Foi uma noite gaúcha na Copa do Brasil. O Grêmio fez o que tinha que fazer contra os reservas do Palmeiras e o Inter, também com seus reservas, venceu o Santos sem muitos problemas. Claro que Danilo Fernandes fez grande defesa ao final do primeiro tempo, mas não houve aquela baita pressão de fim de jogo. Nós, colorados, esperávamos a pressão do Santos, pois sempre acabamos as partidas com o cu na mão. Mas nosso time, estranhamente, desta vez não ficou só se defendendo após a vantagem inicial.
Com raríssima lucidez, Celso Roth manteve seus atacantes enquanto o Santos tentava atacar mais e mais, tirando volantes e até zagueiros. Desta forma, o Inter acabou punindo o Santos com contra-ataques rápidos. Em um deles Sasha fez o segundo gol.
Aylon — comemoração na foto acima — tinha feito o primeiro aos 6 minutos do primeiro tempo. Acho que o Santos vai contratá-lo. Só assim ele vai parar de fazer gols no Peixe. Adora fazer isso.
Na próxima fase da Copa do Brasil, enfrentaremos o Atlético-MG, parada duríssima para um time tão frágil como o nosso. Mas o futebol anda tão nivelado que basta jogar um pouquinho para equilibrar as coisas. O Grêmio vai fazer seu mata-mata contra o Cruzeiro.
Inter e Cruzeiro têm algo em comum, ambos precisam se preocupar antes em se livrarem da ameaça de rebaixamento no Brasileiro. Então, digamos que Atlético-MG e Grêmio sejam os favoritos para fazerem a final da Copa do Brasil.
A torcida, a torcida, a torcida e o mitinho Vitinho levaram o Inter a uma estrondosa e inesperada vitória sobre o Flamengo. Tão estrondosa que os sites de estatística já dão ao colorado apenas 25% (Infobola) e 17% (Chance de Gol) de chances de queda, quando este número já foi de 74%. Empurrar um time com Géferson na lateral esquerda, Paulão na zaga, mais Alex e a piada Ferrareis “armando o jogo” é trabalho pra leão. Mas a gente vai lá e empurra a lixeira. O resultado é que, com grande atuação de Vitinho, bem assessorado por Valdívia e Sasha, obtivemos uma vitória que não é definitiva, mas que atrapalha demais a tarefa dos secadores.
(Minha mulher é uma violinista bielorrussa e quando ouviu-me dizer pela primeira vez que eu ter uma noite de secador — o Grêmio jogava pela Libertadores –, ficou muito espantada).
Foi um jogo espetacular. 2 x 1 de virada, com todos os gols no segundo tempo. O Flamengo foi melhor na primeira etapa e o Inter na segunda. Vitinho foi o melhor em campo, marcando o segundo gol e dando grande trabalho à defesa adversária. Melhor tentar comprá-lo no fim do ano. O cara não apenas joga como demonstra muita vontade de não participar do inédito fiasco da queda.
Nosso time é fraco, com jogadores errando passes e batendo cabeça a cada momento. Se não fôssemos colorados, daríamos risadas da enorme ruindade. Mas há a arquibancada.
Ontem, Roth escalou mal e mexeu mais ou menos bem. A saída do atacante Ferrareis, que está sendo escalado há meses sem nenhum resultado, para a entrada de Sasha, melhorou muito o time. E a entrada de Valdívia também. É claro que Roth foi chamado de burro e com razão: quem deveria ter saído era Alex e não Seijas, mas deu certo. All’s Well That Ends Well, como diz a peça de Shakespeare.
Aliás, os colorados sabem perfeitamente quem são os culpados pela situação de estarmos lutando contra o rebaixamento. Roth é sempre vaiadíssimo, Piffero e Carvalho são chamados de todos os palavrões possíveis e de Argel ninguém lembra, mas sabe que foi ele quem destruiu o Inter. Aliás, Argel treinou três times neste Brasileiro. Penso que dois deles, Vitória e Figueirense, cairão. E merecem.
Já o Inter talvez se salve e o motivo é o verdadeiro vendaval que fazemos no Beira-Rio a cada jogo. Nós na arquibancada e mais alguns poucos e bons como Vitinho, William, Dourado, Ceará, Danilo Fernandes e Valdívia. São caras que, como nós, estão realmente indignados, sem aceitar que jogarão a segunda divisão. A torcida também lembrou do episódio da briga entre William e Anderson, dando apoio ao colorado.
Agora ficou mais fácil. Mesmo com a ameba Roth e esta SWAT de opereta, não vamos cair. Precisamos de 9 pontos em 7 jogos.
Jogos em casa: Santa Cruz (2), Ponte Preta (4), Cruzeiro (6).
Jogos fora: Grêmio (1), Palmeiras (3), Corinthians (5), Fluminense (7).
Ainda embasbacado com o Nobel concedido a Bob Dylan, escrevo sobre outro absurdo: o time do Inter. Acho que Roth (o incompetente Celso, não o gênio Philip, bem entendido) não sai mais. Quem sai é o Inter, que só com muita sorte não cairá para a segundona.
Tudo está pequeno no Inter. Por exemplo, ao final da partida, todos reclamavam da marcação do pênalti. Na verdade, não houve um pênalti contra o Inter, houve dois: primeiro Eduardo derruba Sassá e depois toca na bola com a mão, prendendo-a contra o chão. Isto é tão claro que me constrangeu enormemente ouvir as entrevistas pós-jogo. O negócio é se esconder sob fatos menores e repetir que jogamos bem. Nada mais falso.
Também me constrangeu ver Alex formando a linha de três pela esquerda, com toda a sua velocidade. Juarez colocou sua opção mais veloz, Valdívia, no meio, para pensar o jogo. É muita falta de noção. E Seijas, que começou todos os jogos que o Inter venceu ultimamente — conferi, todos! –, iniciou o jogo na reserva… E Paulão, sempre fora do lugar. Procurem-no no contra-ataque que resultou no pênalti. Estava passeando no ataque.
Só Danilo Fernandes, William e Vitinho salvara-se do naufrágio. Ah, por incrível que pareça, Anselmo fez boa partida. O grupo terá de ser inteiramente refeito e isto leva tempo e dinheiro. A formação de jogadores também fica complicada, pois serão recebidos por um arcabouço em ruínas.
Bem, só a sorte poderá nos salvar. Faltam 8 jogos e, sendo benigno, precisamos de 12 pontos. Precisamos que os outros se atrapalhem.
Jogos em casa: Flamengo (1), Santa Cruz (3), Ponte Preta (5), Cruzeiro (7).
Jogos fora: Grêmio (2), Palmeiras (4), Corinthians (6), Fluminense (8).
Matematicamente, é bem possível de não cairmos, mas vendo o time em campo não dá para ter grandes ilusões. Um amigo meu disse ontem que era um alívio quando a bola saía pela lateral. Verdade. É o pior Inter que vi na vida e acompanho atentamente futebol desde o final dos anos 60.
