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  1. Eu acho que o Xavi merecia esta última bola de ouro tanto quanto o Messi. Sua vitória ou a do Messi, que foi o que ocorreu, não seria de forma alguma injustiça.

    Eu sou um grande admirador do futebol do Xavi. Eu gosto de um passe bem dado tanto quanto de um drible. Aquele passe que a bola vai ultrapassando os zagueiros milimetricamente e te surpreende chegando em um atacante completamente livre.

    Milton, para mim o Barcelona é um fenômeno. Em tempos em que o Arsenal e a Inter entram em campo sem ter um único jogador inglês ou italiano, vemos o Barcelona tendo seus principais jogadores criados na base. Messi (argentino, mas criado no Barcelona), Xavi, Iniesta, Puyol, Piquet, Pedro, Bojan (croata), entre outros. É aquela história da infraestrutura e do investimento no esporte. O talento existe sim em todo lugar, o que falta é descobri-lo e dar condições para ele crescer. Já pensou o tanto de talento que o Brasil joga fora? E isso extrapola o futebol.

    Enquanto isso, vamos levar o Josué para a Copa. Abraço Milton!

    1. Concordo inteiramente.

      Pô, Mateus, tu escreves um texto tão legal, cheio de bons argumentos, etc., e acaba com o Josué? Josué é uma bosta.

      Acho que o Dunga podia me levar. Merda por merda…

      :¬)))

  2. Sensacional.

    Me servia no Inter…

    Mas, é claro, a defesa do Real jogando em linha ajuda.

    Sobre o comentário muito legal do Mateus. Acho que, no caso, do Barcelona, pode haver um ingrediente político para o investimento na base. O Barça não é um clube xenófobo, longe disso, basta ver as invasões periódica e alternadas de holandeses e brasileiros que aportam no Camp Nou.

    Porém, é sabido que o Barça é um símbolo catalão. Quase faz as vezes de Seleção da Catalunha. Durante o regime franquista, o Camp Nou era o único lugar onde se podia gritar BARCELONA sem ser preso. O Real era o time de Franco e o Atlético de Madrid encarnou uma aura de oposição ao regime. O Barça encarnava uma resistência não apenas ou principalmente ideológica ao fascismo franquista. Era a resistência secular de parte dos catalães que não aceitam a dominação castelhana.

    Creio que o fato de ter tantos jogadores da base e, a maioria deles, ser mesmo catalão, pode ter um pouco a ver com isso. No ano em que a Espanha ganhou a Euro, conheci uma historiadora catalã. Dei-lhe os parabéns e ela deu de ombros dizendo que a ela, como à maioria dos catalães, importava pouco a seleção espanhola. Se bem que, disse com alguma malícia, desta vez até acompanhei porque havia muitos catalães no time titular.

    Perguntei, então, para quem torcia. Ela disse: Sempre o Barcelona.

    Foi ai que eu falei do Inter.

  3. Muito legal sua explicação Farinatti, concordo com você.

    Milton, não precisa se preocupar muito, porque o titular da vaga do Josué é o grande Gilberto Silva rsrs!

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