chegamos de volta à via Marsala e depois ao aeroporto de Fiumicino. O voo para Londres — novamente pela Alitalia — foi também a uma temperatura de banho, mas sem água.

Londres começou com uma missão ao estilo 007, só que jamais a imaginávamos. Chegamos no horário previsto das 23h05, mas a imigração, as malas e o enorme aeroporto fizeram com que nós ficássemos liberados quase à meia-noite. Quando perguntei pelo serviço de trem que nos levaria a Paddington Station, fiquei sabendo que este não existia mais, mas que poderia ir a Earl`s Court, local de nosso hotel, de modo muito mais tranquilo, pelo metrô, que aqui é chamado simpaticamente de Underground para diferenciar dos outros trens. Melhor ainda, não? Claro, só que eram 23h57 e o último trem sairia de Heathrow às 24h. Até agora não sei como conseguimos correr até o guichê automático — pois não havia mais atendentes na estação –, enfiamos o cartão Diners na máquina que cuspiu duas passagens e entramos a tempo no trem. Não sei. Só sei que um funcionário do metrô se compadeceu de nós e não apenas operou o equipamento como abriu todas as cancelas até a porta do trem. Isto é, compramos as passagens, mas não as utilizamos. Sim, estamos entre polite, and very good people. Se não fosse a política externa deles…

Então, aí vai a nossa segunda dica — a primeira foi a TerraVision: nunca chegue tão tarde a Londres, a não ser que queira gastar os tubos com um táxi de Heathrow até a cidade.

A 1h da madrugada estávamos chegando ao fim de nossa longa viagem: entrando no easyHotel, hotelzinho de quartos diminutos, mas de preço muito bom, daqui em Earl`s Court. Olha, nunca um banho foi tão libertador.

A Bárbara ornamentada por uma lasca de Coliseu.
As lojas de moda eclesiástica. Presenteie seu padre preferido.
Essa foto deu certo, né? É do teto do Panteon.
O Panteon por fora.
Jornalismo Sul21; protesto dos funcionários da RAI. Eles estão amordaçados, mas um deles ainda fala.
E como!
Sem Anita Ekberg e com demasiada luz.
O que é IMU?
Olhei, olhei e não sei como o cara fica ali. Não há fios, nada.

Sérgio Cabral sanciona a Lei Myrian Rios, "da moral e dos bons costumes"

No ano passado, a ex-atriz e atual deputada pelo PSD Myrian Rios, declarou que jamais contrataria homossexuais ou pedófilos para trabalharem com ela… Agora, ela criou uma lei retórica e patética, sem nenhuma chance de ser aplicável seriamente. A coisa não pode ser mais vaga: a lei promoverá o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família, da escola e da comunidade “como um todo”. Será posta em prática através de parcerias com as prefeituras e a sociedade civil.

O que eu gostaria de saber é onde devemos guardar essas revistas agora, após a promulgação da lei. Vão nos prender?

Depois de sua fase hardcore, a santa criatura já fez várias tentativas de santificação. Primeiro, esteve casada com o Papai Noel  Roberto Carlos por onze anos.

Não deu certo. Então ela passou a frequentar a Renovação Carismática da Igreja Católica. Myrian foi uma eficiente crédula. Conseguiu aprovar uma emenda orçamentária que destinava R$ 5 milhões à Jornada Mundial da Juventude, um evento católico.

Mas não deu certo. Hoje é evangélica e vai aos cultos da Igreja Internacional da Graça de Deus, em Copacabana, zona sul do Rio. “Tenho fome de entender a Bíblia.”

Acho que também não está dando certo. Não deve estar conseguindo entender a Bíblia, apesar do texto fácil.

Então, hoje enche o nosso saco. E eu, que pensava que a cidadania e os valores éticos não surgiam por meio de leis? E eu, que pensava que o estado devia ser laico?

Letras repetidas que são obsessões deste blog: MM e JJ

Duas fotos belíssimas de figurinhas muito conhecidas de meus sete leitores, pois muito amadas pelo dono do blog: Marilyn Monroe e James Joyce. MM é a mais fotogênica das mulheres e a cara de dúvida-com-o-dedo-na-boca de JJ é uma homenagem discretamente cruel e altamente simpática ao aniversário de sua morte. JJ faleceu em 13 de janeiro de 1941. Clique para ampliaras fotos.

