Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga
Abel Braga: 4 x 0 fáceis
Abel Braga: 4 x 0 fáceis

Vou começar minha cartinha de hoje combinando duas coisas contigo: (1) o Flamengo é muito ruim e (2) quando a gente está jogando mal, pode se atrapalhar até com times ruins. Minha mãe já ensinava que, quando a fase é ruim, até peido descadeira. Não foi nosso caso.

O jogo foi fácil. Tá certo que o time ficou todo enrolado quando viu Aránguiz sair de campo. O chileno jogava bem como sempre. Só que o Fla é tão ruim que viramos o primeiro tempo vencendo por 2 x 0, mesmo sem mostrar nenhum brilhantismo. O segundo tempo sim: jogamos muito melhor, beneficiados pela expulsão de Chicão.

Mas, Abel, olha só: deu para notar claramente que o Alan Patrick não está jogando nada naquele meio-de-campo. Ele está lento como o Ademir da Guia, porém sua velocidade de raciocínio não é a do Divino, é a do Alan Patrick mesmo. Está se achando craque, tanto que encostou uma bola para dentro do gol aberto do Flamengo, dando tempo a um zagueiro para impedir o evento consagrador. Acho que ele quer voltar para a Ucrânia, para o Shakhtar Donetsk, num voo da Malaysia Airlines. Esse Wellington Silva, o lateral, até que joga bem para um estreante, mas ainda não emprestaria meu cachorro para passear com ele. E o Wellington volante… Melhor deixar de lado, é uma dessas paixões inexplicáveis que os técnicos contraem. Ele me lembra o Michel. (Por onde anda?) Ah, ia esquecendo do Rafael Moura! Como disse o respeitável senhor que sentou a meu lado na arquibancada, era o jogo para ele se consagrar. Fez um e perdeu três gols feitos, mas feitos mesmo.

Olha, tchê, com tantas críticas a jogadores — e tu sabes, Abel, o quanto que são justas! — a gente fica com medo. Sou cachorro desses que chegam com o rabo entre as pernas, sabendo que no fim vai apanhar. São 35 anos sem vencer um Brasileiro e sei que ou a gente faz logo umas trocas ou vamos ficar ali no nosso lugar cativo: entre o 6º e o 10º lugar.

Abre o olho, Abel.

Boa semana de treinos. De treinos, tá? Larga o trago.

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga
Tu não me engana, Abel...
Tu não me engana, Abel…

Abel, já te disse e não vou mais repetir: estás muito gordo.

E olha, meu amigo, no futebol, eu acho que só fiz uma coisa nos últimos quatro anos: esperei que a Era Luigi terminasse. E isso ocorrerá finalmente em dezembro. Este retorno ao Brasileiro tem a tua cara, Abel, mas também a de nosso presidente. Confessa, a folga da Copa do Mundo foi uma espécie de licença-prêmio, né? Vocês só fizeram treinamentos leves e bate-papos. Viram bem a Copa e não ensaiaram nenhuma jogadinha nova, acertei? Confirma, vai.

Nos jogos-treino do Inter, contra Metropolitano, Joinville e Novo Hamburgo, perdemos duas e empatamos uma. Foram jogos feios, com expulsões e tudo. Aquilo já cheirava mal, mas estávamos mais atentos à queda do Brasil na Copa. Ontem, em nosso primeiro e importante jogo oficial, conseguiste errar na escalação após dois meses “observando o time”. Escolhido por ti pelo espetacular rendimento nos treinos, João Afonso errou passes, esteve perdido, tomou cartão, deixou espaços e teve que ser substituído ainda no primeiro tempo por Cláudio Winck. Só que aí já estava 2 x 0 para Corinthians. Foram dois gols em dois minutos, lembrei do Felipão.

Não ouvi tua entrevista de final de jogo — não quis ouvir, entende? –, mas espero que tu não tenhas demonstrado laivos de orgulho por ter arrumado o time com a mudança e sim tenhas sugerido alguma tristeza pela má escolha. De resto, teu time esteve lento, deprimido, previsível, frouxo e sem centroavante. E o pior é que fiz check-in para ver Inter x Flamengo no Beira-Rio… Abel, o Flamengo é o lanterna do Campeonato, vê bem o que tu vais fazer!

O Aránguiz volta?

Bom dia, Abel Braga (veja os gols)

Bom dia, Abel Braga (veja os gols)
Abel Braga: o bom jogo merecia três pontos
Abel Braga: o bom jogo realizado merecia os três pontos

Jogamos melhor e não ganhamos. Espero que este não se torne nosso mantra, Abel. Ainda mais porque os empates, o resultado mais comum de quem deixa de ganhar, dá apenas 1 ponto, 33% dos buscados 3. Ou seja, qualquer empate é uma quase-derrota. Por exemplo, o Inter perdeu apenas uma vez, enquanto que o Fluminense perdeu três. Quem, está na frente? O Flu, pelo critério de desempate, que tem como item nº 1 o número de vitórias.

