Bom dia, Diego Aguirre

Bom dia, Diego Aguirre
Com o cabelo, Valdívia esconde a bola de um mexicano |Alexandre Lops
Com o cabelo, Valdívia esconde a bola de um mexicano |Alexandre Lops

Uma mui distinta senhora, amiga de anos, escreveu no inbox do Facebook que teve uma caganeira durante o segundo tempo do jogo de ontem. Uma caganeira, Aguirre. Veja o que o futebol faz com as pessoas.

Vamos para o México com uma vantagem diminuta. Sabemos que tu gostas de contra-atacar, então tens aí uns dias para armar teu time naquele estilo Peñarol-like: fechadinho, saindo de trás rapidamente. O Tigres é muito bom time. Sabe armar e defender-se, além disso, faz tudo com fluência. O time é alto e forte. Sóbis e Gignac são estupendos lá na frente. Já Nilmar parece ter sentido a parada. Sua velocidade será fundamental em Monterrey. Eles vão vir para cima, mas têm que ser punidos por nossa velocidade.

Ao final da partida, vi muita gente brocha com a vitória por escassos 2 x 1. O fato do Tigres ter jogado 30 minutos com 10 homens e ter não somente segurado o Inter, como também criado boas situações, deixou-nos muito incomodados no Beira-Rio. Mas, pensem bem, eu acho que jogamos demais tendo em vista os jogos imediatamente anteriores dos chamados titulares. O que me preocupa é o preparo físico. Ao final da partida, o Tigres é que parecia estar em maior número em campo. Isto pode resultar numa calamidade se pensarmos que a partida decisiva das semifinais será jogada sob os 30ºC noturnos de Monterrey. Também não entendi o ingresso de Rafael Moura. Se tínhamos 11 contra 10, não era hora de botar um centroavantão. Era hora de tocar a bola.

Mas o bom do futebol são as eventuais caganeiras, a absoluta indefinição que acaberá apenas na quarta-feira. O jogo decisivo é talhado para teu estilo, Aguirre, mas jamais diria que somos favoritos para passar. Muito pelo contrário; se passarmos, vou ficar tão agradavelmente surpreso quanto fiquei com aquele gol de Giuliano contra um Estudiantes muito superior a nós na Libertadores de 2010.

E o bom de ser colorado é ver confirmado nosso realismo nas redes sociais. Li várias pessoas dizendo que saíram do estádio com o gosto da eliminação da boca. Então, a única coisa que te peço é: surpreenda-nos, Aguirre! Boa caçada aos Tigres! Vá armado de forte marcação e fulminantes contra-ataques!

Os gols de ontem:

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Boa sorte quarta-feira, Diego Aguirre (com os gols e melhores lances de ontem)

Boa sorte quarta-feira, Diego Aguirre (com os gols e melhores lances de ontem)
Réver: Deus nãop teve nada aver com tua bela cabeçada | Foto: Alexandre Lops
Réver: Deus não teve nada a ver com tua bela cabeçada | Foto: Alexandre Lops

Réver fez seu gol e saiu agradecendo a Deus. Não sei a quem agradece quando toma gols ou perde. Mas ele, Réver, e Vitinho foram os melhores em campo na vitória do Inter contra o fraco Joinville, franco favorito ao rebaixamento neste 2015. O jogo de ontem pouco interessava, contudo está sendo usado como catalisador para o jogo contra o Tigres. É uma estratégia mística e aceitável no mundo esportivo. Sem chances no Brasileiro, só nos resta ficar fora do grupo dos cadentes, coisa que pode ser feita a qualquer momento, dada a ruindade do grupo. Fiquei feliz vendo Réver jogar bem e com força física. É nosso melhor zagueiro depois de Juan.

O que interessa mesmo é o jogo contra o Tigres na próxima quarta-feira. O departamento médico está esvaziando, mas há gente que recém voltou e que deve estar fora de ritmo de jogo. Acho que tu, Aguirre, colocarás Dourado e Aránguiz de volantes e sobrariam quatro vagas para esses cinco: D`Alessandro, Valdívia, Sasha, Nilmar e Lisandro López. Talvez possamos dizer que Dale e Nilmar estejam escalados por serem de nível superior aos restantes e então sobrariam duas vagas para serem disputadas por Valdívia, Lisandro e Sasha. Aposto nos dois primeiros. Creio que Anderson está fora dos cogitados para iniciar a partida, assim como Réver. O fundamental é que o Sobrenatural de Almeida jogue do nosso lado e que Jorge Henrique assista o jogo da arquibancada.

Ontem, a máquina do Flamengo, que nos destroçou no Beira-Rio, perdeu por 3 x 0 do Corinthians. Isso em pleno Maracanã. Nossa façanha foi perpetrada pelo time titular. Quarta-feira, uma semana depois, temos que esquecer o passado recente e ver o jogo como uma continuação das disputas contra o Atlético-MG e o Independiente Santa Fe. Sim, não será fácil, vamos ter que fazer pegar no tranco um carro cuja bateria parece estar sem carga. A torcida e o feitiço da Libertadores será fundamental para dar força e entusiasmo a uma equipe que tem surgido combalida e sem espírito de competição.

Perdemos o favoritismo, mas a taça ainda está lá, nas mãos de ninguém, Aguirre.

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Bom dia, Diego Aguirre (com o gol e melhores lances de Santa Fe 1 x 0 Inter)

Bom dia, Diego Aguirre (com o gol e melhores lances de Santa Fe 1 x 0 Inter)
A vida complicou na Libertadores, Aguirre
A vida complicou na Libertadores, Aguirre

A atuação do Inter foi abaixo da linha de pobreza futebolística, foi inaceitável. Tivemos sorte, Aguirre. O 1 x 0 foi injusto. As bolas deles beijaram duas vezes nosso travessão, uma vez nosso poste e houve incríveis gols perdidos. Aquele lateral-esquerdo Mosquera poderia ter saído consagrado de campo. O cara engoliu Sasha e ainda Alan Costa, com que quem dividia — e ganhava — bolas em nossa área, fez o gol e perdeu mais dois. Sei, também desperdiçamos uma chance com Nilmar, mas só por milagre aquele segundo tempo não acabou uns 3 x 0 para o Santa Fe. Apesar da sorte, eles nos colocaram da frente para a porta de saída da Libertadores. Um pequeno empurrão no Beira-Rio e caímos fora do ônibus.

Agora, precisamos vencer por dois gols de diferença. Um 1 x 0 levará a decisão para os pênaltis.

Era previsível que acontecesse e aconteceu: depois de uma semana de estrela em que disse que pretende marcar 25 mil gols em sua carreira, Valdívia entrou em campo como o craque que ainda não é. O que dizer daquele lance no primeiro tempo em que ele não quis deixar o Sasha cara a cara com goleiro para tentar um chute por cobertura, de longe? Uma completa idiotice. O guri pensa que é o Romário? E, céus, o Sasha? Esteve em campo?