Carlinhos Cachoeira e Andressa Mendonça em lua de mel

Solto por um habeas corpus, Carlinhos Cachoeira foi fotografado neste fim de semana  viajando com a mulher, Andressa Mendonça (centro). O casal curtia a lua de mel na Bahia, hospedado no resort Kiaroa em Taipús de Fora, na praia da Península de Maraú. O empresário foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Abaixo… não estaria ele pautando a revista Veja pelo telefone?

Quem pagar R$ 100 mil, leva Andressa Mendonça Cachoeira em prisão domiciliar

Andressa Mendonça foi detida sob suspeita de tentar corromper um juiz.

Há pessoas verdadeiramente profissionais neste mundo!

Para piorar a coisa, o escritório do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos…

… decidiu deixar a defesa do marido de Andressa, o ridículo Carlinhos Cachoeira.

Para ser libertada (oh!), Andressa deverá pagar R$ 100 mil de fiança em dinheiro.

Porém, se alguém pagar 34 mil e deixar dois pré-datados de 33 mil cada um, …

poderá levá-la em prisão domiciliar. Olha, gente, eu não tenho essa grana, …

… mas não acredito que faltarão candidatos.

Dizem que um empresário ligado à Abril e à revista Veja,

fará seu lance em dinheiro na Justiça. Aguardem!

Cris Kirchner, a MILF preferida da redação

MILF é uma sigla criada sabe-se lá onde que significa “Mom I’d Like To Fuck” (“Mãe que eu gostaria de foder”), e refere-se, obviamente, ao sexo com mulheres de idade suficiente para serem mães de seus parceiros. O pessoal aqui na redação é jovem e tem certa admiração pela viúva e presidente argentina Cristina Kirchner, 59. Principalmente pela viúva.

Hoje pela manhã, vi a jornalista Miriam Leitão, non-MILF, se rasgando de ódio pela nacionalização da petrolífera YPF. Era engraçado, muito engraçado e eu ri, pois até parecia que ela tinha alguma participação societária no Clarín, tal o ódio e ironia que destilava. Alguns jornalistas are overacting — desculpem, não me ocorreu nada melhor — seus patrões. Era por demais engraçado e agora, quando fui tomar café, lembrei da jornalista se rasgando. A forma escolhida por Miriam foi a de desqualificar Cris K dizendo que ela era dominada por seu filho “preferido” Maximo, 34, que trouxe para o governo  uma equipe de economistas ligada ao vice-ministro da economia, Axel Kicillof, 40. Seriam  um bando de malucos perigosos, ladrões e estatizantes, reunidos sob o nome de “La Campora”.

Olha, estou neste mundo há 54 anos e passei boa parte deles estudando as mulheres com relativo insucesso. Acho que posso dizer, assim de longe, que Cris é uma mulher que ouve, mas faz o que acha melhor, sem deixar-se dominar por ninguém, nem pelos os rapazes da redação, que são homenageados a seguir:

Imagens do casamento de hoje (com o boquete real)

Como se todas as questões estivessem resolvidas e bem postas, hoje pela manhã o mundo esteve com os olhos voltados a um casamento na Inglaterra. Kate Middleton, uma plebeia, transformou-se em Sua Alteza Real e ambos — ela e o príncipe William, filho de Charles e Diana — nos novos duques de Cambridge. A noiva vestia um vestido Alexander McQueen, segredo mantido até o momento em que a noiva entrou no carro, minutos antes de se dirigir à Abadia de Westminster.

A surpresa foi a extrema simplicidade do vestido branco, o qual fora tema de inacreditáveis e acaloradas discussões desde o anúncio formal do noivado. Comentaristas viram nele um encontro feliz entre a modernidade da Casa McQueen e a sobriedade que se esperaria de alguém sem ascendência nobre, mas que estava chegando lá. Simbolicamente, o vestido homenageou o trabalho artesanal britânico com aplicações de renda feitas à mão pelos alunos da Royal School of Needlework.