Parabéns, Piffero, Affatato, Carvalho, Argel e Celso Juarez Roth. Espero vê-los bem longe do clube em 2017.
Passei no teste cardíaco. Apesar de tudo, sou eu quem está escrevendo agora. Agradeço ao Danilo Fernandes que nos salvou duas vezes — naquela cabeçada e no pênalti defendido aos 33 min do segundo tempo –, ao William e ao Dourado, de grandes atuações, e ao Vitinho, que sempre tira da cartola um 1 x 0 salvador. Ele teve frieza para matar o jogo no final. Jogamos mal, muito mal, mas tivemos sorte. Foi um alívio temporário. Falta bastante ainda.
Vamos ter que nos livrar da degola aos trancos mesmo. Errando passes, marcando mal., lutando muito e CONTANDO UMA TORCIDA INCRÍVEL. Como escreveu o Douglas Cecconello, “o troço mais paradoxal disso é que está muito massa de ir ao Beira-Rio ultimamente. Uma atmosfera de solidariedade: vamos carregar este lixo de time de qualquer jeito. Porque é isso ou a morte coletiva”. Exato.
Nesta altura do Campeonato não interessa mais quais foram os erros cometidos durante os últimos dois anos. O negócio é pontuar na marra. Precisávamos de 18 pontos em 11 jogos. Com as duas sofridíssimas vitórias por 1 x 0 contra Figueirense e Coritiba, agora precisamos de 12 em 9. E não me digam que nossa situação não melhorou. Há duas rodadas, a estatística dava 70% de chances de queda, hoje já dá 46%.
As nove partidas restantes são as seguintes. Entre parênteses, coloquei a ordem em que elas ocorrerão:
Jogos em casa: Flamengo (2), Santa Cruz (4), Ponte Preta (6), Cruzeiro (8).
12 pontos são 4 vitórias. Ou 3 vitórias e 3 empates. Ou 2 vitórias e 6 empates, o que seria um filme de terror e nos desfavoreceria no caso de empate em pontos, pois o primeiro critério de desempate é justamente o número de vitórias.
Ainda nesta rodada podemos ser ultrapassados por Cruzeiro e Figueirense, que jogam no fim de semana em seus estádios contra Ponte Preta e Botafogo. Mas, tudo bem, o negócio é não dar bola e focar nos nossos 45 pontos. Abaixo, coloco os times que têm mais de 10% de chances de rebaixamento. A lista é grande. São 9 clubes para as 4 indesejáveis vagas.
Ontem à noite, a torcida foi fundamental. Ninguém entendeu a entrada de Marquinhos, mas foda-se, ganhamos. Ninguém entendeu porque Juarez demorou tanto em mudar o time, mas foda-se, ganhamos. Nem entendemos porque o esquema não foi alterado em nenhum momento, mas… Vocês já sabem.
Para quem quiser ver o desespero de ontem, com pênalti contra nós aos 33min do segundo tempo e gol da vitória aos 40, aí está (a defesa de Danilo Fernandes no pênalti está no vídeo, mas fora de ordem, um pouco depois).
Depois de teu novo fiasco de ontem à noite, Celso Juarez, o Inter se encaminha inexoravelmente para a Segundona. Faltam 13 rodadas e precisamos de 18 ou 19 pontos — quase 50% dos 39 a serem disputados. Isto é quase impossível. Afinal, ganhamos 8 pontos dos últimos 51 disputados. E basta olhar para o campo. Criatividade nenhuma, um primeiro tempo sem ímpeto nem urgência, uma total indiferença da parte da maioria dos jogadores; enfim, dificilmente escaparemos. Enquanto o site Infobolajá crava em 59% nossas chances de cair, olho de esguelha para os culpados pela situação, doravante chamado Grupo dos Cinco Idiotas: Vittorio Piffero, Carlos Pellegrini, Argélico Fucks, Fernando Carvalho e Celso Roth, mais auxiliares e aspones de todos eles. Espero jamais rever suas bundas sentadas em cargos diretivos, pois direção é que eles não têm.
O habitualmente equilibrado Nando Gross disparou calmamente dizendo que tu, Celso, tens que sair agora, que tu só prejudicas a equipe. Ontem, na tentativa de bater teus recordes de cegueiras futebolística, retiraste Seijas no intervalo para colocar Sasha. Acho que o grupo ficou tão surpreso com a burrice que tratou de dar logo um gol para o pobre e podre time do Vitória. Parece que desejavam decidir imediatamente o destino do jogo.
O que tínhamos de bom está sendo destruído. William não consegue mais apoiar, os volantes correm feito baratas após uma dedetização, Seijas, Nico López e Aylon são os únicos que têm alguma inteligência, mas jogam sozinhos, cada um por si. E um time que alterna Géferson e Artur na lateral esquerda é uma piada, Piffero. Sim, acabo de dar uma risada.
2017 será um ano de jogos às terças e sextas, de camisetas baratas, de jogadores querendo sair para aparecer e de torcedores fazendo piadas com os trabalhos de Sísifo do Grêmio. Também será o ano de te mandar diariamente tomar no cu, claro. A ti e ao Argel. Como dizia o Barão de Itararé, “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”.
É hora de colocar alguém com cara que conheça futebol no teu lugar e que seja candidato a permanecer no ano que vem. E de pensar nas eleições. Não votei em Piffero nem em Fortunati ou Sartori. Fui de Dilma só no segundo turno e fora Temer. Em todo e qualquer nível, estou sendo administrado por quem detesto. Ainda bem que Sul21 dá uma equilibrada nisso. Que a luz ilumine o Conselho e que tenhamos colorados inteligentes e que gostem de futebol para que a gente volte em 2018 como um verdadeiro player, como dizem os empresários. A matemática me faz jogar a toalha. Agora é vaia.
Querem ver a coisa de ontem? Tá bom. Verão que sequer perdemos gols.
Todos vocês conhecem O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde, certo?Não? Bem, trata-se de um romance gótico do grande Roberto Louis Stevenson, com elementos de ficção científica e terror, publicado em 1886. Uma obra-prima. Na narrativa, um advogado londrino chamado Utterson investiga estranhas ocorrências relativas a seu velho amigo, o tranquilo Dr. Henry Jekyll, descobrindo que ele às vezes transformava-se no malvado assassino Edward Hyde. Tudo coisa das experiências de laboratório de Jekyll, personagem que antecipa a montanha de “cientistas loucos” que vieram depois. Só que Hyde, predador selvagem e inconsequente, vai tomando conta, vai se tornando uma necessidade, vai seduzindo Jekyll. A obra é conhecida por sua representação do fenômeno de múltiplas personalidades, quando em uma mesma pessoa existem tanto uma personalidade boa quanto uma má.
O mesmo acontece com o técnico do Internacional Celso Juarez Roth. Em alguns dias ele aparece como Celso, em outros como Juarez. E, meus sete leitores, garanto-lhes que Juarez é burro, destrutivo, contraditório, dança na cara da lógica, limpa a boca suja de molho de tomate na toalha de linho do mais fino restaurante, conta piadas de peido na frente de senhoras e fala alto expelindo gotas de saliva.