Os colombianos são muito bons. Fisicamente fortes, marcam e jogam muito. Omar Pérez é o centro do time e dele saem bons passes. Por falar em passes, nada explica os erros de Valdívia, Sasha e até de Lisandro López, que erravam passes laterais para jogadores livres. Como não tínhamos contra-ataques, é obvio que o Santa Fe, que não é trouxa, realizou um massacre no segundo tempo. Para piorar, Aguirre, tu erraste ao recuar demais o time, inclusive colocando Réver no lugar de Lisandro no final do jogo. Marcelo Bielsa ensinou e tu deves ter lido: o time que abdica de jogar com a bola, multiplica o número de bolas que o adversário terá. Assim, todo rebote, toda iniciativa era deles. E pior, eles tinham qualidade para entrar na nossa área a todo momento. Ficamos acuados, à mercê.

Agora, teremos um filme de terror na próxima quarta-feira. O Santa Fe vai tentar deixar o tempo passar e nós estaremos apressados, querendo fazer logo dois gols. Espero que o susto de Bogotá faça com que alguns jogadores acordem de seus sonhos de grandezae voltem a produzir. Qualquer coisa parecida com o futebol apresentado ontem no El Campí, significará o adeus à Libertadores 2015. Sorte aí, Aguirre.

https://youtu.be/OK4S2PkZOks

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Bom dia, Diego Aguirre (com os gols da epopeia de ontem)

Bom dia, Diego Aguirre (com os gols da epopeia de ontem)

Que jogo, Aguirre! Cada vez que o Atlético-MG vinha, calafrios contrafeitos percorriam minhas costas do cóccix aos primeiros pelos do pescoço. E tu reagiste valentemente aos rasantes que os mineiros nos davam repetidamente e que abalavam as estruturas do bergamotão. Imagino que, em condições normais, ninguém é sufocado sem se debater desesperadamente. E tu te retorceste, jogando pernas e braços para todos os lados a fim de fazer o Atlético parar. Primeiro, colocaste Jorge Henrique para marcar Patric, que penetrava como uma faca quente na manteiga do lado esquerdo de nossa defesa. Não deu certo. Então tiraste o baixinho, colocando o volante Nico Freitas. Melhorou pouca coisa. Depois, inverteste os laterais. Passamos a respirar. E acabamos com a sangria trocando, imaginem, D`Alessandro por Réver.

Mais tinha os outros todos. Então, gostaria de elogiar um cara do qual ninguém fala. Ele é velho, discreto e faz tudo com tamanha naturalidade que até os pênaltis que comete não são marcados. Os juízes observam, duvidam do que veem e deixam pra lá. Ontem, ele fez um desses. Aos 36 anos, Juan deixa Alan Costa e Ernando não apenas mais bonitos, mas cheios de garbo e compostura. Ele engana também os atacantes. Lento, faz-se de rápido ao usar atalhos desconhecidos para chegar nas bolas. Contra o Atlético-MG cumpriu uma partida sem falhas, sendo uma ilha de segurança em meio à balbúrdia.

Valdívia faz Victor voltar correndo para o gol.
Valdívia faz Victor voltar correndo para o gol | SC Internacional / Alexandre Lops

Fui no jogo com o Diego Dutra, zelador do prédio onde moro. Somos uma dupla invicta. Quando saímos do T5, perguntei-lhe quanto seria o jogo. No Sul21, tinham dito que seria 2 x 1, 1 x 1 ou 2 x 0, sempre com o Inter classificado, mas o Diego disse que seria 3 x 1. Acertou. Só que, certamente, não previu do tamanho do sofrimento para um placar tão dilatado. É que nosso aproveitamento foi — tem sido sempre– muito alto. E não adianta dizer que o Atlético teve mais posse de bola e muitas chances. Tu, Aguirre, gostas de dar campo ao adversário. O que Levir e os jornalistas mineiros tiveram que entender é que faz parte do “jogar bem” converter as chances em gols. E isso nós fizemos de forma e beleza alucinantes. Até no gol de Lisandro López, o mais acanhado de todos, tivemos uma conclusão sensacional, com o argentino mandando Victor para um lado, chutando no outro. Ou seja, somos um time complicado como era aquele teu Peñarol, Aguirre, que nos matou no Beira-Rio em dois contra-ataques. Até hoje fico puto quando penso naquele jogo.

victorE D`Alessandro, que fez o seu sétimo gol em Victor? E não foi qualquer gol. Ele girou sobre Thiago Ribeiro e Douglas Costa mandando um chute em curva, no ângulo, uma coisa de grandiosidade e exatidão como só os grandes algozes conseguem. Foi um golpe só, definitivo, indolor, sem piedade. Ocorreu ao final do primeiro tempo, antes que o Galo voltasse a dar as cartas no início do segundo, período de maior terror para a arquibancada colorada, quando levamos um banho de bola sem acertar contra-ataque nenhum.

No T5 da volta, a sensação geral era a de que podemos ser campeões novamente. Talvez o cruzamento com o Santa Fe não nos obrigue a parir outro bebê de 25 Kg. O Marco Weissheimer, atento e caseiro torcedor colorado, me escreveu dizendo que o ataque do Santa Fe é bom, mas a defesa é fraquinha. E terminou citando o inesperado complemento de nossa felicidade de noite de ontem. “A cereja no pudim ontem foi mesmo a eliminação do Corinthians pelo Grêmio Bagé”. Verdade.

https://youtu.be/EprGf3loudA

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Bom dia, Diego Aguirre (com os gols do jogo de ontem)

Bom dia, Diego Aguirre (com os gols do jogo de ontem)

Aguirre, caríssimo!

Claro que é frustrante ver o adversário empatar a partida aos 49 min do segundo tempo, mas o resultado da partida, o 2 x 2, foi excelente e nós dá boas chances de seguir no Galeanão 2015. Tu disseste antes do jogo que o empate serviria e eu respondo que um empate com gols serve mais ainda. Engraçado, o jogo iniciou e terminou com falhas defensivas. O primeiro gol do jogo — do colorado Lisandro López — nasceu de uma tremenda mancada do bom Marcos Rocha. O último, marcado pelo zagueiro Leonardo Silva, surgiu de um bate-rebate em que o também excelente Rodrigo Dourado ficou girando à procura de uma bola que estava a seus pés. Acontece.

Atlético-MG x Internacional

Não hora, não vi o gol de Lisandro, Aguirre. Foi a Elena quem disse baixinho com seu sotaque russo: “gol do Inter”. Eu estava no computador conversando com um bando de atleticanos e gremistas inteligentes que desejavam nos vencer antes do jogo, imagina… Eu gostei muito do Inter, apesar do susto de ver Valdívia e D`Alessandro no banco de reservas. A opção por Alex e Jorge Henrique acabou demonstrando ser boa, principalmente porque JH fez aquilo que sabe e que era necessário: segurou Marcos Rocha, excelente no apoio pelo lado direito atleticano. Temos grupo, isso é fundamental num calendário tão ilógico e cansativo quanto o do futebol brasileiro. No mais, bobeamos ao recuar muito no final do jogo. A bola voltava muito rapidamente, pois os nossos jogadores tentavam passes difíceis em vez de trocar bolas sem maior objetivo. Uma dose de Iarley sempre faz falta nesses momentos.

