1971, o melhor ano do Rock

1971, o melhor ano do Rock

Who`s NextHoje, minha praia são os eruditos, mas em 1971 tinha de 13 para 14 anos e estava atento a tudo o que acontecia na música que ouvia — a MPB e o rock. Dando uma olhada nos lançamentos daquele ano, vejo muito daquilo que é ouvido e reverenciado até hoje, mesmo que tenham passado 45 anos. A lista reduzida que deixo para vocês logo após a imagem da capa do Led Zeppelin IV é impressionante. É complicado vencer 1971, um ano acachapante em que — reduzindo ainda mais a lista — foram produzidas coisas como Led Zeppelin IV, Who`s Next?, Aqualung, Tapestry, L. A. Woman, American Pie e Fragile. Talvez Baba O’Reilly tenha sido a melhor gravação do melhor ano da história das gravações, não? Este post foi suscitado pelo lançamento de Never a Dull Moment: Rock’s Golden Year (Nenhum Momento Chato: o Ano de Ouro do Rock) do crítico inglês David Hepworth.

Abaixo, a lista reduzida, repito.

Led Zeppelin IVParanoid — Black Sabbath
Pearl — Janis Joplin
Tapestry — Carole King
Aqualung — Jethro Tull
Sticky Fingers — Rolling Stones
L.A. Woman — The Doors
Blue — Joni Mitchell
American Pie — Don McLean
Ram — Paul McCartney
Who’s Next — The Who
Tarkus — Emerson, Lake & Palmer
Meddle — Pink Floyd
At Fillmore East — The Allman Brothers
Nursery Crime, Genesis
Electric Warrior — T. Rex
Fireball — Deep Purple
Imagine — John Lennon
Led Zeppelin IV — Led Zeppelin
The Concert for Bangladesh — George Harrison, Eric Clapton e outros
Killer — Alice Cooper
Fragile — Yes
Hunky Dory — David Bowie

tapestry

 

The Day the Music Died e outras duas de Don McLean

Pois é, hoje vamos de rock. A canção American Pie (1971), de Don McLean, era algo bonitinho e cheio de referências das quais eu mais ou menos me dava conta quando ouvia seus mais de oito minutos. Porém, esta semana, meu colega de trabalho Igor Natusch me mostrou um vídeo onde tudo o que é citado na música é explicado. Vale a pena.

Abaixo, para quem se interessar, está toda a letra de American Pie.

E agora um roquezinho bem legal de que gostava muito na minha adolescência. Dreidel (a máquina lembra o Colégio Júlio de Castilhos, onde estudei; havia uma dessas lá):

E outra canção estupenda do olvidado McLean, esta em homenagem a Van Gogh, Vincent: