Odair, acredito que tu és o responsável por nossa vaga para a Libertadores 2019. E também por nossa decadência atual. Na tua entrevista, justificaste a manutenção de alguns jogadores no time porque “estes jogadores são também responsáveis pela posição do Inter na tabela”. Que bobagem! Futebol é momento, é um esporte coletivo onde o mau rendimento individual repercute nas ações dos outros. Ou seja, as fracas atuações de gente como Fabiano, Iago, Patrick, etc. estão afundando teu bom trabalho e o Inter neste final de Brasileiro.
De resto, nem adianta reescrever coisas. O Inter permanece lento e previsível, chato mesmo, como já cansei de escrever. E perdeu o jogo merecidamente para o Atlético-MG, apesar dos incríveis gols perdidos por Damião.
Ontem, já poderíamos ter sido ultrapassados pelo Grêmio, que jogou meio Brasileiro com reservas. Veja bem, preste bem atenção à superioridade deles, Odair.
O próximo jogo também será no Beira-Rio. Será domingo, dia 25 de novembro, às 19h, diante do Fluminense. Com nosso péssimo futebol atual, é jogo perigosíssimo, ainda mais que o Grêmio pega o fraco Vitória. Será que eles e o São Paulo vão nos tirar do G-4?
Estamos em 3º lugar com 36 jogos e 65 pontos. O Flamengo, em segundo lugar, já tem 69 e é melhor esquecer. O Grêmio está com 62 em quarto e o São Paulo também tem 62, mas faz seu 36º jogo hoje contra o Vasco. Pode encostar em nós. Vamos cair para o 5º lugar com teus Patrick, Iago e turma?
Renato, eu amo a Copa do Mundo, mas preciso confessar: que saudades que eu tinha da Arena e do Grêmio! Sinceramente, eu sinto uma dor profunda, um pesar por todas aquelas pessoas que não gostam de futebol.
Ontem nosso Imortal voltou a campo e mostrou que ainda mantém o ímpeto dominador que nos encheu de orgulho e de esperança de vermos a conquista de pelo menos mais um título neste ano. A amiga e querida torcida do Galo mineiro que nos perdoe, mas ontem foi para mostrar que ainda estamos com ganas.
Olha, Renato, foi bom ver que o Grêmio tomou algumas lições desta última Copa. Porque, no primeiro tempo, pareceu um resumo do final do primeiro semestre: muita posse de bola e domínio do Grêmio, mas que não se reverteu em vantagem no placar. Contudo, na segunda etapa, a coisa foi diferente.
Se tem algo que este último Mundial nos mostrou, foi que, nestes tempos em que todos os times têm aprendido a montar um bom e compactado sistema defensivo, a bola parada e a bola aérea estão retomando um papel central no jogo. Não por nada que nossos dois gols saíram de cabeça: o primeiro num escanteio (grande Bressan, baita partida!), e o segundo depois de uma falta rapidamente cobrada.
Fiquei feliz de ver o André voltar a marcar. Mesmo que não tenha feito uma partida de encher os olhos, vale o ditado: centroavante vive de gol. E por pouco ele não guardou o seu segundo, pouco antes de ser substituído. Mas foi fantástico foi ver a volta do Maestro Pifador. Mesmo que só para matar um pouco a saudade que tínhamos do nosso camisa 10, depois de ano e meio longe dos gramados.
Por sua vez, Luan continua sendo nossa peça fundamental na armação das jogadas de ataque. Um jogador muito importante para o esquema tático como um todo. Precisa, contudo, melhorar nos pênaltis. Ontem perdeu mais um (tudo bem que já estava 2 a 0). O aproveitamento do guri nas penalidades é baixo, Renato. Porém, sei que tu podes arrumar isso.
Ainda, vale registrar a saída de nosso querido Rei Arthur, que nos deixou um pouco mais cedo do que o esperado. Torço para que ele brilhe lá no Barcelona. Certamente será um dos melhores do mundo na sua posição. Torço para que o Capita Maicon continue jogando tudo que sabe, para suprir essa função no meio. Que ele e Cícero, que também fez boa partida, se entendam bem naquela linha do meio de campo.
E que coisa boa ver o Geromel de volta. Um zagueiro que parece que ocupa o espaço de três jogadores em campo. Merece os parabéns nosso capitão do Tri, que teve o mérito de fardar a Amarelinha numa Copa do Mundo – ainda que infelizmente o hexa não tenha voltado junto com ele e com os demais que foram para a Rússia.
Enfim, Renato, assim como sei que tu deves lembrar com tristeza em 1986, quando o Telê te cortou daquela Copa, imagino que volta e meia passa pela tua cabeça treinar a Seleção. Sei que um dia vais ter tua oportunidade, mas te peço que fique o máximo possível no Grêmio antes disso.