Mas há algo pior, pode ocorrer de Celso ser invadido por Juarez em meio ao jogo. E foi o que ocorreu ontem à tarde após as inéditas falhas de nosso goleiro Danilo Fernandes. Quando a câmara focou em Celso logo no início do segundo tempo, vimos o esgar malvado de Juarez e, sim, ele tornou impossível qualquer reação nossa. Ele queria nos foder, entendem?
Tudo para ficar assim. Celso Juarez Roth: 5 jogos 5 pontos, 33% de aproveitamento. 5% de 666.
Bem, não sou Utterson, mas vou tentar explicar a ocorrência antes de preencher a B.O.
O jogo mal tinha iniciado e já ganhávamos por 1 x 0. Gol de Valdívia em jogada ensaiada. E, bá, jogávamos bem. Era só ir pra cima e liquidar o jogo. O juiz nos sacaneou num pênalti claro sobre Nico López. Mas era só pressionar que estava fácil. Então, Danilo Fernandes resolveu ter suas primeiras falhas. Teve duas, uma no final do primeiro tempo, outra nos primeiros segundos do segundo, dando dois gols para os paranaenses, que agradeceram. Foi o momento em que vimos Celso á beira do campo. Seu rosto indicava claramente. Ele já virara Juarez.
Imaginem que ele tirou Seijas — o melhor em campo, o único que acertava passes –, Valdívia e Eduardo Henrique para colocar Ceará, Vitinho e Anderson. Hahahahaha, como dizem no Facebook. Improvisou William Chutinho — nosso lateral que perde um gol feito por jogo há dois anos — no meio! Ora, William de armador…
E colocar Vitinho e Anderson da forma como Juarez os colocou é, na verdade, a receita ideal para acabar com eles. Juarez os deixou de fora até não poderem mais e lembrou deles justo quando o jogo estava complicado. “Vão lá e resolvam!”. Hahahahaha!
No Beira-Rio, ele coloca Alex…
A retirada de Seijas desmontou o time, impediu qualquer reação. É que, gente, Juarez erra as substituições de propósito. E time e torcida ficam nervosos, sem entender e perdendo. Agora, vemos o fantasma da Segundona crescer novamente.
Fica difícil de comentar. O time vinha bem, dominava o Atlético-PR. Aí, nosso goleiro cometeu duas falhas e o técnico derrubou o time. Comento como jogamos bem o primeiro tempo e mal o segundo ou apenas fico embasbacado pela mudança de Celso para Juarez? Pensem nisso enquanto reviso o texto.
Obs.: Esta ideia de Celso virar Juarez não é minha. Nasceu lá no Impedimento.
Desafiando toda a lógica — Piffero, Juarez, um time encravado de jogadores ruins em várias posições –, todo colorado estava confiante numa vitória ontem à noite. Afinal, em comparação com o que há no entorno, não somos tão péssimos a ponto de cairmos para a segunda divisão. Para completar, somos um dos poucos times que nunca caíram e há ainda tempo para recuperação — faltam 15 rodadas para o final do ForaTemer 2016. Com os três pontos de ontem, mesmo tendo ficado 14 rodadas sem vencer, tiramos o nariz para fora d`água e respiramos novamente. Mas é só o nariz mesmo. E estamos respirando somente em razão de nosso saldo de gols: risíveis -2.
Ontem à noite, tudo começou mal no Beira-Rio. O horroroso lateral-esquerdo Géferson lembrou Cerezzo na Copa de 82 e resolveu atravessar uma bola rasteira na frente de nossa área, entregando a bola para Ricardo Oliveira fazer 1 x 0 para o Santos. O torcedor reagiu bem, apoiando o time e vaiando Géferson. A partir dali, curiosamente, tudo começou a dar certo. Sejias fez um gol improvável. Anselmo recebeu cartão amarelo e seguiu batendo em tudo o que via pela frente e Lucas Lima foi expulso em razão de repetidas atitudes que julgo das mais irritantes e dignas de expulsão: cera e mais cera.
Então, Juarez retirou Anselmo por receio de expulsão, melhorando o time com Eduardo Henrique. É claro que Eduardo Henrique deveria ter iniciado a partida, mas conhecemos o lado Juarez de Celso Roth. Ele sempre escolhe o pior. Para nossa sorte, as circunstâncias fizeram-no acertar o time. (Como já tinha acontecido no caso de Nico López). Vocês pensam que nossa vida é fácil?
E ganhamos merecidamente o jogo com um gol de Aylon, cujo nome é, acreditem, Aylon Darwin. Como não amar alguém assim chamado? Lento e cuidadoso como uma tartaruga das ilhas Galápagos, Darwin foi caprichoso ao empurrar a bola com o peito para as redes do Santos.
Após o 2 x 1, poderíamos ter feito mais, perdemos várias chances claras de gol. Ao final da partida, tomamos enorme sufoco do Santos. Puro nervosismo, incapacidade de ficar com a bola. Sim, há muito por fazer, podemos retornar ao Z-4 na próxima rodada, mas estamos invertendo a tendência e isso já estava claro na quarta-feira enquanto dávamos gaitadas com os gols do Coritiba.
A próxima partida é complicada. Jogaremos contra o Atlético-PR na Arena da Baixada naquele embuste de grama sintética. O negócio é acreditar que permaneceremos no crème de la crème do futebol brasileiro, no pequeno e exclusivo grupo dos que nunca caíram: Flamengo, São Paulo, Santos, Cruzeiro e nóis. Não será fácil, mas conseguiremos. Com Aylon Darwin não tem como não evoluir.
Celso Roth resolveu escalar o time da torcida e deu no que deu.
3 x 0, uma vitória após 14 jogos sem chegar ao clímax, e um começo, um feto de futebol.
Imaginem se nosso Professor Pardal não tivesse inventado William como terceiro volante contra o Sport, imaginem se Sasha tivesse ficado fora, se Ariel não tivesse entrado, se Bo(m)b não tivesse entrado para manter o resultado mínimo, se Celso Juarez Roth fosse mais Celso e menos Juarez? Digo que não empataríamos aquele jogo, venceríamos. Com jogadores mais afeitos ao toque de bola e a atacar — Nico López, Seijas e Aylon — a coisa flui, fluiu. Não mudamos de status, permanecemos na zona de rebaixamento do Brasileiro e esta posição é um escândalo para uma instituição como a do Inter, mas ontem deu para ver que podemos fugir da degola com muito esforço e um pouco de bom senso. Não precisa muito mais.
Nico López, assim como Seijas, é um jogador inteligente. Jamais pode ficar fora. Cercado e desejando manter a posse de bola, é capaz de dar um bico da intermediária adversária para Danilo Fernandes recomeçar tudo. É outra civilização. Já Sasha foi pifado por Nico e o que fez? (1) Não chutou de primeira a bola dada com afeto porque não tem o pé esquerdo. (2) Erra a conclusão com o “pé bom”. Sasha, viste como Nico chutou de direita e marcou. Já pensaste se ele tivesse que virar a bunda para o lado da Geral antes de chutar?
