Preguiça

Por mim, se eu tivesse possibilidade de mandar no meu tempo, hoje ia passear na Redenção com a Juno. Ia ficar lá no local dos cachorreiros falando sobre Nietzsche, ops, sobre cachorros, é claro. Adoro. Levaria um monte de saquinhos para limpar os cocôs e ia dividir o mate de alguém, pois não sei montar aquela merda e aliás, nem tenho bomba e cuia. Mas fazer o quê? Acordei na maior correria. Tinha que levar um amigo com malas para o trabalho — ele ia para Buenos Aires para uma reunião de seu partido, o PD — e a Bárbara para o colégio. No fim-de-semana, tenho que ler dois livros para fazer uma resenha comparativa, mas… Não poderia lê-los numa praça com cachorro? É raríssima em mim esta vontade de fotossíntese. Acho que é o resultado de tanta chuva.

Hoje, recebi um convite para participar de uma Marcha pelo Sedentarismo. Sensacional. O evento se daria na Plataforma de Pesca de Cidreira no dia 7 de setembro. Confirmei minha presença no Facebook. Talvez haja cerveja lá, quem sabe? Vou tratar de esconder dos caras que corro 8 Km para vir aquela endorfina legal e ainda faço academia e regime. Pegaria mal pra caralho.

Parque da Redenção | Foto Ricardo Stricher/SMAM

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Monumento aos Escravos, em Zanzibar

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Onde estão os ateus nas Marchas pelo Estado Laico?

A luta pelo estado laico é algo que me afeta como cidadão ateu. A união entre igreja e estado já me prejudicou bastante pessoalmente. A opiniões de um ateu não podem ser assim expostas em qualquer local, mesmo público. Poderia fazer o recorte disso em outra oportunidade. Afinal, falar em Freud fora de hora ou para um juiz de direito é algo verdadeiramente cômico, mas atrapalha a vida da gente. (Sim, tenho que contar ao menos o final do caso, quando, após ter sido expulso de uma instituição, o juiz me disse “acho que tu tinhas razão na tua atitude, mas precisamos proteger esses caras que nos ajudam”… O juiz disse isso à meia voz, referindo-se a uma instituição religiosa, enquanto era providenciada a impressão da folha que me expulsava).

Bem, as Marchas pelo Estado Laico estão programadas e seus apoiadores dão a pinta de que serão uma reedição menos alegre das Marchas de Orgulho Gay. É claro que sei o quanto a união entre estado e religião prejudica os gays, mas, puxa, estamos nessa, não? Temos que dar apoio aos caras que tomaram a  iniciativa e que, hoje, são a ponta de lança moral deste país.

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Estado laico é estado laico, te mete!

Jovem que bateu carro em igreja é condenado a frequentar missas durante um mês

Copiado daqui.

Aliás, antes da reportagem, vejam o que me chegou agora:

Miguel Nicolelis: Nos dias de hoje, aliás, a humanidade curiosamente é dominada por três esquizofrênicos que ouviam vozes, olhavam para o céu e achavam que alguém estava falando com eles.

Revista Planeta: Quem são?

Miguel Nicolelis: Jesus Cristo, Maomé e Abraão. Muito provavelmente os três precisavam de hadol (medicamento para esquizofrenia).

Voltando a nosso assunto:

A Justiça em Maracás (BA) analisou esse mês o caso de um jovem de 18 anos que, meses antes de completar a maioridade, pegou o carro da mãe e se envolveu em um acidente –bateu o veículo contra o muro da igreja da cidade. A pena: a obrigatoriedade de frequentar a missa na igreja local durante um mês, com registro de frequência repassado à comarca diretamente pelo pároco.

O caso aconteceu em fevereiro passado, quando o rapaz tinha 17 anos. Na audiência no último dia 13, já com 18, ele se livrou de medidas socioeducativas como internação ou advertência, ainda que a família tivesse que reparar os estragos, mas foi obrigado a frequentar as missas durante um mês, aos domingos.

O juiz autor da decisão, José Brandão, disse em entrevista que a pena aplicada tem por objetivo a ressocialização do jovem, mas de maneira diferente. “A intenção era fazê-lo pensar nos atos da vida. Coloquei essa ‘punição’ porque ele declarou que é católico, e mesmo a mãe do rapaz, presente à audiência, achou a medida bastante interessante –ele poderia sofrer punições até maiores”, salientou. “E o caso não foi algo assim tão grave”, completou.