Ver o Tricolor de hoje jogar é um prazer enorme. É como reviver uma paixão eterna. É como se acomodar no colo de uma mulher sensual (algo tão belo como uma ruiva de olhos verdes, como sempre diz um amigo meu). É um delírio prazeroso, como esses que se sente quando se atravessa as ruas de Porto Alegre sozinho pela madrugada e sem medo, sentindo-se dono delas.
No fundo, sentimos que pudéssemos ser donos da América novamente, Renato! E vemos um Grêmio que mostra que sabe jogar, que pode trazer mais uma taça neste 2018. O time aproveitou bem a parada da Copa para aprimorar sua efetividade. Tomara que seja um feliz presságio de que mais boas coisas vêm por aí.
Como foi o fim de semana no Rio de Janeiro? Estava boa a praia de Ipanema? E o futevôlei? Merecido descanso depois desse baita ano de trabalho e conquistas. Agora é pensar no embarque para Abu Dhabi, né?! Lamentavelmente, perdemos o Arthur. Dizem que Geromel também virou dúvidas e não se sabe ainda ao certo as condições em que Maicon voltará.
Não que eu tenha a ilusão de que, passando pela semifinal, vamos propor nosso jogo contra o Real Madrid. Foi provavelmente no início do milênio que se viu um sul-americano encarar um milionário europeu de igual para igual (aquele lendário Boca Juniors de Riquelme e Palermo, que ganhou três Libertadores em quatro edições, dois mundiais em três), sem jogar por uma bola. Mas divago!
Alheio a tudo isso, ontem foi o dia da última rodada do Brasileirão, Renato. Fomos a Belo Horizonte encarar o Atlético Mineiro, com nossa terceira equipe. A torcida do Galo, que sempre nos recebe com muita cordialidade e amizade, se fez presente no estádio, para assistir a um grande jogo, disputado do início ao fim, com sete gols e direito até a um apagão dos refletores, lembrando aquele futebol-raiz dos anos 90 de que tanto se fala saudosamente.
Entretanto, numa coisa os atleticanos irão concordar comigo: o time deles, por tudo que fez nos últimos anos e pelo elenco que montou para essa temporada, foi uma das grandes decepções de 2017. Não era para uma equipe que deveria ter brigado pelo título terminar o campeonato em nono lugar e ainda depender do resultado da final da Copa Sul-Americana para ir à Libertadores de 2018. Mas nossa gurizada, que não tem nada a ver com isso, foi lá e fez bonito, apesar de não ter saído com a vitória.
Mesmo com o resultado desfavorável, Renato, valeu a pena para nós, ainda de ressaca pelas comemorações do Tri da América, vermos o chamado “time de transição” mostrar o padrão de jogo e o toque de bola de qualidade do futebol que nos conduziu de volta à nossa alegria. Ainda que um tanto “crus”, pela idade, é bom ver Jean Pyerre, Pepê e outros nos mostrando que a base vem forte, sendo capaz de fazer frente a um Galo, em pleno Independência, que conta com muitos jogadores experientes e de renome internacional.
Agora, lembra que eu disse há algumas semanas que ainda conversaríamos sobre o Brasileirão 2017, Renato?! Então… Chegamos ao final com 63 pontos, num quarto lugar que não reflete a nossa campanha (por três momentos ontem, o vice-campeonato esteve em nossas mãos). O Corinthians foi campeão com 73 pontos. E não é preciso muito esforço para lembrar de 11 ou 12 pontos perdidos pelo time reserva ou “de transição”).
O fato é que o Grêmio foi muito criticado por ter deixado o campeonato nacional em segundo plano ainda lá no seu início. A imprensa e torcedores dos mais diversos clubes muito bateram na tecla de que teríamos plenas condições de ter disputado esse título também. Eu não julgo nem reclamo. Claro, acaso não tivéssemos ganhado a Libertadores, haveria uma inundação de críticas. Felizmente, o desfecho foi de muita comemoração para nós.
Quando a CONMEBOL e a CBF fecharam o calendário deste ano, uma coisa ficou claro (para qualquer um que entenda um pouco de futebol): não há time brasileiro com elenco para disputar as três principais competições – Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Não, não há! Porque toda comparação com os grandes europeus que disputam o triplete sem poupar jogadores ignora o abismo que existe entre nós e eles hoje. O mesmo que eu mencionei antes, pensando no possível confronto com o Real Madrid.
E não apenas é apenas uma questão de dinheiro. Toda a organização do futebol europeu já passa pela ideia de sincronia entre suas competições nacionais. Nenhum país do Velho Mundo possui campeonatos estaduais (para lembrar que o Brasil sozinho é do tamanho da Europa), e, se não me engano, somente a Inglaterra possui mais de duas competições (a liga e duas copas). Isso sem nem falar na questão da infraestrutura, que traspassa o mundo do futebol.
Quando algum “especialista” enche a boca para falar que o Barcelona jogou em Bilbao no domingo, pelo campeonato nacional, e, na quarta-feira seguinte, entrou em campo em Milão, pela Liga dos Campeões, com o mesmo time, eu penso como que ele pode ignorar que a ida e a volta dessas duas viagens somadas são mais curtas do que um trecho da que o Grêmio faz quando vai ao Recife. E nem comparemos os sistemas de transporte, por favor.