Após o jogo, Roth começou a falar coisas bem básicas e razoáveis como manter a posse da bola, atacantes auxiliando na marcação, rapidez, recomposição, volantes no lugar. Nossa, como faz bem uma vitória! Celso, tu nem tiraste o Aylon para colocar o Bob e segurar o resultado!!!
Celso, não deixe Juarez tomar conta do teu corpo. Mantenha dois volantes, não coloque jogadores defensivos para manter resultados diminutos, invista na posse de bola e cubra-se da glória de ter retirado o Inter daquele lugar repulsivo para onde só vão médios, pequenos e o Corinthians.
Eu estou em um grupo do Whatsapp formado por pessoas muito próximas do Internacional — alguns são ou foram conselheiros do clube. Muita gente é da oposição, até porque a situação tornou-se pífia. São uns fanáticos. Veem tudo, muitos vão aos treinos, etc. Em dias de jogos criam um enorme tsunami de mensagens, meu caro Celso Juarez. Pois saiba que ontem, quando tu colocaste Fernando Bob em campo, nem precisei escrever o óbvio porque uns 20 o fizeram antes: “Roth é o chama-derrota, está convidando o Sport para nos pressionar”. Dito e feito. Em poucos minutos, o adversário empatou, tirando-nos dois preciosos pontos e deixando-nos, pela primeira vez em muitos anos, na tão mal frequentada Zona de Rebaixamento.
Reza a Lei de Bielsa:
O time que abdica de jogar com a bola, multiplica o número de bolas que o adversário terá.
Claro, se teu time, Celso Juarez, não está nunca com a bola e nem tem tal pretensão, aspirando apenas a defender-se e a dar chutões, está dando a bola e argumentos para que o adversário volte e volte e volte a atacá-lo.
Há também uma Lei de Cruyff, que diz:
Há apenas uma bola em campo, então você precisa tê-la.
Na tua entrevista coletiva após o jogo, disseste uma tolice digna de ficar nos Anais Rothianos do Rebaixamento: “Nós precisamos aprender a segurar o adversário”. Eu te respondo que a melhor forma de segurar o adversário é ficando com a bola, não abdicando dela.
Eu acho até que tu sabes dessas coisas, mas teu descontrole leva a que tu te acadeles com o rabo entre as pernas na frente do teu gol. Mas o pior é que — tendo feito 1 x 0 no primeiro tempo — já tínhamos desistido desde o início do segundo tempo. Estávamos apenas atrás do apito final. Burrice.
Sem segurar a bola na frente, tu me colocas quem em campo? Ariel… Um cara que mal sabe matar a bola. Ou seja, escalaste mal, entrando com Sasha, e colocaste um cara grande, lento e sem qualidade técnica no lugar do filho da Xuxa, quando precisávamos de alguém rápido e hábil, tipo Nico López, que ficou sentadinho no banco.
A torcida colorada não merecia, mas tu mereceste ter empatado com o fraquíssimo Sport. Na ânsia de proteger uma vitória por escore mínimo, retiraste do time qualquer possibilidade ofensiva. Como saiu o gol de empate? Ora, numa falta inútil cometida por Fernando Bob, o cara que colocaste em campo para “segurar o adversário”.
E não me diga que é fácil comentar depois do jogo. Eu te mostro meu Whats, seu inútil.
Realmente, a luz da inteligência é fugidia para os comuns mortais, como eu e tu, Juarez. Aparece raras vezes e, quando aparece, muitas vezes é ignorada por nós mesmos. Mas penso tu és um caso especial. Para ti, ela brilha tão pouco que é de impossível apreensão. Então, ignoro o motivo de teu alto salário e posição. Estamos fodidos.
.oOo.
Douglas Ceconello escreveu em 2014: “A saída é: parem de brincar de Real Madrid, DESFAÇAM a reforma e abram os portões. Ainda é tempo. De qualquer forma, tudo vai acabar em fogo, mesmo. Se a relação com o teu clube nada mais é que uma sucessão de hábitos, físicos e emocionais, está muito perto o momento em que tu serás mais torcedor estando fora do estádio do que frequentando esta nova modalidade de espetáculo com a qual os bárbaros ainda precisam se adaptar, mas que tende a durar apenas até o momento em que teu time precisar se livrar da segunda divisão na base do grito, da demência, do cigarro e, se preciso, com torcedores correndo incendiados no meio do campo.”
Tu sabes que jogamos melhor, Celso, mas que a vitória escapou por entre nossos dedos nervosos. Como cola de etiqueta, o azar gruda em quem está angustiado. Como explicar aquele chute de Seijas que passa pelo goleiro, bate na perna de um zagueiro do São Paulo, sobe, dá no travessão e volta como uma conta que esquecemos de pagar? E o pênalti perdido por Valdívia aos 45 do segundo tempo? Aquilo ali é sinal claro de segunda divisão. Há que puxar sei lá de onde uma calma que não possuímos. Há que fingir.
São vinte clubes e os quatro últimos caem. Então, estarão fora do 17º ao 20º lugares.
Estamos em 15º com 23 pontos, a mesma pontuação do 16º (o ascendente Cruzeiro) e do 17º (o Vitória com um jogo a menos). Para piorar, o 18º (Figueirense), com 21 pontos. também tem um jogo a menos.
O site de estatísticas Infobola até que é legal com a gente e nos dá 49% de chances de cair. Vamos ter que acreditar nos 51%.
Imagina só, Celso Juarez, se o Ernando não tivesse marcado aquele gol, nós já estaríamos HOJE no grupo do rebaixamento.
Para dar um tempero especial à nossa desgraça, tu mantiveste o Sasha no time, retirando o coitado do Nico López, sempre teu preferido para sair. Ariel entrou bem no jogo, mas talvez Nico fosse mais útil a seu lado do que assistindo o jogo de fora. Também não gostei do fato de Valdívia ter batido o pênalti. Reprovei antes da cobrança, entende? Não estaria na hora de gente mais experiente assumir a coisa? Por que não Seijas ou Ariel?
Temos que contar com a sorte e com o trabalho. O time até tem evoluído, mas os maus resultados podem fazê-lo retornar a patamares mais baixos. Enquanto isso, um dos principais culpados por nossa desgraça, Argélico Fucks, foi demitido ontem do Figueirense. Os outros, Piffero e Pellegrini estão flanando por aí, o primeiro como presidente…
O próximo jogo é domingo, 28, às 18h30, contra o Sport (26 pontos, 12º colocado). Sugiro escalar Danilo Fernandes; William, Eduardo, Ernando e Ceará; Dourado, Eduardo Henrique, Anderson e Seijas; Valdívia e Nico López. Acho que seria o melhor para este momento em que ganhamos apenas 4 pontos dos últimos 39 disputados. Chega de Arthur, Fabinho e Bob, por favor.