O magistrado comentou que chegou a cogitar ‘pena’ do mesmo tipo “a detentos em geral”. “Como condição de liberdade, de orientá-los para uma religião –porque a religião sempre socializa o indivíduo”, argumenta.

Indagado se a medida não contradiz o Estado laico previsto na Constituição Federal, Brandão minimizou: “O juiz tem independência funcional para emitir decisões que ele entenda que tenham benefício para o indivíduo apenado, ou até à sociedade. E foi apenas uma ordem de recomendação, orientação –se ele não cumprir, não vamos dar punição”, pontuou o juiz, que se diz católico, “mas não praticante ferrenho”.

“Pioneiro”

O juiz faz questão de lembrar que, em junho de 2009, foi o responsável pela aplicação do chamado “toque de acolher” em Maracás, e na comarca vizinha de Santo Estevão. O toque proibia crianças e adolescentes de 0 a 17 anos a circularem pelas ruas após as 23h, conforme a um escalonamento de idade. Ele defende que a iniciativa ajudou a reduzir a criminalidade nesse público.

“Eu adoto essa postura também com as minhas filhas; é uma coisa de experiência de vida”, afirmou.

Repercussão na paróquia

O padre responsável pela paróquia, Sidney Marques da Silva, se disse surpreso com a decisão judicial –da qual, afirmou, ainda não foi comunicado oficialmente a fim de que possa, por exemplo, apresentar ao juiz um relatório de frequência do jovem às missas.

“Nunca vi uma coisa assim e estou surpreso. Se eu tivesse sido consultado antes, não acolheria porque religião é algo livre, que vai da consciência da pessoa, e não imposta. Hoje a luta é por isso”, disse o sacerdote. “E o curioso é que na época estragou mais o carro que a parede da igreja, consertada pela família [do rapaz] –que por sinal é católica, mas nem é muito praticante”, resumiu.

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Símbolos

Não ignoro que este assunto só poderia ser discutido em calhamaços, mas vou tentar fazer uma pré-introdução-resumida-e-sumular ao assunto da simbologia na arte.

Ela existe desde tempos imemoriais. Creio que as primeiras representações através de símbolos ocorreram na pintura. Há sempre um livro ou alguém disponível para nos explicar o que estão fazendo aquelas pessoas estáticas. Uma vez, li um tratado sobre as gravuras de Brueghel e Dürer. Impressionante. Bach também punha recadinhos nada inconsistentes em sua música.

Na literatura e no cinema, o mainstream da linguagem subliminar corre por dois veios. O primeiro é visto ou lido. É o planeta Melancolia do filme comentado ontem. Por ser visto e palpável, ele é um veio MacGuffin, para falar em linguagem hitchcockiana. O que em Hitchcock é mero pretexto para ação ou suspense, aqui é o cerne de uma história qua aponta para fora de si. Deste modo, sua realidade é melhor compreendida como uma representação de algo maior ou que simplesmente não está ali. Os MacGuffins de Lars von Trier são realmente grandes demais, deselegantes demais, claros demais.

Mas há um o outro tipo de símbolo que eu chamaria de símbolo-situação. Os personagens são colocados de tal modo que o contexto onde se encontram passam a fazer referência a outras camadas de realidade — superiores ou inferiores ou ambas. A situação fala de forma triste, cômica, irônica e o escamabu, dizendo-nos muito mais do que aquilo que é mostrado ou falado. E é aqui que gente como Philip Roth e Lars von Trier fazem suas festas. A liberdade que suas histórias — e as de tantos outros, pois a expressão “outras camadas de realidade”, por exemplo, é de Tchékhov” — nos dão para imaginar tais camadas é algo glorioso e este diálogo que me deixa eufórico com alguns livros e filmes.

Albrecht Dürer e seu Melancholia (1514): com um planeta aos pés? Ou outro está vindo lá atrás com uma faixa de Melencolia?

Quando Justine arruma aqueles quadros, há muito Brueghel (aliás, na abertura já aparece Os Caçadores na Neve), mas vocês viram o Dürer ali atrás? Ah, pois é. Para Lars von Trier ser um formidável, só lhe falta morrer.