Mas não é lógico lamentar. De cada 5 times que vão ao Horto, 4 saem de lá derrotados. Importante lembrar também que, 3 dias antes, houve uma final muito intensa contra os pijamistas do Humaitá.

O Atlético-MG é um bom time, mas pior quer outras versões recentes. O trio de meias, Dátolo, Luan e Tiago Ribeiro e  mais o atacante Pratto não são tudo isso, mas não podemos dar espaços para quem que precisa marcar gols em Porto Alegre. O Inter está mais próximo da classificação e, se mantiver o bom futebol e a compostura defensiva dos últimos jogos, deve levar a vaga para as quartas-de-final.

No sonho, lá bem longe, vimos nosso rival de 2006 ganhar de 3 x 0 do Bayern. E a fantasia começa a rolar solta, Diego. Eu posso, sou torcedor.

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Bom dia, Diego Aguirre (com os gols e melhores lances da decisão)

Bom dia, Diego Aguirre (com os gols e melhores lances da decisão)
Campeão após instalar a meritocracia: 8 jogadores da base em campo
Campeão com 8 jogadores da base em campo: meritocracia, afinal | Foto: Alexandre Lops

Aguirre, sou sócio do Inter desde os anos 70. Pago uma migalha do orçamento do clube, uma migalha de teu salário. Assim, como torcedor, tenho o mais pleno direito para criticar a ti e ao time, mas nunca embarquei nessa de pedir tua saída. Sempre identifiquei sentido e inteligência no que tu fazias, mesmo errando eventualmente. Porém, esqueça, é demais esperar um mea culpa daquela parte da imprensa que vinha todo dia encher o saco, pedindo tua demissão. Será que agora eles pedirão a demissão de quem perdeu para ti? Olha, espero que não, deixa como está.

Ontem, entramos em campo com oito jogadores saídos da base, não obstante o fato da direção ter contratado sete jogadores no início do ano. Mais fácil listar os que não nasceram nas divisões inferiores do clube: Ernando, Aránguiz e D`Alessandro. Acabou aquela coisa injusta do Abel, que escalava sempre os mais experientes a fim de “manter o grupo na mão”. Tu escalas mais de 22 jogadores a cada dois jogos e, na final, escalaste quem estava melhor. Correto.

Historicamente, agora são 406 Gre-Nais, com 153 vitórias do Inter, 127 empates e 126 vitórias do Grêmio. Os empates são os verdadeiros rivais do Grêmio. Em Campeonatos Gaúchos são 44 a 36. A vantagem é imensa. O Grêmio não ganha um Gauchão desde 2010. O último título “de verdade” do tricolor a Copa do Brasil de 2001, de 17 de junho de 2001. O Inter ganhou mais regionais nos últimos 5 anos que o Grêmio nos últimos 15. Mas a crise sempre persegue o Inter, vá entender a imprensa chefiada por David Coimbra.

O Gre-Nal de ontem começou fácil. O Grêmio vinha e nós contra-atacávamos. Com volantes pesados — grandes sucessos no século XX –, o Grêmio não conseguia evitar que nossos atacantes dessem logo de cara com os desprotegidos zagueiros gremistas. E nós passávamos por eles em velocidade. Fizemos 2 x 0 rapidamente, mas poderíamos-deveríamos ter feito mais. O gol do Grêmio, ao final do primeiro tempo, deu aquele cagaço típico do clássico; afinal, o empate em dois gols, daria o campeonato ao Grêmio. Só que o Grêmio não construiu NENHUMA CHANCE DE GOL em todo o segundo tempo, que foi um saco. As únicas oportunidades criadas eram as bolas alçadas na área e ponto final. O futebol do Grêmio parece a dos times ingleses de trinta anos atrás. É um time duro de vencer, mas que, para ganhar, depende apenas da bola aérea.

O Gre-Nal foi bonito. A torcida mista é uma grande sacada. Todos saem do estádio juntos, azuis e vermelhos. Apenas o espaço exclusivamente gremista, tomado por organizadas, tem comportamento violento. Ontem, quebraram 166 cadeiras e as mandaram pelos ares. São uns bobos. O Inter também tem os seus e todos têm de ser identificados e impedidos de ir aos estádios.

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Boa tarde, Diego Aguirre (veja os gols de Inter 3 x 1 Brasil)

Boa tarde, Diego Aguirre (veja os gols de Inter 3 x 1 Brasil)
Quem vai chamá-lo de burro agora?
Quem vai chamá-lo de burro agora?

Aguirre, caríssimo! Já disse e repeti que, por mim, a dupla Gre-Nal não jogaria o Campeonato Gaúcho. No máximo entraria num quadrangular final, algo assim. O campeão mesmo é o Campeão do Interior, aliás bi-campeão, o Brasil de Pelotas. É um clube com torcida e história que vai lutar para chegar à série B do Brasileiro em 2015. E merece, Aguirre. Espero que a comunidade pelotense — que gosta tanto e vive seu futebol como nenhuma outra no interior do RS — possa formar uma grande onda junto com o time para chegar onde nunca chegaram. Torço pelo Brasil.

O Inter voltou a jogar bem. Perdemos dúzias de gols e chegamos à final com a discutível vantagem de jogar o segundo jogo da decisão em casa. Já são oito anos que somos o time de maior pontuação e decidimos em casa. De 2008 a 2014, ganhamos todos os Gaúchos, à exceção de 2010. São 43 títulos contra 36 do Grêmio, pois o campeonato é disputado entre os dois, com coadjuvantes.

Mas o que interessa é que William segue jogando muito, que Anderson entrou muito bem, que Lisandro López fez boas jogadas e que o time todo reserva, com as exceções de Paulão, Nilton e Alan Ruschel, demonstrou que pode assumir vagas no time titular sem grandes problemas. Tua estratégia mostra-se inteiramente correta e sei que, se eu tivesse enchido o saco de um técnico como parte da imprensa fez contigo, Aguirre, eu diria, OK, talvez eu tenha errado, ele está dando a volta por cima, etc. Mas, no RS, a desfaçatez grassa. Peço-te desculpas pela existência de Wianeys e outros que tais. Não nos queira mal por meio dúzia de idiotas, tá?

Acho que devemos manter este grupo para jogar os Gre-Nais finais. Claro que o Grêmio é de outro nível, mas quem chegou até aqui foram eles, os reservas. E o que interessa é a Libertadores. Se não der certo, paciência.