Como torcedor eu esperava mais, mas como observador sou obrigado a dizer que o desastre contra a Chapecoense foi algo normal, apenas mais um episódio deste triste 2016. A responsabilidade geral pelo que está acontecendo com o Inter — 3 pontos conquistados dos últimos 36 disputados, aproveitamento de 8% em 12 jogos — não é tua, é do indigitado presidente Vitorio — ou Derrotório — Carlos Costi Piffero, mas ontem tu resolveste meter tua pata na lama ao escalar mal e substituir ainda pior.
Conseguiste melhorar nossa defesa, porém os times que namoram o rebaixamento são assim. Aos 45 do segundo tempo, Paulão e Lomba deram um jeito da Chape marcar seu gol para nos tirar um pontinho que pode ser precioso lá no final. Paulão não foi na bola e Lomba foi lomba abaixo. A bola passou por baixo de seu corpo saudoso de Danilo Fernandes. Nós também estamos sofrendo coma ausência de DF.
Agora estou mais calmo. Ontem estava subindo pelas paredes por tua causa, Juarez. Antes do gol da Chape e depois de tuas alterações, já tinha previsto tudo no Face. Está lá. Com Nico López no banco, tu fizeste entrar Ariel e Ferrareis. Juro, pensei que fosse enfartar ou ter uma convulsão. E deixaste Sasha em campo, tirando Seijas e Valdívia! É de enlouquecer.
Já na tua reestreia fizeste sumir o Celso Roth para nos mostrar a face Juarez. Ferrareis tem que ser emprestado para ver se vinga, não dá para colocá-lo em campo. Não dá para vê-lo jogar. O coitado está triste e deprimido. Já Ariel é outro braço roubado à agricultura argentina. Com sua altura, deveria estar em Mendoza podando parreiras. Está na hora correta de fazer isso para podermos naufragar em vinho nos desdourados anos vindouros. Ou seja, sem mais filigranas, digo que tiraste dois jogadores de futebol para colocar duas nulidades.
Danilo Fernandes; William, Paulão (Eduardo), Ernando e Alguém; Fernando Bob, Rodrigo Dourado, Anderson e Seijas; Valdivia e Nico Lopes. Esse time é melhor do que boa parte da Série A, mas quero ver tu escalá-lo. Vai começar a nos enrolar com Sashas, Ferrareis e Ariéis e, assim, vamos para o vinagre.
Gente, o rebaixamento está anunciado. Estamos prontos para ele, a um pontinho da linha da degola e nem adianta fazer muitos cálculos. O negócio é ficar de olho nas marolinhas para descobrir se a água vai fazer mesmo a sacanagem de nos cobrir. Se morrer afogado, meus últimos pensamentos serão para Piffero e Juarez.
Me esqueçam nas próximas eleições, tá? E, domingo, devemos ampliar nosso recorde sem vitórias contra o São Paulo e a maior vaia do Beira-Rio. (Claro que espero que ganhem, mas…)
Falcão, estava em férias e tive a sorte de não ver o jogo de ontem. Mas vi os melhores lances. É pouco e é suficiente, pois trata-se de repetições cansativas dos últimos jogos. Quando o time se anima, o sistema defensivo entrega. Ontem, Fabinho errou uma bola fácil e ofereceu o contra-ataque ao Fluminense. Com a defesa desguarnecida e ruim de nascença, gol do Flu.
Sabe, precisamos resolver a questão defensiva. Estamos muito mal lá atrás. Se fizermos mais um grupo de 11 jogos com 3 pontos conquistados em 33, seremos brindados com uma bela segundona em 2017. Culpa tua? Não, absolutamente não. A culpa vai para para o destreinador Argélico Fucks e para seus avalistas, Vitorio Piffero e Carlos Pellegrini. O time está péssimo e tem sérios problemas de formação. Não temos lateral esquerdo, não reserva para o outro lado e os volantes são deficientes, para começar…
Então, Falcão, pense em três zagueiros. Pense em algo como Paulão, Ernando e Eduardo contra a Chapecoense, com dois volantes, sendo um deles Anderson, pois ao menos ele não erra em bola (e tem melhor passe). Chega de ser surpreendido por contra-ataques. É o momento de sermos pragmáticos. Nosso objetivo deve ser apenas um: evitar a degola. Não somos o Grêmio.
No mais, vamos seguir fingindo que não estamos em pânico.
Observação inicial: é claro que eu compreendo as manifestações de ódio e repúdio à situação do clube, mas a violência contra pessoas e o quebra-quebra devem ser evitados. Porém, discordo daquelas pessoas que querem impedir que o time seja vaiado e acho ABSOLUTAMENTE RIDÍCULO que os alto-falantes do estádio enfiem o hino do Inter sobre as vaias. Isto também é uma violência, pois torna mudo um estádio que está justamente indignado. A vaia é direito sim. Sou sócio em dia do Inter há mais de 30 anos, pago aquilo lá e sinto-me com pleno direito (e dever) de vaiar quem eu quiser, mas nunca de agredir ou quebrar.
Teu trabalho, Falcão, vai ser foda. Hoje soubemos que Valdívia e Vitinho foram substituídos no intervalo após uma discussão em que o primeiro pediu mais empenho do segundo. E Paulão entrou na discussão com seus punhos contra Vitinho, segundo fontes bem informadas do que acontece no vestiário. Ontem, a primeira reunião do dia foi entre tu, Falcão, e Valdívia. Ou seja, o ambiente é péssimo, beirando o incontrolável, e Ceará, um cara bom de grupo, foi contratado as 36 anos para ficar como substituto das duas laterais e para trabalhar pela paz. Me disseram que merecerá um Nobel se conseguir.
Há muito empenho e preocupação de uns e indiferença de outros.
Sabemos também os motivos de tudo estar assim. O presidente Derrotório Piffero, manteve Argel quando o prazo de validade do técnico já estava pra lá de vencido e, agora, o time precisa de pontos e bom futebol. Só que a coisa simplesmente não aparece. O destreinamento de 11 meses pesa de forma insustentável. Todos jogam nervosos, erram passes, não se encontram e os adversários se esbaldam. Se seguirmos a tendência — hoje, olhando a tabela, temos 2 pontos nos últimos 9 jogos –, vamos entrar logo no Z-4 e o nervosismo de jogadores, comissão e torcida deverá chegar ao máximo.
Aliás, se é pra entrar no Z-4, que entremos logo a fim de que a indireção de Piffero tenha tempo de tomar um rumo. Há que ser decidido qual o grupo que tirará o time da desgraça. Existem jogadores que devem ser afastados por falta de empenho e outros por absoluta ruindade. Temos que fechar um núcleo duro para tentar buscar os 25 pontos que faltam, os que nos deixarão fora da degola. Pois — comparando nosso grupo de jogadores com os de outras equipes — só cairemos com muita desorganização e má administração da crise. E, por favor, sabemos que a repugnante segunda divisão não é para nós.