Renato, tu, que és técnico, sabes o quanto um dia de treino faz diferença. Uma viagem a Guayaquil, a Caracas ou a Medellín significa uma semana perdida somente em torno desse confronto. Essa é a Libertadores e a realidade latino-americana (e olha que os mexicanos nem disputam mais a Copa). A direção também sabia disso. A opção feita foi pelo título continental. E o outro torneio que poderia ser beliscado seria a Copa do Brasil (infelizmente não deu, apesar da boa campanha).
O Corinthians de Fabio Carille, que não tinha nada a ver com isso, fez por onde merecer o título. Realizou o melhor turno da história dos pontos corridos, administrou a grande vantagem e, quando decaiu, soube se mobilizar para assegurar o caneco. Ainda assim, lamentamos que esses 11 pontos que nos distanciaram, ao pensarmos naqueles perdidos de forma boba pelo próprio time titular ou nas tantas partidas em que jogamos com os reservas (que nunca haviam feito uma partida como a de ontem).
Poderíamos ter disputado o Brasileirão do início ao fim e vencido? Até poderíamos! Mas também poderia ter significado um ano sem conquistas, apesar do bom futebol construído e toda expectativa criada. 2017 já valeu pelo Tricampeonato da Copa Libertadores, por termos mostrado que resgatamos e honramos a nossa tradição copeira. E ainda não acabou! Que venha mais!
A gente aprende com o tempo. Certo, tem gente que não aprende, mas devia.
Ontem, assisti ao primeiro tempo do jogo, vendo o quanto o Atlético-MG é ruim, constrangedoramente ruim. No intervalo, nosso time reserva vencia por 2 x 1 e cabia mais. Então, anunciei a um grupo de amigos do Facebook: “Vou dormir. O Celso Juarez vai estragar tudo, vamos tomar a virada e não quero ver. Boa noite”. E fui pra cama. Não tenho TV no quarto.
Hoje vi o que ele fez. Não tomamos a virada, mas estamos desclassificados com o empate. Dei risada ao saber que ele colocara Ariel e Andrigo após o gol de empate do Galo, logo no início do segundo tempo.
O cara é um piadista. De onde ele desencavou esses jogadores que estavam fora há tantas rodadas, ignorando, por exemplo, o bom futebol do venezuelano Seijas? Tirou Anderson, o melhor em campo no primeiro tempo para colocar o “ofensivo” Andrigo! Meu deus, é de rir!
Andrigo é um ex-futuro craque que fez um bom campeonato gaúcho e que desapareceu em maio. Desde lá, deve ter jogado vinte minutos. E, no lugar de Aylon, um bom jogador que preocupava a péssima defesa do Atlético, colocou o ratão torto e sem pelo do Ariel! Completando a obra, enfiou o pobre Sasha em campo, jogador que também faz um péssimo ano.
Há algo de muito estranho no Inter. Eu e amigos colorados não entendemos esse auto-boicote que se repete a cada rodada. Deve ter interesses financeiros em jogo. É bom descobrir quem bancou Seijas e Nico López (atualmente lesionado). Foi o empresário Delcir Sonda? Ambos? É bom investigar.
Não há time que suporte tanta burrice, tantas opções equivocadas. Ontem, Celso Juarez chegou a um novo patamar de despropósito.
No final do jogo, infelizmente, houve um pênalti não marcado a favor do Inter. A velha e conhecida arbitragem caseira… O fato deve ter sido a pauta principal das entrevistas após o jogo para mascarar nossas cagadas e ainda tornar vítima Celso Juarez.,
Corríamos o risco de nos classificarmos. Aí ele vai lá e tira todo o ataque. Ainda estou pasmo.
Mas digamos que não haja interesses financeiros. Deste modo, pergunto: “Será que o medo do Grêmio fez com que Roth escolhesse a desclassificação?”. Será que Roth tem medinho de dois Gre-Nais?
Como escreveu agora o Corneta Colorada no Facebook: “Roth fez um trabalho histórico de demolição do futebol colorado hoje. E eu achava que esse tipo de recorde era imbatível da parte dele. Quanta inocência.”
Mesmo se deixarmos de lado o fato de que jogamos com um time lotado de reservas, fizemos uma excelente partida contra o Atlético-MG. Fora o gol, tivemos sete chances claras para marcar. Mas perdemos por 2 x 1. Não gosto de dizer que um resultado foi injusto, pois não posso desconsiderar o óbvio: o resultado foi justo e adequado à categoria de Pratto e à incrível sucessão de milagres do goleiro Victor. O resultado também foi justo e adequado à ruindade de Alan Costa, transformado em mingau no primeiro gol mineiro. Se nós tivéssemos um ataque mais efetivo, transformaríamos em gols nossas inúmeras chances, correto? Mas não temos e por isso nossa vida é tão complicada.