Fundamental é o jogo de quarta que pode nos dar a liderança do grupo 4 e um uma boa posição nas oitavas-de final. O tal The Strongest é fraco ao nível do mar. Vamos pra cima deles.

https://youtu.be/Bt87-UHNMMs

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Bom dia, Diego Aguirre (veja os gols de ontem)

Bom dia, Diego Aguirre (veja os gols de ontem)
Nilmar fez dois na disputa com... Lisandro López | correndo Foto do grande Alexandre Lops
Nilmar fez dois na disputa com… Lisandro López | correndo Foto do grande Alexandre Lops

Parabéns, Aguirre. Marcamos tão adiantados que os zagueiros chilenos ficaram como se tivessem aberto um livro e se dado conta de que o primeiro parágrafo estava repetido até o fim. A bola voltava rápida e os erros, alguns ridículos, se sucediam. Isto é, não fomos especular em Santiago, não fomos esperar o tal “erro do adversário”, fomos ao Chile para jogar e provocar os erros deles. Futebol é um jogo que não se ganha apenas com a elegância e nobreza do jogar bem com a bola, mas com a atitude operária de ir lá limpar a caixa de gordura na esperança de que depois apareça um L’Oréal qualquer.

Teu time foi convincente, Aguirre. Todos aqueles que — como eu — que achavam que tu deverias ficar no clube começam a sorrir, aguardando que outros digam que estavam errados. Sim, jamais ouviremos isso, mas ao menos estamos sentados. Destacar Nilmar — que correu como um louco, só sendo detido pelos abraços de seus companheiros — e Sasha é o óbvio, então eu gostaria de elogiar a dupla de volantes. Rodrigo Dourado desarmou e foi para jogo como um meio-campista de Pep Guardiola. Aránguiz foi um modelo de discrição. Sorrateiro, tirava do adversário e não errava passes.

O resto seria mais elogios, Aguirre. Mas elogiar muito é produto raro neste corneteiro que te escreve. Continua assim, tá?

https://youtu.be/x9kY5aueMA8

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Com implacável pragmatismo, Inter humilha União Frederiquense

Com implacável pragmatismo, Inter humilha União Frederiquense
Paulão e a bola: uma relação difícil
Paulão e a bola: uma relação conturbada

Após vencer os perigosos Veranópolis e Avenida pelo elástico placar de 1 a 0, o Inter repetiu a façanha contra a terrível União Frederiquense no Estádio Ecológico Vermelhão da Colina. Todos os adversários que o Inter humilhou — vencendo-os sem jogar futebol, só para lhes mostrar quão ruins são — estão ou na zona de rebaixamento ou quase lá. Testemunhas do excelente e pragmático futebol apresentado pelo Inter, as árvores e os pássaros do outro lado das câmeras de TV não falaram a nossos repórteres.

O Inter tem colecionado um ramalhete de lesões musculares neste ano de 2015. Até agora foram Cláudio Winck (2 vezes), D`Alessandro, Nilmar, Bertotto, Alisson, Aránguiz, Juan, Anderson e Taiberson. (Lisandro López e Léo sofreram problemas articulares). Pois agora, para este jogo avassalador de Frederico Westphalen, Diego Aguirre ganhou mais uma rosa vermelha para seu buquê: as fibras rompidas dos músculos de Alan Costa.

Esta é nossa preparação para a Libertadores. Entrar em detalhes do jogo de ontem? Para quê?

O jogo não existiu. O Inter apenas demonstrou novamente como se vence sem jogar. Os destaques do antifutebol foram os craques Luque e Paulão. Luque demonstrou todo o seu desprezo e asco ao adversário ao escolher não jogar. Já Paulão, brindou-nos com uma colorida coleção de roscas, maus passes e hesitações. Não obstante, saímos de lá com os três pontos.

Fiel ao novo estilo colorado, Aránguiz não fez nada contra o Brasil, em Londres.

Parabéns, Diego Aguirre.

https://youtu.be/jr4qAWDB40o

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Bom dia, Diego Aguirre (veja os gols de Emelec 1 x 1 Inter)

Bom dia, Diego Aguirre (veja os gols de Emelec 1 x 1 Inter)
Não aguento mais ver essa merda de time jogando mal...
Não aguento mais ver essa merda de time jogando mal…

É óbvio que nós não fomos ao Equador para jogar bem, fomos especular e um ponto estaria de bom tamanho. Afinal, entramos com três zagueiros (Juan, Réver e Ernando) e três volantes (Freitas, Nilton e Aránguiz). Sobram dois laterais em crise técnica (Leo e Fabrício) e apenas duas esperanças de bom futebol (Alex e Sacha). Ou seja, era para marcar bem e jogar mal e foi o que fizemos, ao menos até a expulsão de Lastra, quando nos tornamos péssimos.

O Emelec achou um gol no primeiro tempo. Digo “achou”, porque tratou-se da única chance dos equatorianos e foi um lance bastante estranho, improvável mesmo. O jogo virou em 1 x 0 para o Emelec. No início do segundo tempo, o Emelec ficou com dez jogadores e o Inter logo empatou o jogo com Vitinho, que entrara no intervalo no lugar de Aránguiz. (Aliás, quando é que o chileno voltará da Copa do Mundo?). O incrível foi que, após o empate, começamos a tomar um baile dos dez remanescentes deles. Não conseguimos em momento nenhum ameaçar o gol de Dreer. Com onze em campo, o negócio era avançar sobre o adversário na base da troca de passes, mas como fazê-lo se não acertamos três passes consecutivos, Aguirre? E os laterais conseguiram o difícil milagre de errarem TODOS os cruzamentos. Acho que gostaram de ver o goleiro Dreer erguer os braços sozinho em sua pequena área para pegar cada um deles.

Uma coisa, Aguirre. Nosso próximo jogo na Libertadores 2015 será só no dia 16 de abril, em Santiago, contra a Universidade do Chile. Até lá, precisamos de um time mais compacto e com melhor toque de bola. É impossível continuar com esse futebol deficiente. Nossa defesa ontem foi novamente muito mal contra um time desfalcado. Não vamos longe desse jeito. Aliás, para bom entendedor, foi o que disseste ontem nas entrevistas pós-jogo. Vamos com os titulares no Gauchão ou seguirás preservando-os? Pensam que eles devam jogar e jogar. Estamos em março, o preparo físico já deve ter chegado e está na hora de eles demonstrarem a que vieram.

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Bom dia, Dilma Rousseff e Giovanni Luigi

Bom dia, Dilma Rousseff e Giovanni Luigi
Luigi: risadinha que me f...
Na engenharia, tive um professor que ria assim. Nós, seus alunos, chamavam-no de “risadinha que me f…”

Isso não diminui a notável coleção de erros do PT, porém, se os protestos eram contra a corrupção, por que só vi cartazes contra o PT? E o PP, o PMDB, o PSDB? E o religioso Eduardo Cunha, e Renan Calheiros, presidentes da Câmara e do Senado? E os outros? E, bem, falar em intervenção militar, reclamar de bolivarismo, por favor… Aí já é muita tolice.

Dilma não foi nada inteligente ao ser votada pela esquerda para depois tentar governar com a direita. Desagradou todo mundo que não encara o PT como seu time de futebol. Perdeu seus formadores de opinião e, agora, as ruas.

