O nome que ganhamos é pura sorte. Ou azar

Eu e Elena estávamos falando sobre os nomes exclusivos de algumas pessoas, como nossas queridas amigas Veronih e Nikelen, quando lembrei que meu nome — Milton Luiz — é uma junção do nome do meu pai, Milton, e do de minha mãe, Maria Luiza.

(Meu pai me contou que meu nome foi Roberto por algumas horas, mas então um amigo dele disse que Ro-Ber-To eram as primeiras silabas das 3 capitais do fascismo na 2ª Guerra, Roma, Berlim e Tóquio. Aí, um novo nome teve que ser arranjado às pressas. Bem, se não é verdade, garanto-lhes que é uma boa história para ser contada em bares. Ah, saudades dos bares!).

Então a Elena me contou que tinha uma tia chamada Marlena, um nome estranho na Bielorrússia. Era o resultado de uma junção de Marx com Lênin. E que a mãe desta Marlena, a vó Polina — aquela que cozinhava maravilhosamente –, guardava seu pouco dinheiro dentro de um livro de Lênin porque nesse se pode confiar.

OK, a Elena venceu.

 

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