Como perdemos em casa com o adversário fazendo dois gols, estamos praticamente eliminados da Copa do Brasil. O que talvez seja bom. Nosso campeonato é o da rabada do Brasileirão, nossa vida atual é a de tentar não cair para a 2ª divisão, local que não conhecemos, mas que deve ser uma coisa repugnante.
Nosso objetivo é o de vencer o Santa Cruz sábado para chegarmos aos 40 pontos. Então, faltarão mais 5 nos últimos 5 jogos. Se a tarefa é fácil, também é fundamental para a vida do clube.
Apesar de Celso Juarez Roth, melhoramos muito em campo. Diria que estamos jogando no mesmo nível dos times do G-6. Porém, muita coisa está errada. Ontem entramos com Fabinho na lateral e William no meio-de-campo. Espero que não estraguem o belo e raro lateral que William é, colocando-o no meio-de-campo. Alex também foi escalado, deixando Seijas na reserva. O venezuelano vai acabar saindo para ser titularíssimo em outro clube. É bom jogador. Muito melhor do que este final de Alex. Ontem, por exemplo, Alex errou tudo. Pior, é o homem que bate todas as faltas…
Surpresas são as boas atuações de Géferson. Espero que ele bote finalmente a cabeça no lugar. E Anderson também fez excelente partida.
Bem, sábado, às 18h30, jogamos contra o Santa Cruz. Isto sim é importante neste momento. O que falta? Temos 37 pontos e estes são os nossos jogos até o final.
Jogos em casa: Santa Cruz (1), Ponte Preta (3), Cruzeiro (5).
Jogos fora: Palmeiras (2), Corinthians (4), Fluminense (6).
Só a vocês oito — Argélico e mais meus sete leitores — posso dizer que sou uma fraude. Não fui ao Beira-Rio ontem à noite. Assisti ao jogo no Pastel com Borda da Fernandes Vieira, o Magnífico Templo de Sandra Giehl, comandante gremista do local. No meio da peleja, olhei para fora e vi que chovia. Eu estava sem guarda-chuva e reclamei da vida no muro das lamentações do Facebook. As pessoas ficaram com peninha de mim, lá no Beira-Rio, fiel torcedor, no frio, sob a intempérie, sofrendo, longe de casa. Só que eu estava a três quadras de minha casa, a 800 m de minha cama, a dez minutos de Elena. E preocupado com uns míseros pingos gelados sobre minha crescente e inexorável careca. Calei-me sobre a verdade. Seria linchado. Não gostaria.
(Logo após o jogo, a citada Sandra Giehl mudou bruscamente de canal, passando para o interessantíssimo Off, que mostrava uns caras praticando surf. Eu compreendo a mágoa dela).
Jogamos muito bem, Argélico. Tivemos finalmente a tal saída rápida e um antes desconhecido repertório de jogadas de ataque. Senti-me torcedor de um time de futebol. Fiquei comovido com o gol de Vitinho. Uma linda jogada de Anderson, jogador JAMAIS CRITICADO NESTE ESPAÇO. Posso até ter exagerado sobre tua incompetência, Argélico, mas sempre achei que Anderson sairia da letargia. Ele tinha lampejos, apenas faltava energia elétrica para mantê-los acesos. A entrada do ex-gremista aqueceu a noite de Porto Alegre, ao menos dentro do Pastel com Borda. Entrou no lugar de Alex, também de boa atuação. Os dois trocaram beijinhos de comadre quando da substituição. Gostei.
E o gol do Sasha? Só eu e tu vimos. Somos bons observadores. Quando a bola caiu no pé do Vitinho, Sasha ergueu o braço direito apontando para o meio da área. Tipo quero o cruzamento ALI. Mas correu para o outro lado, recebendo-o livre, quase dentro do gol. Confiram o fato abaixo, naquilo que era antes chamado de vídeo-tape. O fato revela entrosamento. Gostei.
E Danilo Fernandes? Que baita goleiro!
O time seguiu marcando, mordendo e correndo muito. Só Ferrareis destoou, mas nem tanto assim. Esforçou-se muito. Parabéns, ao preparador físico João Goulart! Que grande profissional! Recomendações, abraços e beijos em D. Maria Teresa, meu amigo!
Depois de apresentarmos a bela esposa de João Goulart, voltemos à partida de ontem. Como disse meu grande amigo Luís Augusto Farinatti, ultra-titulado professor de História da UFSM, “O Argel faz discurso mandando ‘manter os pezinhos no chão’ e quem obedece é a zaga do Grêmio”. Hahahaha, pior.
Pés no Chão, Argélico, para manter-nos sonhando com aquilo que não acontece há 37 anos, como aprecia lembrar o Sr. Ladeira Livros, excelente nesta coisa de contar décadas sem vitórias. Não creio em título nem em Libertadores, mas jamais frequentaremos os fogos do inferno da Segunda Divisão.