O resultado é que doravante vamos ter que nos ver com a massa cheirosa. E ainda temos a bancada religiosa no poder. Boa parte deste pessoal de amarelo tem ideias muito primárias e esses evangélicos… Não vou conseguir lhes contar que grande merda de ano será 2015.

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Falei em futebol ali? Pois é. Segunda é dia de futebol neste blog. Como o Gauchão só interessa mesmo na fase final e olhe lá, vamos tratar de um enorme buraco, um rombo recorde.

Meus sete leitores sabem que eu detesto Giovanni Luigi Calvário (seu nome completo) tanto quanto o Roberto Siegmann. Discordo da forma como Luigi pensa, age, fala, caminha, do jeito que ele escova os dentes. Um líder sem ideias tende a cercar-se de outros incompetentes e foi o que ele fez por quatro anos. O organograma parecia uma árvore de incapazes. Quase deixei de pagar a mensalidade do clube quando Luigi  se reelegeu sem ir para o pátio. Aquele mês, em mais de duas décadas, foi a única vez em que atrasei o pagamento. Mas pago e, por isso, posso falar.

Daqui alguns dias, Luigi vai entregar o balanço do ano passado. Já se sabe que o déficit será de R$ 49 milhões. Isso só no ano passado. Um resultado verdadeiramente vermelho. O Inter gastava os tubos em contratações, contratos longos e trocas de técnicos, enquanto o futebol era uma verdadeira piada em campo. Tentativa e erro, tentativa e erro, sem uso do cérebro e da observação, sem um projeto.

Claro que isso chegará ao futebol. Os efeitos da administração Luigi durarão anos. Espero que não se tornem nossa Arena.

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O Gauchão segue como se espera. No início de março, com a dupla igualada ao restante dos times no quesito preparo físico, sua qualidade aparece e até o time de reservas do Inter vai a Pelotas e bate o Brasil. É muita diferença, não é um campeonato entre iguais. É Grêmio x Inter, só. Esses regionais…

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Bom dia, Diego Aguirre (veja os gols de Inter 3 x 0 Aimoré)

Bom dia, Diego Aguirre (veja os gols de Inter 3 x 0 Aimoré)
Diego Aguirre: enfim, a evolução
Diego Aguirre: enfim, a evolução

Ontem, tivemos teu primeiro teste bem-sucedido, Aguirre. Não morro de amores pelo 3-5-2, mas é indiscutível que a melhora não foi causada apenas pela numerologia. O problema não era que os jogadores estivessem hostis aos números 4-5-1 ou 4-2-3-1. É que ontem houve maior harmonia e sincronismo entre os setores, é que ontem o centroavante não ficou isolado. Sasha esteve próximo de Lisandro López e diria que eles foram os melhores da partida. Com a proximidade, os erros de passe diminuíram e isso é fundamental. Sabemos que o time que tem a bola corre menos do que aquele que tem que marcar porque a perde a cada momento. Dá trabalho (e lesões musculares) fazer diminuir o tamanho do campo para o adversário.

Espero que tu pares com testes como aquele com Ernando na lateral direita — com Winck no banco — e Alan Ruschel como volante — com Bertotto no banco. Por algum motivo, as improvisações não costumam dar certo no Brasil. Se o Ernando decidiu que é zagueiro, ele já vai entrar de má vontade como lateral, louco para voltar aos braços da mamãe que o gerou zagueiro. Só um cataclismo muda uma coisa dessas. Lembre-se de que só a mãe do Jorge Henrique o fez polivalente…

Acho que vamos desse jeito aí contra o Emelec. Aliás, jogamos contra o Aimoré ensaiando para a Libertadores, senão duvido que tu colocasses 3 zagueiros e dois volantes em campo. Será uma pena se Nilmar não jogar no Equador. Uma pena que Lisandro também não possa jogar. Porque precisaremos de rapidez e Vitinho tem jogado mais para si do que para a equipe.

Em outra faixa, mas ainda nos números, digo que os alemães estão de namoro com o número sete. Alemanha 7 x 1 Brasil, Bayern 7 x 0 Barcelona, Bayern 7 x 1 Roma e, ontem, Bayern 7 x 0 Shaktar Donetsk. Para nos encontrarmos com eles, só numa final de Mundial… Melhor assim.

Com vocês, nossa realidade: Inter 3 x 0 Aimoré.

https://youtu.be/rsoOSyUCuXc

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Bom dia, Diego Aguirre, seu sortudo (veja os gols)

Bom dia, Diego Aguirre, seu sortudo (veja os gols)
Nilmar abriu o placar e, ufa!, voltou a jogar bem.
Nilmar abriu o placar e, ufa!, voltou a jogar bem.

Aguirre, meu caro. O Inter jogou muito mal e isso deixou sensacional a partida de ontem contra o Emelec de Guaiaquil, maior cidade do Equador. Foi um jogo raro, de duas viradas, Inter 1 a 0, Emelec 2 a 1, Inter 3 a 2, com sofrimento no final. Houve boas novidades: Nilmar jogou bem; Alex entrou no lugar de D`Alessandro e comandou o time, além de marcar um belo gol; Alisson praticou um milagre. Mas foi só. Na parte individual, Fabrício foi uma larga avenida sem sinaleiras, Sasha afogou-se na marcação, Vitinho queria jogar sozinho, o genial Dale arranjou uma lesão muscular após pifar Nilmar e Réver, o mesmo que fez o salvador gol da vitória, foi uma piada na defesa.

Aliás, Diego, a defesa do Inter foi efetivamente o problema do jogo. Com dois volantes fixos, todos acharam, inclusive tu, que os problemas defensivos seriam minimizados. De forma nenhuma! A bagunça, a lentidão e certa arrogância de quem se sabe um bom time, deixaram livres os bons e entrosados equatorianos. Se não fosse Alisson… Outra coisa, Diego, nosso time está morrendo no segundo tempo. Ontem, não apenas se via o cansaço em quem está jogando só uma vez por semana como se apareceram cãibras em Nilmar e Nilton, assim como lesões musculares em quem não jogou, casos de Aránguiz e Anderson. Ou seja, está na hora de tu levares um papo com a preparação física.

No mais, tivemos sorte pelo fato de nossas falhas não terem resultado em mais gols do Emelec e competência nas defesas de Alisson e nos golaços de Nilmar (com esplêndido passe de D`Alessandro) e Alex (com esplêndido passe de Nilmar). Sobre a sorte de Réver, minha nossa. O cara estava péssimo e salvou o time com um chute difícil de acertar.

Nosso próximo jogo na Libertadores será contra o mesmo Emelec no Equador. Se fizermos o mesmo gênero de atuação, perderemos feio. O time do Emelec marca no campo inteiro, impede a saída fácil de bola do adversário e vai nos sufocar se não estivermos num nível melhor. Além disso, é rápido e tem bom toque de bola. Muito cuidado. Uma derrota lá e os fantasmas retornam.

