Pink Floyd, The Dark Side of the Moon

Eu ouço quase só música erudita, mas não desconheço o popular e inclusive já fui considerado um bom cantor amador em rodas de samba e bossa nova…

Esta introdução bastante boba é para dizer que não moro num castelo, que tenho em vinil quase toda a bossa nova até os anos 70, mais o samba e o jazz. E que ouvi muito rock, desde o mais básico até o progressivo — sim, já fui jovem, muito jovem.

Só que hoje tenho uma severa avaliação do “rock progressivo”. Tenho fortes argumentos para preferir as canções “mais simples” (estas aspas deveriam estar em negrito).

Só que não dá para discutir que “The Dark Side of the Moon” é um disco maravilhoso. Ele completa 50 anos em 1º de março. Comprei o vinil em 73 — tinha 16 anos — e ele ainda está comigo e em perfeito estado.

Aliás, tenho dificuldade em classificar o disco como progressivo. Não há exibição técnica, megalomania, encheção de linguiça e, principalmente, a coisa soa naturalmente não sinfônica. Talvez tenha sido este fato que tornou o grupo impermeável ao desgaste que ocorreu com outros como Yes e Genesis, só para citar dois.

E as letras também são de bom gosto, falando de loucura, cobiça, velhice, etc. Gosto muito.

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