Ok, Argélico, para manter o sonho, pés no chão. Então…
Temos 19 pontos, três pontos na frente do segundo colocado. E há um detalhe que baixa nosso orgulho (pezinho no chão, pezinho no chão!). Jogamos 8 partidas, 5 delas no Beira-Rio. Se estivermos na frente depois dos dois próximos jogos, ambos fora, aí sim seremos líderes. Com 10 jogos (1/4 do campeonato), metade das partidas fora e metade dentro, aí sim.
No mais, Argélico, sussurro apenas uma palavra em teu ouvido: Dale.
É uma pena que a longa agonia do Inter mascare sua absoluta ruindade neste péssimo ano. Se, nesta altura, estivéssemos sem chances de Libertadores no Brasileirão 2015, talvez a diretoria já trabalhasse planejando algo de mais consistente para o ano que vem. O jogo de ontem demonstrou como o se joga fora uma classificação. O Fluminense — com um time misto — pediu para ser derrotado. Viramos o primeiro tempo com vantagem de 1 x 0, jogamos todo o segundo contra 10 e… cedemos o empate. Demos um tal banho de bola no primeiro tempo, o jogo estava tão fácil que escolhemos relaxar no segundo.
2015 pode ser resumido assim: problemas com o preparo físico, com doping, contratação no meio do ano de um treinador inadequado, mais problemas físicos (agora com os velhos D`Alessandro, Alex, Juan, Réver e Anderson, que, aos 27, parece ter 40) e nada de títulos importantes. E assim vamos seguindo o Grêmio. Se eles completarão 15 anos sem eles e debutarão em 2016, nossa criança terá já 5 anos. Mas, incrivelmente, vamos para a última rodada ainda com chances, o que servirá para esconder o fracasso por mais uma semana..
A conclusão a que chego às vésperas da última rodada do campeonato não pode ser mais desalentadora para o futebol brasileiro. Dos 5 melhores classificados, 4 são péssimos, o que explica enorme a distância do Corinthians na primeira colocação. Os times atuais de Atlético-MG, Grêmio, São Paulo e Inter são piadas que deveriam estar na segunda metade da tabela se o Brasileiro tivesse um mínimo de qualidade. Mesmo sem grandes contratações, a base do Inter deveria garantir uma classificação, mas esta também não funciona direito e hoje toma goleadas do pessoal do uma e tá.
Reclamar de arbitragem? Dizer que o pênalti a favor do Flu foi mal marcado? Também acho, mas ora, colorados, deixem essas circunstanciazinhas de lado. Era um jogo fácil que se complicou por nossa incapacidade de manter uma mínima compostura em campo.
Nosso time resume-se aos chutes do emprestado e Vitinho e, olha, nem dá para ver corretamente o que mais serve com tanta desorganização em campo. Dourado e Alisson, certamente. O resto eu não sei.
Querido Argel, nos últimos dias, vi muito futebol internacional — da América Latina e da Europa. E ontem vi nosso time jogar mal contra um igualmente péssimo Atlético-MG. Só que eles jogavam em casa, tinham mais ambição e acertavam mais passes do que nós. Só um pouco mais. O futebol brasileiro é uma água parada, e nós não estamos nem boiando.
Rubens Minelli, hoje com 86 anos, disse muita coisa genial em sua vida como treinador. Uma delas é que as divisões inferiores não existem para disputar nem ganhar títulos, as divisões inferiores servem para formar bons jogadores. Telê também dizia isso. O Léo, com o perdão da palavra, lateral direito do Inter, não conhece fundamentos. Ele é um bom exemplo para o que quero dizer. Ontem, no segundo tempo, ele teve a bola parada a sua frente. Ele levantou a cabeça e viu Valdívia pronto para começar um contra-ataque. Era um passe de 20m em linha reta, isto é, paralelamente à lateral do campo. Olha, Argel, tu deves te lembrar: ele errou o passe, mas errou por muito. E assim era o jogo, todos erravam muito, nós e eles, numa estranha forma de pingue-pongue.
O Inter finalmente está alcançando os outros times em preparo físico. Ontem marcamos e corremos muito. O Atlético também. Isto faz com que, muitas vezes, se perca a bola na tentativa de dribles — tem sempre gente na sobra — e que os passes saiam errados porque o adversário aperta. Joga melhor quem faz as coisas rápida e corretamente. E o que o futebol brasileiro erra é uma coisa notável. Ainda mais no caso de jogadores com deficiências congênitas, como Léo. Mas vejam um dos “craques” do Atlético-MG. Usemos o exemplo de Luan, que mais parece aquele cara legal do seriado “Malhação” que veio jogar futebol com a gente. Ele passa o jogo inteiro em dúvida. Só é destaque pela ruindade dos outros. O futebol brasileiro descuidou da formação de jogadores e isto está endo fatal. Ação de empresários? Sei lá.