Esse time tem que jogar para se entrosar mais, Aguirre. É muita gente nova e cada um tenta se comunicar numa língua diferente, à exceção de Vitinho, que não fala com ninguém.

http://youtu.be/CZLJ8CJ-gXM

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Bom dia, Diego Aguirre / Péssima noite, EPTC (veja os gols da vitória colorada)

Bom dia, Diego Aguirre / Péssima noite, EPTC (veja os gols da vitória colorada)
Se Sasha faz esse gol... | Foto: Alexandre Lops no site do Inter
Se Sasha faz esse gol… | Foto: Alexandre Lops no site do Inter

Quando saí de casa para o estádio, pensava em pegar um T5 até as proximidades do Beira-Rio. Moro no Bonfim. Chovia. Após ficar 30 minutos na parada, veio o T5, mas era absolutamente impossível entrar no veículo da odiosa Carris. Estava super, hiperlotado. Todos os torcedores que estavam na parada começaram a protestar e o ônibus levou alguns chutes. Não meus.

Então propus um transporte solidário pago. Juntaríamos 4 pessoas e racharíamos um táxi. Assim é nesta cidade da EPTC e do Fortunati: melhor esquecer o transporte público. Ele some quando a demanda é maior. Pulemos para o pós-jogo… Na saída do estádio, havia umas duzentas pessoas na parada da José de Alencar para pegar o famigerado T5. Adivinhem o que houve? Depois de vinte minutos, o ônibus não veio, refiz o esquema e pegamos novo táxi.

Faz poucos anos, havia filas de T5 para pegar os torcedores após o jogo. Dava para voltar sentado para casa, ouvindo as entrevistas coletivas. Mas os tempos de Fortunati são tempos de merda.

Vamos para o campo. Meu caro Aguirre, foi mais ou menos, o que significa que melhorou. Apesar da escalação de Jorge Henrique — que entrou para marcar o lateral adversário e errar passes — e de momentos realmente ruins, o time demonstrou evolução e, quem sabe, futuro. Ainda temos muito desentrosamento atazanando a dinâmica. No primeiro tempo, por exemplo, impusemos total domínio e posse de bola, mas as chances de gol eram só da Universidade de Chile. Os caras cansaram de perder gols em rápidos contra-ataques. O juiz também estava engraçadinho. Sem exagero, aconteceram dois pênaltis claros a nosso favor, porém o pênalti que ele marcou favor, no final do primeiro tempo, foi muito duvidoso. Inter 1 x 0.

Voltamos muito melhor na segunda etapa. Mais elétrico e impedindo os contra-ataques chilenos, passamos ao papel da La U, isto é, perdemos gols sobre gols. Quando Alex entrou no lugar de Vitinho, a coisa virou massacre. O próprio Alex deixou Jorge Henrique na cara do gol para fazer 2 x 0.

Então, relaxamos e, bem, a Universidade não é trouxa e não apenas descontou como nos deu sustos. 2 x 1. Meio cagado, tu colocaste Nícolas Freitas no lugar de Jorge Henrique para progeger a defesa e retomar a tranquilidade perdida. Sasha fechou o placar com um golaço.

Saldo: Réver mostrou que não sairá mais do time e Nilton jogou, finalmente, uma partida parecida com as que fazia no Cruzeiro. Léo também esteve bem e Sasha foi o segundo melhor jogador da partida, logo após o sensacional D`Alessandro. (Sasha tentou uma bicicleta impossível e quase acertou. Seria um gol digno de placa e de ser colocado na abertura de todos os programas de TV que falassem de Libertadores). Alex entrou muito bem. A decepção esperada foi Jorge Henrique, errando passes e armando contra-ataques para os adversários. E o inesperado foi a má atuação de Vitinho, excessivamente individualista para o meu gosto.

Estamos em segundo lugar no Grupo 4 da Libertadores. Seria adequado VENCER o líder Emelec na próxima quarta-feira. Será que terei um T5 para ir ao Beira-Rio?

E vamos para o Gre-Nal. Com ônibus ou sem, até a pé venceremos.

.oOo.

Os melhores lances começam em 1min11.
http://youtu.be/BWg6grfgrJE

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A defesa masca coca e o The Strongest faz 3 x 1 na estreia do Inter na Lib 2015 (veja os gols)

A defesa masca coca e o The Strongest faz 3 x 1 na estreia do Inter na Lib 2015 (veja os gols)

Neste momento em que escrevo, o Inter já está de volta à Porto Alegre. A logística de ida e volta até La Paz foi perfeita. Se o time tivesse lembrado de marcar o The Strongest, principalmente naqueles primeiros minutos, tudo teria saído às mil maravilhas. Diego Aguirre colocou seu time em campo para fazer o que segue:

— MARCAR a partir da sua intermediária,
— ter a posse de bola,
— deixar a correria para o adversário e
— apostar em contra-ataques.

Só que todo o plano foi abortado pelo fato do primeiro item não ter sido, digamos, contemplado.

É claro que é difícil analisar um time que joga na altitude da capital boliviana e que estava preparado para o fiasco desde o anúncio da presença do The Strongest em sua chave. O presidente Píffero lamentou-se tanto que parecia que os caras eram o Real Madrid. Nossos jogadores estavam há uma semana respirando mal. Lá em La Paz, houve problemas reais. Anderson sentiu-se mal, por exemplo. Mas, a partir de agora, vou tentar mostrar que o pior foi a falta de marcação em função do excesso de zelo com a altitude.

Começamos bem o jogo: aos 4 minutos, Nilmar recebeu de D`Alessandro, partiu em velocidade para cima da defesa boliviana, deixou dois marcadores para trás e ficou cara a cara com o goleiro Vaca, mas concluiu mal.

Algumas luzes e uma explusão injustificada
Algumas luzes e uma expulsão injustificada

Depois, o que se viu foi a liberdade total dos pupilos de Evo Morales em nosso campo. Nossa defesa ficava mascando coca. O primeiro gol foi uma piada. Aos 10 minutos, o centroavante Ramallo recebeu na área, fez o pivô para Cristaldo, livre, enfiar uma bomba, Alisson conseguiu impedir o gol, mas no rebote, havia mais um jogador abandonado pela marcação, Chumacero. 1 a 0. Aos 14, Pablo Escobar recebeu na boca da área — não se sabe onde estavam os três volantes de Aguirre — chutou e deu uma rosca, só que a rosca acabou nos pés de Ramallo, novamente livre, na cara de Alisson, 2 a 0.

Então Anderson sentiu-se mal e saiu. Já no banco, a TV mostrava ele e Paulão usando máscaras de oxigênio. Aliás, Paulão deveria ficar sempre assim em todos os jogos — no banco, com uma máscara de oxigênio. Vitinho entrou melhor e nós conseguimos levar o jogo em 2 a 0 até o final do primeiro tempo.

