Cine Teatro Presidente: um e-mail do jornalista Geraldo Hasse

presidenteBuenas, Milton: envio uma atualização para seu inventário dos cinemas de Porto Alegre.

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Fechado há dois anos, quando saiu dali uma igreja evangélica que o locava, o ex-Cine Presidente está despejando na sarjeta da Av. Benjamin Constant, 1773, as pastilhas de sua bela fachada. No imagem em anexo (abaixo), uma amostra das pecinhas de cerâmica que emolduram os murais (na verdade, paredais) do prédio dos anos 1960, cuja arquitetura foi claramente influenciada pela construção de Brasília.

Um abraço, Geraldo Hasse.

Imagem (24)

3 comments / Add your comment below

  1. Outra para a crônica do fim do Presidente. O espetáculo que nunca aconteceu. Um lendário show de Dizzy Gillespie e Hemeto Paschoal, cancelado por que o produtor foi preso, depois de engolir umas pedras numa loja que se chamava, ao que lembro, A Rocha. Vinham de Buenos Aires. havíamos hackeado o teatro, com um gravador de rolo oculto para gravar o encontro antológico. Nosso consolo foi que os músicos das duas bandas queriam tocar e acabaram a noite no também lendário Big Som, na Cidade Baixa. Só Dizzy não foi lá. Noite memorável. Das melhores jams que rolaram na gloriosa casa noturna. Anos depois, quando a viúva do baterista que era proprietário do Big Som o transformou no Carinhoso (uma casa de samba), acabaram com os tijolos autografados por gente como Hermeto e Mingus, entre outros.

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