Perdemos de 2 x 1 numa rodada onde todos nos ajudaram. Palmeiras, São Paulo e Flamengo perderam. Se ganhássemos, estaríamos provisoriamente em quarto lugar, mas… Mas não temos nem a competência mínima. Futebolisticamente, o ano acabou para o Inter. E tu, Argel, tiraste a sorte grande ao assinar contrato até o final de 2016. Divido que vás muito longe.
Então, fica aquela sensação chata de incompetência, de ter perdido quando seria fácil ganhar, de quem vai ver a Libertadores meio desinteressado em 2016. Um saco.
P.S.: O que houve com o Dourado ontem? Foi a sua pior partida no Inter e nem falo do pênalti que cometeu. E o Paulão fez a sua melhor!
Que jogo, Aguirre! Cada vez que o Atlético-MG vinha, calafrios contrafeitos percorriam minhas costas do cóccix aos primeiros pelos do pescoço. E tu reagiste valentemente aos rasantes que os mineiros nos davam repetidamente e que abalavam as estruturas do bergamotão. Imagino que, em condições normais, ninguém é sufocado sem se debater desesperadamente. E tu te retorceste, jogando pernas e braços para todos os lados a fim de fazer o Atlético parar. Primeiro, colocaste Jorge Henrique para marcar Patric, que penetrava como uma faca quente na manteiga do lado esquerdo de nossa defesa. Não deu certo. Então tiraste o baixinho, colocando o volante Nico Freitas. Melhorou pouca coisa. Depois, inverteste os laterais. Passamos a respirar. E acabamos com a sangria trocando, imaginem, D`Alessandro por Réver.
Mais tinha os outros todos. Então, gostaria de elogiar um cara do qual ninguém fala. Ele é velho, discreto e faz tudo com tamanha naturalidade que até os pênaltis que comete não são marcados. Os juízes observam, duvidam do que veem e deixam pra lá. Ontem, ele fez um desses. Aos 36 anos, Juan deixa Alan Costa e Ernando não apenas mais bonitos, mas cheios de garbo e compostura. Ele engana também os atacantes. Lento, faz-se de rápido ao usar atalhos desconhecidos para chegar nas bolas. Contra o Atlético-MG cumpriu uma partida sem falhas, sendo uma ilha de segurança em meio à balbúrdia.
Fui no jogo com o Diego Dutra, zelador do prédio onde moro. Somos uma dupla invicta. Quando saímos do T5, perguntei-lhe quanto seria o jogo. No Sul21, tinham dito que seria 2 x 1, 1 x 1 ou 2 x 0, sempre com o Inter classificado, mas o Diego disse que seria 3 x 1. Acertou. Só que, certamente, não previu do tamanho do sofrimento para um placar tão dilatado. É que nosso aproveitamento foi — tem sido sempre– muito alto. E não adianta dizer que o Atlético teve mais posse de bola e muitas chances. Tu, Aguirre, gostas de dar campo ao adversário. O que Levir e os jornalistas mineiros tiveram que entender é que faz parte do “jogar bem” converter as chances em gols. E isso nós fizemos de forma e beleza alucinantes. Até no gol de Lisandro López, o mais acanhado de todos, tivemos uma conclusão sensacional, com o argentino mandando Victor para um lado, chutando no outro. Ou seja, somos um time complicado como era aquele teu Peñarol, Aguirre, que nos matou no Beira-Rio em dois contra-ataques. Até hoje fico puto quando penso naquele jogo.
E D`Alessandro, que fez o seu sétimo gol em Victor? E não foi qualquer gol. Ele girou sobre Thiago Ribeiro e Douglas Costa mandando um chute em curva, no ângulo, uma coisa de grandiosidade e exatidão como só os grandes algozes conseguem. Foi um golpe só, definitivo, indolor, sem piedade. Ocorreu ao final do primeiro tempo, antes que o Galo voltasse a dar as cartas no início do segundo, período de maior terror para a arquibancada colorada, quando levamos um banho de bola sem acertar contra-ataque nenhum.
No T5 da volta, a sensação geral era a de que podemos ser campeões novamente. Talvez o cruzamento com o Santa Fe não nos obrigue a parir outro bebê de 25 Kg. O Marco Weissheimer, atento e caseiro torcedor colorado, me escreveu dizendo que o ataque do Santa Fe é bom, mas a defesa é fraquinha. E terminou citando o inesperado complemento de nossa felicidade de noite de ontem. “A cereja no pudim ontem foi mesmo a eliminação do Corinthians pelo Grêmio Bagé”. Verdade.
Claro que é frustrante ver o adversário empatar a partida aos 49 min do segundo tempo, mas o resultado da partida, o 2 x 2, foi excelente e nós dá boas chances de seguir no Galeanão 2015. Tu disseste antes do jogo que o empate serviria e eu respondo que um empate com gols serve mais ainda. Engraçado, o jogo iniciou e terminou com falhas defensivas. O primeiro gol do jogo — do colorado Lisandro López — nasceu de uma tremenda mancada do bom Marcos Rocha. O último, marcado pelo zagueiro Leonardo Silva, surgiu de um bate-rebate em que o também excelente Rodrigo Dourado ficou girando à procura de uma bola que estava a seus pés. Acontece.