No intervalo, Aguirre trabalhou bem. O Inter dedicou-se a marcar e poderia ter empatado ou até virado o jogo em 15 minutos. Aos 2, Nilton cabeceou um escanteio cobrado pela direita e um zagueiro do Strongest abriu os braços, tocando na bola com a mão. Pênalti. D’Alessandro foi lá e fez, chutando no seu canto preferido, só que alto. 2 a 1.

Com o gol, começamos a criar chances em sequência. Aos 7, Nilmar arrancou em velocidade pela direita e cruzou para Fabrício na frente do gol, só que este, apertado pela marcação, não conseguiu concluir. Três minutos depois, D’Alessandro cobrou escanteio e Alan Costa mandou bala com a testa, Vaca fez boa defesa. Aos 23, Vitinho quase empatou. Sasha fez o cruzamento e o ex-botafoguense se antecipou à defesa. A bola explodiu no travessão.

Escrevo tudo isso para mostrar como poderíamos ter saído de La Paz com um bom resultado e que nossos problemas são também de estratégia e obediência tática. Outra coisa: jogadores de primeira linha decidem. Nilmar foi brilhante na primeira situação de gol da partida, mas deu um chutinho. O que há?

No final, um espetacular lançamento de Pablo Escobar encontrou Chumacero na cara de Alisson. Foi um belo gol dos bolivianos. Mas bem no finalzinho, para piorar nossa vida, Nilmar resolveu solar um zagueiro e acabou expulso. Não entendi, Nilmar nunca foi de disso.

Bem, agora o Inter tem que pensar sobre seus erros e sobre o próximo adversário. Temos que ganhar em casa para não comprometer toda a Lib 2015. Esperemos um bom trabalho de Aguirre e que o Píffero cale a boca.

P.S. — Temos um goleiraço, não?

http://youtu.be/Y94yiP0mHWQ

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Acho melhor Diego Aguirre repensar seus conceitos, e imediatamente

Acho melhor Diego Aguirre repensar seus conceitos, e imediatamente
Pensa um pouco, tá?
Pensa um pouco, tá?

Se os treinamentos são cheios de ideias e imaginativos, Diego Aguirre chegou ao Internacional com um contrapeso: veio com esquema de jogo pronto na cabeça. É o esquema do qual ele gosta e que deseja aplicar à fórceps a um bom grupo de jogadores totalmente inadequado a ele. E digo mais, é um esquema inadequado à maioria dos clubes brasileiros. Começo por aí:

O 4-4-2 (ou o 4-4-1-1, com D`Alessandro de enganche): com duas linhas de quatro jogadores, faz com que os membros da linha mais à frente comportem-se ora como volantes, ora como armadores. Algum torcedor colorado consegue vislumbrar Alex, Sasha, Valdívia, Vitinho ou D`Alessandro atuando como frequentemente como volantes? Ora, Aguirre, isso não acontecerá. Simples assim. Mas há mais:

Os laterais fixos: já vi todos os esquemas de jogo darem certo no Brasil, mas ainda não vi um que mantivesse fixos os laterais. Pois talvez a maior distinção que o futebol brasileiro apresente em relação aos outros, é o fato de nossos laterais aparecerem no ataque sempre que este seja realizado pelo lado em que jogarem. Mantendo fixos os laterais, o Inter perde as melhores características do jovem Cláudio Winck, cheio de futuro, e de Fabrício.

D`Alessandro centralizado: Dale está há oito anos no Inter. É um grande jogador, é um sucesso, porém, por algum motivo, apenas mata a pau quando organiza suas jogadas a partir dos flancos, com menor marcação. Aguirre quer vê-lo centralizado. Tudo indica que não funcionará.

Paulão: alguém deveria ter avisado Aguirre que Paulão tem um posicionamento em campo que lhe é habitual e que simplesmente… Vocês viram o segundo gol do Shakhtar, o de Taison? Pois é. Ele tem o vício de ignorar o cara que poderá receber a bola. Como está beirando os trinta anos, creio que jamais aprenderá. Abel já sabia que Alan Costa era uma opção muito mais segura.

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Há oito anos, pela manhã, eu estava muito nervoso

Há oito anos, pela manhã, eu estava muito nervoso

E viva Iarley, grande herói daqueles tensos minutos finais! Eu não conseguia permanecer sentado. Caminhava de um lado para outro, olhando o relógio a cada 5 segundos…

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Uma espetacular vitória na despedida de Abel Braga e Alan Ruschel (veja os gols da façanha e a fuga alucinada do juiz)

Uma espetacular vitória na despedida de Abel Braga e Alan Ruschel (veja os gols da façanha e a fuga alucinada do juiz)
Valdívia engana e engana-se em Florianópolis
Valdívia engana e engana-se em Florianópolis

Não, infelizmente, Abel não se despediu, nem Alan Ruschel, trata-se apenas de um desejo deste comentarista que quase arrancou os cabelos restantes neste CRUENTO sábado à tarde. Incrível, Abel fez de tudo para ser DEVASTADO neste jogo e eu só o aceitaria em 2015 se ele garantir permanecer com a sorte incrível dos últimos jogos. O que foi a escalação de hoje? Para que três zagueiros? Nós só havíamos jogado (muito mal) contra o São Paulo neste esquema. Hoje, “amparado pela ausência de D`Alessandro”, Abel remontou o que não tinha funcionado e voltamos a fazer uma partida ABOMINÁVEL. Como viramos para 2 x 1, só a Nossa Senhora dos Últimos Minutos, citada por Luís Augusto Farinatti, pode explicar.

Como escreveu o Luís Felipe dos Santos no Facebook:

Resumo do torcedor do Inter em 2014:
– precisamos ganhar! ‪#‎vamointer‬
– nossa, que ataque ruim
– nossa, que zaga horrível
– não tem como ganhar com esse time
– GOL
– NOSSA, COMO ESSE TIME GANHOU DE NOVO?

Quem não viu o jogo, não acredita. Aos 49min59, PAULÃO fez um lançamento TODO TORTO em profundidade para WELLINGTON SILVA. É óbvio que isso só podia acabar em MERDA, mas não no Inter de Abel. Wellington Silva levou no peito como se fosse um jogador de futebol, mas concluiu como Wellington Silva mesmo. Saiu-lhe um chutinho CHOCHO, triste, sem graça. Tão chocho e sem graça que ILUDIU o goleiro, o qual saltou como se estivesse brincando em casa com seu gatinho. Logo depois a câmera mostrou Abel ao lado do campo. Ele parecia o ursinho Puff feliz, ROTUNDINHO, pulando com seus bracinhos no ar, um amor. Parecia até que tinha algum mérito. Nossa, Abel, tu tens muita sorte, és um amuleto, não um técnico de futebol.

Eu penso nesse jogo e… Como explicar o gol de empate do Inter? O pior jogador em campo, Alan Ruschel, deu um cruzamento perfeito num escanteio. Rafael Moura entrou na corrida e cabeceou consciente, no ângulo. Dá pra entender?