Obs. final: o Cruzeiro, que hoje está no Z-4, vai sair de lá. As contratações está estrearam e o time já joga bem. O placar de Santos 2 x 0 Cruzeiro foi criminoso. E contra quem é nossa próxima partida? Contra o Cruzeiro em BH. Acho que nenhum dos dois cai, mas é um jogo perigosíssimo, para o qual não somos favoritos. Provavelmente, o clima será péssimo na sexta-feira lá pros lados do Beira-Rio.
Em férias em local paradisíaco na Serra Gaúcha, farei minha melhor e inexistente minha oração ateia pelo milagre…
Beneficiados pelo árbitro e pela sorte, conseguimos um pobre empate contra a Ponte Preta em Campinas. Fomos salvos por nosso goleiro Marcelo Lomba e pelos erros dos homens de preto. O bandeira não viu uma bola que entrou e Paulão cometeu um pênalti claro, não marcado.
Após 11 meses de Argélico, o Inter ainda tenta estancar a hemorragia causada pelo destreinamento a que foi submetido. Jogamos 11 meses fora e estamos pagando um alto preço. Culpa do presidente Derrotório Piffero e do Departamento de Futebol. É um time viciado em mau futebol, que apela para a simplificação extrema se pressionado.
Por exemplo, Falcão — e ele está certo nisso — quer que o Inter saia jogando com a bola no chão, só que isto é uma novidade para quem só deu chutões e mais chutões nos últimos meses. E o time erra passes e mais passes.
Desta forma, Fernando Bob entrega a bola para o adversário e, pior, a defesa congela, como no gol de empate da Ponte. A Ponte é um time simples e sem grandes expressões técnicas, mas bem treinado por Eduardo Batista. E nós tomamos um banho de bola deles. O empate foi milagroso.
Além dos graves problemas causados por Argélico — falta de bola no chão, dinâmica, padrão, sincronia, jogadas ensaiadas, etc. –, temos alguns valores individuais que mereceriam o patíbulo. Géferson é especialmente inexplicável. O cara está nos fodendo desde a Libertadores de 2015 e está ali, em campo. Ou não, pois o que ele deixou de fazer no segundo gol da Ponte foi uma demonstração de que está com a cabeça ocupada com outras coisas. Ferrareis é outro. Conseguiu errar tudo o que fez.
Olha, eu acompanho o Inter deste 1967, quando completei 10 anos de idade. Sou sócio há mais de trinta anos e jamais vi uma situação tão pobre do ponto de vista futebolístico quanto a que vivemos hoje. Temos o pior departamento de futebol dos últimos 50 anos. Perdemos 5 seguidas e, como já disse, não fomos goleados pelo time médio da Ponte Preta em razão da ajuda do juiz.
Por culpa do incompetente Argélico, temos um time sem armação. Sasha por ali mais parece uma piada.
E, já que Bob foi expulso, os volantes contra o Corinthians deverão ser Fabinho e Anselmo. E quem será o lateral direito? E o esquerdo? Volta o apenas aceitável Arthur ou vamos com Alex? Pois Géferson tem que ser retirado do time, do banco e do Beira-Rio.
Hoje, nossa perspectiva é a mais repugnante de todas: a segunda divisão. Quem nos fez vislumbrar tal horizonte que trate impedir que o pior aconteça. Digo isso aos Srs. Piffero e Pellegrini. Eu e parte boa da torcida fizemos a nossa parte: avisamos desde o ano passado sem parar.
Nada do que está acontecendo no clube, Paulo Roberto, é culpa tua. Recebeste um time em estado de degradação e destreinamento e, para reorganizá-lo, levará algum tempo. Aos torcedores que ontem agrediram jogadores e dirigentes, tenho a dizer o seguinte: sou inteiramente a favor dos protestos e vaias, mas contra a violência. E mais: não adianta protestar contra os jogadores, mas contra os responsáveis pelo departamento de futebol, ou seja, contra gente como Derrotório Piffero e Carlos Pellegrini. Secundariamente, valeria a pena protestar contra a massa de torcedores anônimos e parvos que se enganaram com nossa liderança sem ver o que ocorria em campo — um golpe de sorte ao estilo Santa Cruz.
Afinal, se hoje ganhamos incrível e inédito 1 ponto dos últimos 21 disputados, os responsáveis são aqueles que mantiveram Argélico na virada do ano — já se sabia tudo sobre sua incapacidade — e o deixaram fazendo bobagens até meados de julho. O time, hoje, joga um arremedo de futebol. 1 ponto em 21 é para chamar a SAMU, a Unimed, o viagra, o álcool ou qualquer coisa que nos reanime.
Hoje estamos a 12 pontos do líder, a 6 do G-4 e apenas 5 pontos à frente do Z-4.
Certo, nossos jogadores não são Brastemps, mas não ficam abaixo da maioria da concorrência. Falta articuladores — Alex é um ex-jogador, Anderson cultiva uma barriga de aposentado e D`Alessandro foi expulso do clube pelo Derrotório — e parece que não vamos tê-los, a não ser que Seijas surja como solução ou que Anderson dedique-se finalmente a seu ofício. Entrar em campo com Andrigo, Ferrareis e Sasha mais parece piada.
Se eu fosse tu, Falcão, jamais entraria com o citado trio na armação. Como dali não sai nada mesmo, colocaria o problema na mão de raposas mais velhas, como Alex, Anderson e Marquinhos. Nada por nada, é melhor queimar quem tem grande salário. Outra coisa: acho que Dourado tem que ficar atrás. Sua presença ofensiva é dispensável e falta proteção aos zagueiros.
(Olhando o grupo de jogadores do Inter, é incrível o número de jogadores ruins. Quem um nome? Allison Farias.)
A ruindade na armação começa a estourar lá atrás, onde não está Dourado. Por exemplo, os antes bons William e Paulão começam a vazar e o cenário atual é de um Inter que vimos raramente e que, para nossa sorte, ainda não vingou, um que é franco favorito ao rebaixamento.
O primeiro tempo de ontem foi lastimável. O Beira-Rio assistiu silencioso a um time muito bem estruturado e treinado destruindo uma equipe menor e indefesa. Aquele primeiro tempo podia ter sido um 0 x 3 sem grande exagero. Melhorou um pouco no segundo, mas chance de gol que é bem, nada.
No próximo jogo, domingo, às 11h, contra a Ponte Preta em Campinas, o Inter poderá ter de volta o goleiro Danilo Fernandes e o meia Seijas, ambos em fase final de recuperação de lesões. Por outro lado, Rodrigo Dourado e William, convocados para a seleção olímpica, desfalcam a equipe, se podemos utilizar este termo para o que temos.
Obs. final: Nico López seria um belo reforço. Ele e a Udinese aceitaram a proposta do Inter, mas o esperto Pellegrini acha impossível que dê tempo para que sua documentação esteja pronta antes de terça-feira, data em que fecha a janela europeia. Se isso acontecer, será mais um episódio ridículo desta diretoria de circo. (Lembram quando Quintero foi anunciado? Cadê Quintero?)