O Príncipe William chegou à Abadia de Westminster no seu uniforme de gala da Guarda Irlandesa cerca de meia hora antes da cerimônia com a finalidade de cumprimentar os convidados e as muitas pessoas que aguardavam junto da Abadia. Entre os convidados, os mais aplaudidos foram os plebeus David e Victoria Beckham, assim como o cantor Elton John.

Depois de uma cerimônia com 1900 convidados e já com o título de Duques de Cambridge, os noivos saíram em carro aberto e foram saudar o público em frente ao Palácio de Buckingham.

Abaixo, fotos do conto de fadas:

Kate Middleton chega à Abadia de Westminster
Kate Middleton chega à Abadia de Westminster
Acena para a multidão
Ainda acenando...
Ela finalmente desiste de acenar e recolhe a mão
e
David e Victoria Beckham
Sir Elton John
O Príncipe Charles, pai de William
As filhas de Sarah Ferguson desconhecem limites
A chegada da noiva ao altar da Abadia
Mais acenos
Acenos + sorrisos
Já casados, fora da Abadia
Kate abana para o povo, William encheu o saco
Kate e o príncipe Harry
A multidão em frente ao Palácio de Buckingham
O primeiro beijo real -- após o casamento
O casal observa o show aéreo
Cumprindo ritual milenar, Kate Middleton paga o boquete durante a cerimônia (a menina ao lado engana-se, devia ter posto as mãos nos olhos, mas, sabem a curiosidade, não?)

Da vida besta

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar… as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.

CIDADEZINHA QUALQUER – Carlos Drummond de Andrade

Acho que enganei vocês. O post de ontem à tarde tinha fotos mais antigas, de outro fim de semana passado em Itapema/SC. Como vocês perguntaram sobre o hotel fazenda onde eu estava e que presumivelmente teria uma praia próxima, vou explicar como não é nada disso.

Nós — eu, minha mulher, minha filha Bárbara, meu sobrinho e meus sogros — estávamos no Hotel Fazenda Olho d`Água em Camaquã, longe do mar. O lugar é lindo, a comida é esplêndida, mas se os avós estavam lá para descansar e eu para ler e ouvir música tranquilamente, os outros queriam andar a cavalo pelos campos por horas e horas. Só que o sistema da fazenda exigia que o monitor acompanhasse os cavaleiros, que os cavalos fizessem as mesmas trilhas e tudo se tornou muito chato. Quem conhece um pouco de cavalos sabem que eles decoram os caminhos e então nem precisam ser dirigidos. É chato mesmo. A gente sobe no animal, ele identifica a programação do turno e cumpre apressadamente o circuito, louco que está para voltar à sua vida besta. No ano passado, fomos a um outro local em que as cavalgadas eram livres… Tinham prometido que o mesmo ocorreria na Olho d`Água, mas…

Mas meu sogro resolveu cair da cama de cara no chão. Chegou para tomar o café da manhã cheio de esparadrapos. Parecia um palestino vítima de estilhaços de uma bomba. Não obstante, sorria, sabedor do cessar-fogo. Estava confiante de que se equibraria sobre a cama nas noites seguintes. Parece que foi bem sucedido, mas…

Mas a comida me fez engordar. Estava fazendo um enorme esforço para diminuir minha capa de gordura. Em três semanas, tinha baixado de 80,5 Kg para 76,3. Uma odisséia esse negócio de tornar-se uma picanha menos apetitosa. Pois quatro dias de vida besta e extraordinária gastronomia foram deletérios, muito. Dona Valdirene, a cozinheira da fazenda, calibrou meus pneus em 78,8 Kg. Dois quilos e meio ganhos em honra dela.

Voltei para trabalhar, mas eles acabarão voltando antes. Hipoequinemia severa, sacam? são uns doidos.

Confiram abaixo a beleza da fazenda:


Na falta de cavalos, joga-se o ódio nas pobres bicicletas…


Não é uma grande obra, mas é surpreendente que esteja onde está.


O lado direito do hotel.


O outro lado. Incrível, não tirei fotos frontais…


Bárbara observa as possibilidades da piscina…


… que é muito boa, apesar da hipoequinemia que se alastra por seu corpo.


A buganvília.


E eu, brincando de Magritte ou Hopper. E fim.