O Quadrado Mágico de Dürer em Melancholia. Tudo soma 34

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Carta na Mesa – Edição 118 – 08/08/2011

Gravação: Estúdio de Rádio da Fabico/UFRGS, 08/08/2011
Duração: 33’52”
Mesa: Vicente Fonseca, Gustavo Faraon, Milton Ribeiro, Felipe Prestes e Igor Natusch.
Técnica: Neudimar da Rocha.
Principais tópicos abordados: Brasil-PE 2 x 0 Caxias; Inter 3 x 2 Cruzeiro; Palmeiras 0 x 0 Grêmio.

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Melancolia, de Lars von Trier

Vi duas vezes Melancolia, de Lars von Trier. A primeira foi logo na pré-estreia, na primeira sessão do filme em Porto Alegre. Eu não podia deixar de fazer isso. Lars von Trier, Emir Kusturica, Peter Greenaway, Abbas Kiarostami, Roman Polanski e talvez Alexander Sokurov ainda mantêm viva aquela curiosidade que no passado tinha cada lançamento de Bergman, Truffaut, Tarkovski ou Antonioni. Destes, dos modernos, apenas von Trier, Kiarostami e Polanski têm vida comercial em cinema. Os outros estão em DVD e olhe lá.

Ontem, ao sair do cinema, depois de ver o filme pela segunda vez, minha mulher pôs em palavras minha opinião. Ela disse que achara Melancolia mais simples e inferior a Anticristo. Estou de acordo. Mas a produção cinematográfica de nosso tempo é tão lastimável que não me surpreendo com as loas que tecem à Melancolia como obra-prima e candidato a “filme do ano”.

A ação do filme centra-se menos no fim do mundo — o planeta chamado Melancolia aproxima-se da Terra e os cientistas são cétidos sobre se Melancolia vai passar ou bater…  — , mas na relação entre as irmãs Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg). O início é muito bonito plasticamente — momento em que lembramos da deslumbrante abertura de Anticristo. São dez minutos com a música de Wagner (Tristão e Isolda) que terminam com o maior dos spoilers: o choque entre Melancolia e a Terra. Ou seja, já de saída somos informados do provável final. Quem vê o filme pela segunda vez nota claramente a simbologia da abertura. Justine, vestida de noiva, tenta avançar mas está amarrada pelas pernas. Claire, charfurdando, leva o filho no colo para não se sabe onde, nem ela. Justine constrói com o sobrinho a “proteção” para o fim do mundo. Novamente Justine, de vestido de casamento, é levada pelas águas. Os planetas chocam-se.

Como ocorre com tantos bons filmes (lembrar de voltar a este assunto), Melancolia está dividido em duas partes. Estas têm os nomes das irmãs. Na primeira, Justine casa-se numa cerimônia de opereta. Poucas vezes vi uma depressão ser tão bem caracterizada. Justine não quer casar, não parece interessada, está de saco cheio de tudo, da vida, do chefe, do futuro marido e parece apenas dar importância ao pai brincalhão (John Hurt) e à irmã. Neste trecho do filme há muito que observar. É notável como retorna ali, perfeitamente reconhecível, o cineasta que criou o Dogma 95. A câmera está na mão de alguém nervoso, os cortes ocorrem com frequência e em momentos pouco habituais, as crises são resumidas por von Trier em “apresentação da situação” e “consequência”. Neste modo cinematográfico de mostrar os fatos, as falas nunca são longas. E como rende!

A narrativa aproxima-se do clássico na segunda parte. É quando Claire, que ama a vida, desespera-se. Justine, pelo contrário, parece conformada e ciente de tudo o que ocorrerá. Porém, seu bom senso e inteligência é complementado por desconcertante passividade, a mesma utilizada para entrar na fria de sua festa de casamento. Ela sabe de seu destino. E sabe que nada pode fazer a respeito. Cética, fatalista e paralisada, faz uma adivinhação surpreendente e, transformada em oráculo (Respondendo a meu filho Bernardo: acho que o número de feijões adivinhado apenas quer dizer “eu sei tudo”), revela para a irmã a verdade fatal: “a humanidade é má, a Terra não merece existir, não há deus, nem vida em outro planeta, esqueça”. Quando Claire balbucia uma reclamação sobre o futuro de Leo, seu filho, Justine não responde.