Parabéns! Finalmente demitiste Argélico Fucks após manter por quase um ano este falso técnico de futebol, alguém que apenas retirou minuciosamente todo e qualquer padrão de jogo do teu time, alguém que não sabia como dar dinâmica, sincronismo e passes certos à equipe, que olhava sem reação os erros e que não sabia porque às vezes ganhava. Agora, o Sr. agora tem a chance de acertar.
Eu pensei que, depois de termos visto o Inter jogando horrivelmente no final do ano passado, o Sr. não entraria 2016 com Argélico. Mas entrou e hoje sabemos que a remontagem será MUITO complicada. Estamos há mais de um ano sem fazer uma partida decente e o novo técnico receberá apenas ruínas. Nada está montado, treinado. O Inter é uma bagunça só. Precisamos de um mágico. Mas não creio que ilusionismo funcione.
Ontem, Argel chegou ao clímax da incompetência. Depois de jogos onde fizemos 47 cruzamentos (Inter x Botafogo) para atacantes nanicos, tivemos um gigante como centroavante. E só demos chutões, pouquíssimos cruzamento… Eu dava risadas vendo o jogo, era de rir, meu caro Derrotório, de rir.
Para não cairmos para a segunda divisão, faço qualquer negócio. Aceito até Celso Roth em contrato até 31 de dezembro de 2016. Mas que venha um profissional que já fez trabalhos consistentes e com assinatura, nem que seja em times médios. E, por favor, não faça com que teu novo técnico entre 2017 adentro, meu caro Derrotório. Pois está na cara que tu não serás reeleito.
Boa sorte, querido. Pense na possibilidade de rebaixamento e acerte desta vez.
Out/2014 – Vitório Piffero quer trazer Tite para o Inter em 2015 e diz que Abel (técnico na época) é Plano B.
Dez/2014 – Vitório Píffero é o novo presidente do Internacional.
Dez/2014 – Abel Braga não é mais o técnico do Inter: “Projeto não passa por mim”.
Dez/2014 – Tite é o novo técnico do Corinthians.
Dez/2014 – Sem Tite, Inter volta a vasculhar mercado em busca de técnico. Principais nomes são: Jorge Sampaoli, Alejandro Sabella, Mano Menezes, Cuca e Argel Fucks.
Dez/2014 – Mano Menezes admite contato com o Inter.
Dez/2014 – Vitório Píffero: “Mano Menezes não é treinador para o Internacional.”
Dez/2014 – Diego Aguirre é o novo técnico do Inter.
Jan/2015 – Piffero toma posse no Inter e prepara pacotão de reforços.
Jan/2015 – Inter está perto de contratar De Arrascaeta.
Jan/2015 – De Arrascaeta é o novo meia do Cruzeiro.
Jan/2015 – Inter anuncia contratação do zagueiro Réver.
Jan/2015 – Inter anuncia contratação do lateral direito Léo, ex-Flamengo.
Fev/2015 – Inter anuncia a contratação do meia Anderson, que vai custar R$ 28 milhões por 4 anos.
Mar/2015 – Diego Aguirre está pronto para se demitido.
Jul/2015 – Inter perde para o Tigres e está fora da Libertadores.
Jul/2015 – Inter anuncia Carlos Pellegrini como novo vice de futebol. Píffero acumulava a função desde a morte de Luis Fernando Costa em JANEIRO.
Ago/2015 – Diego Aguirre é demitido a 3 dias do clássico.
Ago/2015 – Píffero diz que demissão vai criar um “fato novo” e acredita no time.
Ago/2015 – Inter leva goleada histórica no grenal.
Ago/2015 – Inter vai atrás de Jorge Sampaoli para o comando do time.
Ago/2015 – Chile frustra colorados e renova com Sampaoli.
Ago/2015 – Mano Menezes surge como principal alternativa no Inter.
Ago/2015 – Mano Menezes é categórico: não trabalha no Inter com Vitorio Piffero.
Ago/2015 – Presidente do Inter promete ‘técnico de peso’ e para longo prazo.
Ago/2015 – Argel Fucks é o novo técnico do Inter.
Nov/2015 – Piffero garante Gauchão como prioridade em 2016.
Dez/2015 – Clube chinês faz proposta de R$ 25 milhões por meia Anderson.
Dez/2015 – Inter recusa proposta de clube chinês por Anderson. “É pouco”, diz Píffero.
Dez/2015 – Chineses desistem que ter Anderson.
Dez/2015 – Inter contrata o Lateral Paulo Cezar Magalhães.
Dez/2015 – Inter vende o Goleiro Alisson.
Jan/2016 – Internacional anuncia acerto com Marquinhos por três temporadas.
Fev/2016 – D’alessandro é emprestado ao River Plate.
Fev/2016 – Inter pode escolher jogadores do River em troca de D’ale.
Mar/2016 – Presidente do Inter cogita até cinco reforços e espera anúncio na semana.
Mar/2016 – Inter contrata o colombiano Juan Quintero. Veja o vídeo..
Abr/2016 – Reviravolta! Inter não contrata Quintero, mas espera anunciar contratação até fim da janela.
Abr/2016 – Inter prepara pacote estrangeiro com dois meias e um atacante para o Brasileirão.
Abr/2016 – Inter anuncia a contratação do meia Seijas, mas jogador só se apresenta no final do Junho.
Abr/2016 – Inter ganha o Gauchão, ufa!
Mai/2016 – Inter faz nova proposta por Nico López
Mai/2016 – Inter anuncia a contratação do volante Anselmo.
Mai/2016 – Eliminação do Nacional pode facilitar investida do Inter por Nico López.
Mai/2016 – Vice do Inter, sobre Nico López: ‘Se vier, chega para solucionar um problema’
Jun/2016 – Inter anuncia contratação do atacante Ariel.
Jun/2015 – Piffero diz ser “impossível” Inter contratar atacante Nico López.
Fui ao jogo acompanhado do amigo atleticano Idelber Avelar que, ao sair do estádio, escreveu no Facebook: Algum douto boleiro me explique como a dupla Gre-Nal está no G-4 do Brasileirão? Céus, como são ruins!
São realmente péssimos, mas o Inter é pior. É inacreditável que Argélico esteja nosso técnico há quase um ano. Mas vamos ao jogo.
O primeiro tempo não teve nenhuma chance de gol do Inter — um time sem armadores, dependente de chutões, de seu bom preparo físico e da sorte — e teve uma do Grêmio, nascida depois de Sasha jogar-se ao chão sem ter sido tocado. No contra-ataque, um chute à queima-roupa bateu no peito de tábua de Muriel e sobrou para Douglas marcar. Depois do gol do Grêmio, Argélico tratou de queimar mais um, desta vez Fernando Bob, colocando Gustavo Ferrareis. Não há muito mais o que dizer além daquilo que repetimos há meses. Não temos toque de bola, padrão de jogo, tomamos contra-ataques atuando com três volantes, reforços duvidosos estão chegando após passar 1/3 do Brasileiro, etc.
