Augusto Maurer, sobre Abra e Leia

Milton,

terminei ontem, com certo alívio, de ler teu livro. Explico. Da aquisição à conclusão da leitura, foram quase 4 meses. Não pensa, com isto, que foi uma leitura pesada, trabalhosa. Ao contrário: peguei o livro umas 4 vezes, no máximo, lendo vários contos de cada vez, cada desfecho levando a um desejo inadiável de ler o próximo. Qual meu temor ? Simples: que se tratasse apenas de mais um bom livro. É, com certeza, um grande livro! É que, sabendo de teu conhecimento literário enciclopédico, não esperava (apenas temia) que fosse diferente. Pura burrice: quem estreia nas letras depois dos 60, sabe muito bem a que veio.

Não vou, aqui, entrar em detalhes sobre cada conto. São tantas as observações que prefiro deixá-las para algum momento futuro, ao redor de uma boa mesa e levemente embriagado. Tb não vou te parabenizar – e sim agradecer pelo acréscimo de algo que valha a pena ser lido no já tão saturado universo do corpus literis. E tb, é claro, à Elena, pelo fundamental incentivo a saíres do armário ou melhor, neste caso, da gaveta.

Grande abraço,

Augusto

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