À medida que von Trier envelhece, fica cada vez mais claras suas influências: Tarkovski e Strindberg. Se Anticristo é dedicado a Andrei Tarkovski e é tão próximo a O Espelho (1975), Melancolia parece vir de Solaris (1972). Lá também a ficção científica foi utilizada para cogitar e interrogar o humano e a humanidade. Como nos filmes do russo, o olhar dos personagens para o céu e o para que não entendem reflete um mergulho em suas interioridades. Muitos, como o marido de Claire (Kiefer Sutherland), não suportam conviver com ela. É Tarkovski e não é; trata-se é uma continuidade. Uma vez, com entrevistadores mais inteligentes que os de Cannes, Trier disse algo mais ou menos assim: “Tarkovski é um deus real para mim. Quando eu vi O Espelho, Stalker e Andrei Rublev, mesmo num televisor pequeno, fiquei em êxtase. Se você quiser falar sobre religião, eu te respondo que minha relação religiosa é com Tarkovski. Ele viu o meu primeiro filme e o odiou… Mas eu me sinto muito próximo a ele”. O deus de Trier é punitivo…

Não estou com pressa de terminar hoje. Ontem, publicamos no Sul21 uma entrevista que fiz com o escritor Charles Kiefer e vejam só. Na entrevista também havia uma questão de troca identidade e revelação da verdade do leito de morte da mãe. Quando a mãe de Trier morreu, ela lhe contou que seu pai não era o judeu Trier, mas Fritz Michael Hartmann, de família católica alemã. Vários de seus novos parentes eram renomados músicos, etc. Após quatro encontros nada felizes, o alemão recusou-se seguir mantendo contato com o filho. Isso não explicaria a entrevista de Cannes, quando ele se disse “nazista” e não judeu? E como fazer para não olhar para a melancolia e Melancolia, quando ela aparece como uma enorma esfera pronta a nos aniquilar?

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Pô…

… eu não entendo. Por que o Milton está sempre com preguiça de fazer o Porque hoje é sábado?

— Não sei.

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O que fazer no fim de semana em Porto Alegre?

Cinema, shows, música, etc. No Sul21.

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Carta na Mesa – Edição 117 – 04/08/2011

Gravação: Estúdio de Rádio da Fabico/UFRGS, 04/08/2011
Duração: 33’16”
Mesa: Vicente Fonseca, Milton Ribeiro e Igor Natusch.
Técnica: Neudimar da Rocha
Principais tópicos abordados: Queda de Julinho Camargo e o eterno retorno de Celso Roth ao Grêmio; Fluminense x Internacional.

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24 Letras por Segundo — Aguardo vocês amanhã (4), no GNC Moinhos

Tive o privilégio de ter sido convidado para integrar o time deste curioso livro. A ideia é simples. Cada um de nós deveria criar um conto dentro do estilo de um diretor de cinema que fosse de nossa preferência. De cara eu escolhi Bergman, mas me pediram para me limitar aos vivos. Optei primeiro por Kusturica, porém rapidamente enviei outro e-mail perguntando se alguém já havia reservado Polanski. Tinha certeza que não o “ganharia”, mas o polaquinho tarado caiu no meu colo.

A história nasceu de um comentário-conto do Marcos Nunes, feito aqui no blog. Usei duas ou três fases dele, as iniciais; depois a coisa torna-se incontrolavelmente outra. Tive preocupação em citar vários filmes de Roman Polanski e isso foi o que me deu mais trabalho, juntar tudo sem quebras, deixando algum estranhamento pelo caminho. O ambiente era para ser o de O Inquilino (1976), filme que vi nos anos 70 e nunca mais… É o meu preferido dentre a filmografia do diretor. Trouxe alguma coisa da notória vida pessoal do cineasta — como não? — mas lembro de ter citado de passagem O Inquilino, O Bebê de Rosemary, Lua de fel, Chinatown, Frantic e Repulsa ao Sexo, além de passar por Sharon Tate e Charles Manson. Relendo hoje o texto, acho que poderia ter enviado ao Rodrigo Rosp a versão ampliada, mas lembro que me deixei seduzir pela alta velocidade da versão mais curta. Enfim.