Ao final da partida, após o árbitro distribuir RAMALHETES de cartões vermelhos para quatro jogadores — 2 de cada time –, teve que fugir (ver o segundo vídeo) dos jogadores do Figueirense após receber um peitaço de Thiago Heleno. Foi muito engraçado. Demonstrando um talento insuspeitado, Rafael Moura foi seu LEÃO-DE-CHÁCARA durante todo o episódio. Jamais vi tanta ATITUDE nele.

Como comentar um jogo sem sentido? Não sei o que dizer. Só sei que o Inter está no Grupo 4 da Libertadores com Emelec-EQU, Universidad-CHI e o vencedor de Morelia-MEX e The Strongest-BOL. O outro caminho — o que ficou para o Corinthians — é terrível: São Paulo, San Lorenzo do Papa, atual campeão da Lib, e Defensor-URU. E os corintianos ainda terão que vencer um time colombiano antes.

Acabamos bem o ano. Fizemos um check-up cardíaco e ainda ganhamos uma boa vaga.

E viva o Inter!!!

Aqui, os gols e melhores lances:
http://youtu.be/QPrXsaT5Eq4

Aqui, a fuga do árbitro, protegido por Rafa Moura:
http://youtu.be/TLDo-VrUHQI

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Boa noite, Abel Braga (veja os melhores lances e a obra-prima de Paulão em Inter 1 x 0 Goiás)

Boa noite, Abel Braga (veja os melhores lances e a obra-prima de Paulão em Inter 1 x 0 Goiás)

Abel, parabéns pela vitória choradíssima. Teu time não foi nada brilhante, mas fez o que tinha que fazer jogando sem Aránguiz, Alex, Nilmar, Fabrício, Cláudio Winck, Juan, Wellington Martins e Sacha. São oito jogadores. O futebol apresentado hoje deu para o gasto, mas, se quisermos a vaga para a Libertadores, há que melhorar. Ah, e voltaremos à questão dos machucados.

Não sei por quê, eu e meu filho Bernardo chegamos ao Beira-Rio às 16h. Uma hora antes do jogo. Digo-te, Abel, que a atmosfera era do mais profundo ceticismo quanto a teu time. Não sei se cético ou não, tinha um fisioculturista sentado com sua filha na minha frente. Usava uma camiseta sem mangas a fim de impressionar quem se impressionasse. Na camiseta, estavam estampadas uma propagandas de suplementos alimentares. Fiquei pensando em como aquele cara faz para coçar a cabeça com tanto músculo sobrando. Mas enfim, cada um com seus dramas e obstinações.

Nosso primeiro tempo foi até bom. Perdemos gols. O goleiro do Goiás praticou uma defesa milagrosa e Ernando acertou o poste após driblar o mesmo Renan. No segundo tempo, começou aquele dramalhão. O time, meu caro Abel, novamente cansou. Enquanto isso, o Goiás só se defendia, sem a mínima pretensão de atacar. Até que, quando as coisas estavam dirigindo-se para um melancólico 0 x 0, eis que Paulão comete uma obra-prima, marcando um gol de bicicleta após um escanteio.

Paulão: saiu da reserva para marcar este golaço.
Paulão: saiu da reserva para marcar este golaço.

Ah, pois é. Paulão saiu da reserva para marcar um golaço. Acho que tens razão, Abel, Paulão é banco mesmo. Porém, o que apavora o torcedor é que o time está estropiado fisicamente mesmo tendo desistido da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil. E hoje, mantendo a tendência de morte física, tu fizeste duas substituições por lesões musculares. Ou seja, o que sobrava para o meu vizinho de arquibancada — se aquilo no Beira-Rio ainda pode ser chamado assim — faltava para os nossos jogadores. Que preparo físico de merda é esse, Abel? Alan Patrick e o excelente Alan Costa saíram de campo com problemas musculares a fim de darem lugar a Valdívia e Paulão. E Bertotto saiu por estar TONTO devido ao esforço. Repito: que preparo físico de merda é esse, Abel? Pois o preparador físico é teu contratado, da tua equipe.

Como acabaremos o Brasileiro? Com todos no Departamento Médico?

Espero que o time esteja um pouquinho mais inteiro no próximo sábado, 22. O adversário não será o Goiás, Abel, será o Atlético-MG no Beira-Rio. Será que eles virão com os reservas, preservando os titulares para a final da Copa do Brasil, dia 26, contra o Cruzeiro? Rezemos que sim.

P.S. — Devo dizer que Rafael Moura jogou bem, assim como Willians, D`Alessandro, Ernando e, ainda mais incrível, Jorge Henrique. Os laterais, ambos, tu deves mandá-los embora amanhã.

http://youtu.be/9Plcopj6pno

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Bom dia, Abel Braga (com os melhores lances de SP 1 x 1 Inter)

Bom dia, Abel Braga (com os melhores lances de SP 1 x 1 Inter)
O único lúcido de um time siderado
Alex (fot0) e Alisson: os únicos lúcidos em um time siderado

O jogo de ontem foi um claro retrato do atual futebol brasileiro: uma péssima administração — representada pelo “árbitro” Héber Roberto Lopes –, um time cansado pelo calendário absurdo (São Paulo) e outro de níveis técnico e tático rasteiros (Internacional).

O Inter teve sorte. Tu entraste com um retrancão de três zagueiros e dois volantes, Abel, e o SP teve dificuldades para chegar próximo de nosso gol. Então, no meio daquela coisa de centenas de passes errados, rebatidas e tentativas de futebol, ganhamos um gol de presente. Paulão estava impedidíssimo ao marcar o 1 x 0. Foi constrangedor. Nem comemorei, apenas ri. Acho que o bandeira não viu o desvio de cabeça do Bertotto.

Nosso time estava desfalcado e tua opção pela retranca foi compreendida por este que te escreve. Alisson esteve genial. Nosso goleiro pegou bolas incríveis ontem, como meus sete leitores e tu podem ver no vídeo abaixo. E tem só 22 anos! Boa sacada tua a de tirar o Dida para colocar o rapaz. Acho melhor te tratar bem neste período crepuscular de tua gestão. Só não repita que vais deixar um legado! Legado o caralho!

Voltando a ontem: o gol do Luís Fabiano foi uma piada. Os caras levantam uma bola na área lá do outro lado e o cara aparece livre no meio de três zagueiros!

Bem, não sei como conseguiremos os nove pontos que nos faltam em quatro jogos para chegar à Libertadores, mas é o único jeito. E já vamos sem Fabrício para o próximo jogo… Que idiotice do Héber. Foi a mais comum das faltas. Aliás, talvez nem tenha sido falta, mas ele tocou o cara na rua com o segundo cartão.

Precisamos fazer retornar o D`Alessandro, seguir colando os cacos e torcer para o glorioso Alan Ruschel reencontre o futebol que deixou no vestiário da Arena Tricolor. Dê companhia para o Nilmar, Abel. O coitado está muito sozinho e vai acabar deprimido.

Até domingo contra o Goiás no Beira-Rio. Estarei lá sofrendo. Boa sorte.

http://youtu.be/yMGWQpgEq9k

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