Não hora, não vi o gol de Lisandro, Aguirre. Foi a Elena quem disse baixinho com seu sotaque russo: “gol do Inter”. Eu estava no computador conversando com um bando de atleticanos e gremistas inteligentes que desejavam nos vencer antes do jogo, imagina… Eu gostei muito do Inter, apesar do susto de ver Valdívia e D`Alessandro no banco de reservas. A opção por Alex e Jorge Henrique acabou demonstrando ser boa, principalmente porque JH fez aquilo que sabe e que era necessário: segurou Marcos Rocha, excelente no apoio pelo lado direito atleticano. Temos grupo, isso é fundamental num calendário tão ilógico e cansativo quanto o do futebol brasileiro. No mais, bobeamos ao recuar muito no final do jogo. A bola voltava muito rapidamente, pois os nossos jogadores tentavam passes difíceis em vez de trocar bolas sem maior objetivo. Uma dose de Iarley sempre faz falta nesses momentos.
Mas não é lógico lamentar. De cada 5 times que vão ao Horto, 4 saem de lá derrotados. Importante lembrar também que, 3 dias antes, houve uma final muito intensa contra os pijamistas do Humaitá.
O Atlético-MG é um bom time, mas pior quer outras versões recentes. O trio de meias, Dátolo, Luan e Tiago Ribeiro e mais o atacante Pratto não são tudo isso, mas não podemos dar espaços para quem que precisa marcar gols em Porto Alegre. O Inter está mais próximo da classificação e, se mantiver o bom futebol e a compostura defensiva dos últimos jogos, deve levar a vaga para as quartas-de-final.
No sonho, lá bem longe, vimos nosso rival de 2006 ganhar de 3 x 0 do Bayern. E a fantasia começa a rolar solta, Diego. Eu posso, sou torcedor.
Grêmio, Fluminense, Santos, Atlético-MG, Vasco, Botafogo, São Paulo, Corinthians e Inter perderão jogadores por duas rodadas do Brasileirão? Alguns deles estão irritados? O Santos gostaria de usar Neymar, que recebe mais de 1 milhão por mês? Mas que coisa… Há anos digo que a CBF deve respeitar as datas Fifa parando seus campeonatos e que a única forma de fazer isso é RETIRAR OS CAMPEONATOS REGIONAIS DO CALENDÁRIO DOS GRANDES CLUBES. A CBF é a única Confederação do mundo que promove e boicota seus campeonatos.
Bem, em 2013, com os amistosos e a Copa das Confederações, tudo vai piorar. Mas as excrescências continuarão, sem dúvida. São puro entulho autoritário não removido desde o Golpe, quando o Almirante Heleno Nunes era presidente da CBF e gostava de ver suas federações regionais satisfeitas. Fodam-se os clubes que não fazem nada.
Somos devedores pelos grandes favores que o Grêmio nos prestou neste final de Brasileiro. Na rodada de domingo passado, eles nos permitiram passar à frente do Cruzeiro com o heróico empate que obtiveram para nós em pleno Mineirão. Neste fim de semana, ultrapassamos o Palmeiras, mas tal fato não teria sido possível sem a vitória do Imortal Tricolor sobre os verdes do Parque Antártica na última quarta-feira.
No próximo fim-de-semana, eles estarão de folga enfrentando o Barueri, porém, na última rodada, faremos novamente uso de seus préstimos contra o Flamengo para, quem sabe, acalentarmos a doce, diminuta e ainda fraca — como um pastel de Santa Clara — esperança de sermos Campeões Nacionais após 30 anos.
Hoje, graças a nosso coirmão, temos 93% de chances de ir à Libertadores e 9% de sermos campeões. Há que fazer mais e temos confiança de que esforço, competência e solidariedade não faltará ao grande time do Olímpico.
Milton Ribeiro traz de volta seu amor, desata macumbaria, doenças mandadas e da carne. Traz seu emprego de volta — assim como o desejo — , cura doenças e faz com que ela chame seu nome durante o orgasmo com outro homem. Faz tudo ao contrário e vice-versa se você for mulher. Por isso, sei que o Campeonato Brasileiro de 2009 está decidido: o Flamengo é o campeão, o Cruzeiro surpreenderá ao não entrar no bolo, o Avaí dará o ar de sua graça na Libertadores e Palmeiras e Atlético-MG seguirão os ridículos de sempre. Na Hora H, seguindo o determinismo atávico que os rege, abrirão as pernas.
Vejo o Parmera como 7º colocado do Brasileirão 2009. O Palmeiras parece tudo, menos um time italiano. Os times italianos tomam poucos gols, têm esquema tático rígido, marcam e batem muito. O Palmeiras só ficou com o histrionismo. Primeiro, perderá para o Grêmio no Olímpico; depois, em jogo de peculiar melancolia, empatará com o Atlético-MG e verá seu ocaso no Engenhão em novo empate.