E assim o time vai se encaminhando para o seu lugar habitual, algo entre o 8º e o 12º lugares. É uma vida no limbo. Espero apenas que não caia mais.
No segundo tempo, fizemos uma pressão. Pressãozinha, bem entendido. Perdemos gols claros com Paulão, Anderson e Vitinho, mas de resto fomos controlados com tranquilidade por nosso medíocre adversário, que não apareceu mais no ataque.
As entrevistas dos dirigentes do Inter após as vitórias — sim, faz tempo — são mais claras que as das derrotas. E o incrível é que a Comissão Técnica parece efetivamente não saber o motivo pelo qual estava ganhando, comportando-se como ufanistas vazios. Devem estar muito desconcertados pelo fato do time ter passado a perder e perder.
Não temos meio-de-campo, apenas uma boa defesa e um ataque que não funciona devido ao meio. A história nos mostra que técnicos motivadores têm data de validade curta e a de Argel já está pra de vencida. Só Derrotório Piffero não vê.
Este meio de semana sem jogos seria boa para trocar de técnico. É sempre complicado decidir uma troca, mas o que temos é um zero à esquerda e mundo e a bola estavam gritando que iríamos dar com os burros n`água imediatamente. Se não estavam vendo o mercado, mais uma mancada. Se nossa direção tivesse alguma… direção, Marcelo Oliveira estaria em nosso banco ontem, mas este o Galo do Idelber já pegou.
O Inter ganhou 1 ponto em seus últimos 4 jogos. Foram três derrotas e um empate. Estamos em queda livre no Golpistão 2016. Acho que — contra tudo o que é razoável — os dirigentes do Inter vão tentar manter Argélico como técnico. Afinal, para um homem com a iniciativa do diretor de futebol Carlos Pellegrini, é complicado ter que se mexer muito. Hoje soube que Ramón Ábila, um dos sonhos de nosso diretor, já está no Cruzeiro. Nós vamos remar com Ariel. Pellegrini é um sonhador.
Ontem, não chutamos nenhuma vez ao gol do Flamengo. Gostaria de ter sido o goleiro do rubro-negro carioca. O mês está complicado do ponto de vista financeiro e um bicho por vitória viria bem. Nosso ataque chutou oito vezes ao gol do Fla, todas para fora. Tenho 58 anos, mas já fui bom nesse negócio de repor a bola em jogo. Enquanto isso, Muriel foi muito exigido, saindo-se bem. O gol dos cariocas saiu numa das panes defensivas do Inter e foi indefensável.
O único momento em que o Inter pareceu um time de futebol foi no início da segunda etapa. Comandados por Seijas, fizemos 15 minutos bem dignos. Mas então Argélico tratou de retirar o venezuelano, colocando Alex em seu lugar. Alex parece jogar com chuteiras de chiclete, tal a sua movimentação. Quase nem tocou na bola e o Flamengo ofereceu-nos um chocolate como consolo. Claro que eu previ, Argélico. Depois, na entrevista, disseste que Seijas, que voava em campo, estava desgastado pela Copa América. Desgastado estás tu, Argélico. Desgastado e louco, pois vês sempre outro jogo. O Flamengo acertou 11 vezes o nosso gol, nós nenhuma, e tu falaste em equilíbrio.
É muito decepcionante ter um amador como treinador. Por exemplo, nesta semana, o último gol de falta marcado pelo Inter completou um aninho de vida. Lembram? Foi contra o Santos, no Beira-Rio. Valdívia bateu uma falta ao lado da grande área e a bola entrou. Na minha opinião, foi sem querer, mas nem isso acontece contigo, Argélico. Teus treinamentos são tão úteis que poderiam ser substituídos por aulas de português. Falas muito mal, credo.
Tenho certeza que, à medida que o futebol do clube ia se degradando, o Inter aumentou em muito teu patrimônio. Está na hora de enganar outros trouxas.
O Inter, atual vice-líder do Brasileiro, obteve 1 um ponto dos últimos 9 que disputou. Ontem, fui ao Beira-Rio ver Inter 2 x 3 Botafogo, me deu vergonha, Argélico.
Na semana passada eu tinha escrito que o nível técnico do Brasileiro era tão baixo que nenhum resultado deveria surpreender. É óbvio que tudo isso começa nos técnicos desatualizados de nosso futebol. A derrota do Inter foi de inteira responsabilidade tua, Argélico Fucks. 100% tua e 100% previsível. Eu tirei um selfie no estádio antes do jogo — está no meu Face para comprovação — e escrevi: “Em busca da liderança com uma escalação podre…”.
Um time com Bob, Fabinho, Dourado e Anderson até suportaria uma nulidade como o Ferrareis na frente. Apesar do grupo fraco de jogadores, dá para fazer um time MUITO MELHOR. É ESCALAR e POSICIONAR corretamente os caras. Ontem, tínhamos que ter entrado com Bob, Fabinho, Dourado e Anderson. E Artur na LE, que é péssimo mas marca. Estou convicto de que a derrota de ontem passa 100% por ti, Argélico, que está deslumbrado com o G-4.
Não pensei que íamos perder para o fraco Botafogo, mas tinha certeza de uma péssima atuação.
O que viste em Géferson para colocá-lo no lugar de Artur? Exigências de empresários? Só pode ser.
O que vês neste coitado chamado Andrigo e no pobre Ferrareis? Andrigo é hoje um peso morto a Ferrareis é aquele tipo de jogador que os técnicos brasileiros amam: o atacante que sabe marcar e não faz mais nada. Com ele, ninguém sai jogando com facilidade. Porém, quando Ferrareis pega a bola, o zagueiro dá risada.
Já Alan Costa é um problema da direção que não contratou reposições para a montanha de zagueiros que foi vendida ou dispensada em 2016.
Por que a postura retrancada e cuidadosa — chamada por ti de pé no chão — foi abandonada para colocar Dourado e Fabinho como volantes-articuladores? Tomamos 7 gols em 3 jogos com a nova disposição. Éramos a melhor defesa do Temerão 2016. Dourado fora do lugar e Fernando Bob no banco enquanto nossa fraca zaga fica desprotegida? É de rir.
Mais: a Guaíba disse que o Inter fez 47 cruzamentos em todo o jogo, a maioria deles para os baixinhos Sasha e Andrigo. Para quê?
E o Botafogo, Argélico, é uma piada. Mesmo com as chances que lhes deste, poderíamos ter empatado ou até vencido… Os diretores reclamam da arbitragem… Ok, foi péssima, mas não foi por culpa dela que tomamos dois gols em 15 minutos do glorioso que irá novamente para a segunda divisão.
Muito triste o que fizeste. Difícil de acreditar que vais completar um ano como técnico do clube.
Anotem: Cruzeiro, Atlético-MG e Santos. Logo os três estarão na nossa frente. Era isso.