Abaixo copio o post e as imagens do Samir Machado de Machado (<— VALE MUITO UMA VISITA E ESTE BLOG GENIAL)  a respeito do livro, que ficou muito bonito. Clique nas imagens para ampliá-las.

24 Letras por Segundo
Autores
: vários
Design da capa
: Samir Machado de Machado
Projeto gráfico interno
: Guilherme Smee
Editora
: Não Editora

O novo livro da Não Editora, a ser lançado na primeira semana de agosto, é uma coletânea de dezessete autores (este que aqui escreve incluso) em que cada conto é escrito ao estilo de um cineasta da preferência do autor.

A maior dificuldade encontrada na elaboração do projeto foi encontrar um ponto do qual se pudesse criar algo original a partir de um tema não só batido, como cheio de referências óbvias – pipoca, poltronas de cinema, rolos de filme, claquetes, todos os objetos pertencentes ao imaginário do cinema já foram suficientemente explorados em inúmeras propostas.

A solução encontrada veio quase por acaso: ocorre que, para toda uma geração, a experiência cinéfila se deu menos pela sala de cinema e mais pelo videocassete, para o qual há uma gama de referências pouco exploradas, do universo de uma locadora de VHS – as etiquetas de categoria, os rasgos na capa, os logos de som MONO e advertências de direito autoral, que nos levaram no sentido de fazer uma capa como se fosse uma caixa de VHS.

A idéia acabou explorada também no projeto gráfico do miolo, criado pelo Guilherme Smee: chuviscos, quadros de ajuste de imagem, pedidos para rebobinar a fita, páginas de abertura para cada conto simulando a tela de abertura de um filme ao estilo do diretor trabalho em questão, além de “fichas” reunindo informações do autor e do diretor homenageado que remetem às antigas fichas de video que algumas locadoras colavam no verso das caixinhas.

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Desbatizamento com a finalidade de ter o nome retirado dos anais (ui!) do Vaticano

Uma ajudinha para quem quiser fazer isso. É perfeitamente válido. Conheço alguns que fizeram. O requerimento, datado, deve ser endereçado ao padre atual da paróquia.

~o~

CARTA DE DESBATIZADO

Senhor Padre.

Tendo sido batizado na Igreja ……………………………………………… será do meu agrado possuir no registro de batismos relacionado ao meu nome a seguinte menção: Renunciou a seu batismo por carta datada de ………………………..

De fato, minhas convicções filosóficas não correspondem àquelas das pessoas que, de boa fé, acharam que deviam me batizar.

Será assim a perfeita expressão da verdade, evitando a inverdade que poderia fazer crer, vendo meu nome nestes registros, que faço parte da comunidade católica.

Assim, meus escrúpulos e os seus serão preservados, e vossos registros livres de qualquer ambiguidade.

Note que, legalmente, a igreja não pode recusar um requerimento de desbatismo, porque seria possível recurso legal contra, não importa que seita.

Aguardando vossa confirmação escrita, vos peço que aceite a expressão de meus distintos sentimentos.

Data: … /…/…

________________________________
assinatura

Ops... Escapou.
Nossa Senhora!

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A edição desta semana do programa Carta na Mesa avec Milton Ribeiro

Em última e desesperada tentativa de agradar à Caminhante e ao Charlles Campos e de finalmente parar de escrever sobre futebol neste espaço, talvez passe a participar de um programa gravado em áudio sobre futebol. Fui convidado a retornar sempre, imaginem. Então, em vez de escrever, agora FALARIA SOBRE FUTEBOL. A primeira experiência, na edição 116 do Carta na Mesa, pode ser baixada e ouvida no link abaixo. Aprendam aê…

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Gravação: Estúdio de Rádio da Fabico/UFRGS, 01/08/2011

Duração: 45’55”

Mesa: Vicente Fonseca, Felipe Prestes, Milton Ribeiro e Igor Natusch.

Técnica: Eloí Lopes

Principais tópicos abordados: crise do Grêmio; Inter 0 x 0 Atlético/GO; Santos 4 x 5 Flamengo.

E já mudaram… Agora são duas edições semanais!

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As bibliotecas e livrarias são lugares divertidos…

… os e-leitores nem imaginam quanto. Não tenho a menor vontade de comprar um Kindle.

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