O 6º colocado ainda conquistará 5 pontos. Isso só servirá para gáudio de sua imensa torcida e para Sexy Hot dizer que as circunstâncias não favoreceram a seu time. Não ignoramos: as circunstâncias só estão a favor do Atlético-MG quando, concomitantes, os búzios dormem, os morcegos voam nas praias e Douglas Ceconello fica só no suco de laranja. Nestas — e só nestas — circunstâncias coisas boas acontecem. Num desses raros dias, vimos um goleiro com uma chupeta na boca buscar ao mesmo tempo duas bolas dentro de seu gol e aquilo valeu por dois.
O 5º colocado será o Cruzeiro, que conquistará 6 pontos, o que fará Sexy Hot reclamar que número de vitórias é critério de jirico. Depois, consolar-se-á ao ver que o Avaí ultrapassou também os azuis em seu sprint final. Adilson Batista, sonhando com os R$ 230.000,00 mensais que o Grêmio lhe ofereceu, será o grande vilão cruzeirense. Nos jogos finais, abandonarão aquela bichice degradê que utilizaram sábado passado. Credo, que lixo! (Ler a frase anterior com entonação guei.)
O 4º colocado fará com que a manezada enlouqueça e o valor de Silas suba às alturas. Três vitórias nas últimas três rodadas! O Olé fará muitas piadas com o nome do clube, mas ele irá longe na Libertadores. Jogará um jogo das semifinais e outro das finais no Beira-Rio. Haverá uma invasão de manés que, enfim, conhecerão Porto Alegre. Vão achar ridícula.
Por falar em lixo, o 3º colocado será a prova de que é importante reciclá-lo sempre. Marquinhos será vendido, assim como Sandro, D`Alessandro e Alecsandro. Luxemburgo atuará como empresário e o time será eliminado na primeira fase da Libertadores.
O São Paulo — o verdadeiro clube italiano daquele estado, pois tem boa defesa e futebol chatíssimo — tomará apenas mais um gol neste ano, mas este, de Lúcio Flávio, será fatal. Fará a semifinal da Libertadores contra o Avaí. Será goleado em Porto Alegre. Rogério Ceni culpará a arbitragem.
O Flamengo vencerá o Brasileiro com um pé nas costas. Digo desde o primeiro semestre que é o time de melhor futebol no país. Tudo bem, me hostilizaram quando eu dizia que o Flamengo era um grande time sem ataque. Agora, ele tem Adriano e vocês vão ter de engoli-lo campeão.
A seguir, tudo o que os búzios me contaram, rodada a rodada. O vencedor de cada partida está em negrito.
Como está hoje:
1º São Paulo 62 pts -17 v – 14 g
2º Flamengo 60 pts – 17 v – 11 g
3º Palmeiras 59 pts – 16 v – 14 g
4º Internacional 56 pts – 16 v – 16g
5º Atlético-MG 56 pts – 16 v – 5 g
6º Cruzeiro 55 pts – 16 v – 1 g
7° Avaí 53 pts – 14 v – 10 g
36ª Rodada
Grêmio x Palmeiras Atlético-PR x Cruzeiro Botafogo x São Paulo Flamengo x Goiás
Atlético-MG x Internacional
Santo André x Avaí
1º Flamengo 63 pts – 18 v – ? g
2º São Paulo 62 pts -17 v – ? g
3º Palmeiras 59 pts – 16 v – ? g
4º Internacional 57 pts – 16 v – 16 g
5º Atlético-MG 57 pts – 16 v – 5 g
6º Avaí 56 pts – 15 v – ? g
7º Cruzeiro 55 pts – 16 v – ? g
37ª Rodada
Corinthians x Flamengo
Palmeiras x Atlético-MG
Goiás x São Paulo
Sport x Internacional Cruzeiro x Coritiba Avaí x Santos
1º Flamengo 66 pts – 19 v – ? g
2º São Paulo 65 pts -18 v – ? g
3º Internacional 60 pts – 17 v – ? g
4º Palmeiras 60 pts – 16 v – ? g
5º Avaí 59 pts – 16 v – ? g
6º Cruzeiro 58 pts – 17 v – ? g
7º Atlético-MG 58 pts – 16 v – ? g
38ª Rodada
São Paulo x Sport
Santos x Cruzeiro Internacional x Santo André Flamengo x Grêmio Atlético-MG x Corinthians
Botafogo x Palmeiras
Náutico x Avaí
1º Flamengo 69 pts – 20 v – ? g
2º São Paulo 68 pts -19 v – ? g
3º Internacional 63 pts – 18 v – ? g
4º Avaí 62 pts – 17 v -? g
5º Cruzeiro 61 pts – 19 v – ? g
6º Atlético-MG 61 pts – 17 v – ? g
7º Palmeiras 61 pts – 16 v – ? g
E assim terminará o Brasileiro de 2009.
Obs.: Se houver erros nas pontuações, é que as fiz apenas uma vez.