5 de fevereiro: Praga I

Saímos do hotel ali pelas 10h30 e voltamos às 19h30. Acho que caminhamos, subimos escadas e vimos exposições por todas as nove horas, só parando para um lanche às 14 e o jantar às 19h. E Praga tem ladeiras. Chegamos há pouco meio mortos ao hotel. Antes do Castelo de Praga, uma visita fundamental na cidade juntamente com a Ponte Carlos e a Praça do Relógio Astronômico, resolvemos fazer um enorme passeio a pé, como já disse. Nenhum arrependimento.

Fomos da Ponte Carlos ao Rudolfinum, depois para a Praça da Cidade Velha com seu Relógio Astronômico, daí fomos ao Museu do Comunismo e para a Praça de São Venceslau, descesmos a rua e nos perdemos, o que parece ser bom negócio nesta cidade linda, caminhamos longamente pela beira do Moldávia sob um frio de rachar, observando cada ponte e acabanos no Museu Medieval de Instrumentos de Tortura… Vimos mais coisas que seria impossível de citar e algumas de nossas fotos estão abaixo.

Hoje, foram 100 fotos minhas e outro tanto da Babi. Sem muito tempo para escolher, selecionei as que me pareceram as melhores à primeira vista.

As fotos da Ponte Carlos, um dos lugares mais belos que já vi, são injustas. Deixo então apenas uma amostra de uma das dezenas de esculturas presentes junto de seus muros. Se Praga fosse somente a Ponte Carlos, já teria valido a pena, mas é muito mais.
Os pedintes de Praga são de grande pungência. Ajoelham-se, não mostram o rosto, ficam na posição da foto. Todos eles. Não são muitos, mas são sempre assim. São a imagem da humilhação.
O incrível Relógio Astronômico.
Foto tirada do alto da Torre do Relógio. Cidade feia, não?
Bárbara observa o porvir para o qual Lênin aponta.
Mas parece um pouco desconfiada.
Agora ninguém ganha de mim no quesito “fotos comunistas”. Tenho muitas!
Ironicamente, o Museu do Comunismo fica sobre um McDonalds e um Cassino, no primeiro andar.
Olha, aqui em Praga tocam Villa-Lobos… Será que seus herdeiros, tão cônscios na não divulgação da obra do mestre, sabem disso?
Sei lá, gostei desta esquina em frente do Teatro Rudolfinum.
Então a Babi se virou e fotografou um palhaço na escadaria do Teatro.
Este é um Museu de três andares repletos de instrumentos de tortura.
Tudo feito em nome de Deus, com fantástica imaginação. Tanto que já sei com o que vou sonhar hoje. IMPRESSIONANTE.
O aspecto de uma ruela próxima ao Museu Kafka.
Estátua ao lado de um certo Teatro de Praga. Ali, ocorreu a estreia de uma das maiores obra-primas que a humanidade possui:
Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto de Lorenzo da Ponte.
E, para finalizar, nossa volta ao hotel através da Ponte Carlos, claro.

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