Alan Patrick devolveu criatividade a nosso meio-de-campo e acompanhou com grande produção a D`Alessandro. Por que saiu, estava machucado, Abel? Pergunto porque o Valdívia, que entrou em seu lugar, está se especializando em perder gols. Chato isso, o guri joga bem, é veloz, mas perde as jogadas que cria. Acho que ele tem que treinar mais esse negócio de chutar em gol. Isto cabe a ti fazer. Juan jogou um bolão, assim como Dale, Willians e até Fabrício. Mas perdemos gols demais. Desde o primeiro tempo tivemos que conviver com o inferno dos gols perdidos.

Agora há um período de folga seguido de outro treinamentos. Espero que o Luque se integre bem assim como nosso terceiro Wellington de 2014. O próximo jogo — contra o Corinthians no invicto Itaquerão — será só em 16 de julho.

Boas férias, querido. Abaixo os melhores lances de ontem.

http://youtu.be/IyXvvZZEepM

Bom dia, Abel Braga (com os gols de ontem)

Bom dia, Abel Braga (com os gols de ontem)
Não estou tão animado quanto tu
Não estou tão animado quanto tu

Mais um jogo em que levamos três pontos para o Beira-Rio, mas mais um jogo onde jogamos pouco, tomando sufoquinho da Chapecoense… No início da noite, Abel, cheguei ao bar e vi parte do jogo do Grêmio. Meus deus!, o que era aquilo? Quando iniciou nosso jogo, já estava com os nervos gastos de pensar que estávamos atrás do Grêmio e do Goiás no Brasileiro.

E, para colocar uma cerejinha em meu nervosismo, Abel, os primeiros 15 minutos do nosso time foram tão ou mais afobados do que o descontrole do Sport contra o time do bairro de Uma e tá.  Foste salvo por um cruzamento do Fabrício, que achou o Wellington Paulista na área para fazer um bonito gol de cabeça. Enquanto isso, o garoto Diogo levava o maior baile do tal do Neuton, pelo lado esquerdo de ataque dos de Chapecó. Não gosto muito de individualizar, mas acho que o Sasha também foi muito mal, que o Valdívia só cai de qualidade, que o Wellington também piora e que este Leandro fez uma bela estreia. Ah, e que o D`Alessandro precisa de férias. Também pudera, sem o Aránguiz, é tudo com ele. Também o Jorge Henrique entrou bem no jogo. Porém, Abel, o importante é tu usares este período de treinamento durante a Copa do Mundo para dar mais dinâmica pro time. Estamos jogando feio demais.

Será complicado passar o período da Copa no G-4, né, Abel? A única forma será ganhar do Fluminense. O pior é que o Grêmio vencerá o Palmeiras e talvez fiquemos atrás deles durante o mês de recesso. Bem, quem manda não ganhar do Criciúma nem do Coritiba? Tais façanhas nos deixam atrás de um time que leva 4 x 1 de nós e que sai de campo feliz. Abel, o Patrick volta contra o Flu? Acho que o meio fica mais equilibrado com ele, Dale e Valdívia. Seria importante contar com ele. E não avise o Cristóvão que o Diogo não sabe marcar. O cara é uma avenida! Por que o Winck não joga esta partida, hein? Ele também não marca, mas me parece mais consistente, sei lá. De qualquer forma, boa sorte pra ti nesta última rodada pré-Copa.

http://youtu.be/yURIX2Yu1z4

Bom dia, Abel Braga (veja os melhores lances da previsível derrota)

Bom dia, Abel Braga (veja os melhores lances da previsível derrota)
Puxa, jogaram de novo no nosso erro? Que coisa, hein?
Puxa, jogaram de novo no nosso erro? Que coisa, hein?

Tudo tranquilo? Sem dúvida, pois voltamos a nossa posição habitual no Brasileiro, o oitavo lugar. Parabéns. Puxa, Abel, disse na última quinta-feira que tu dirias após o jogo de ontem:

O Cruzeiro é um time perigoso, bem preparado e joga bem tanto em casa como fora. Jogaram no nosso erro. Além do mais, tem o grande Ricardo Goulart.

Hoje leio no jornal:

Acabou que não conseguimos jogar, nos marcaram e jogaram no nosso erro. O Cruzeiro achou o segundo gol. Agora, é o momento da grandeza, blá, blá, blá…

Tudo tão previsível, Abel. Nós sempre erramos! Não temos banco e, se as quatro estrelas do time eram Aránguiz, Alex, D`Alessandro e Alan Patrick, ontem estivemos sem 3 delas — só D`Alessandro jogou — e com Otávio… Céus. Além do mais, se o titular já não é uma Brastemp, o que dizer de Wellington Paulista como centroavante? Melhor não dizer nada. Outra coisa, nunca pensei que sentiria falta do Paulão… E o Dida que agora deu para espalmar para a frente?

Bem, não vou cansar meus sete leitores, são os mesmos erros de todos os anos, a única coisa que muda são os nomes. Acho que perderíamos mesmo sem os desfalques. O Cruzeiro é muito melhor. Apenas gostaria de saber se a folha de pagamento do mineiros é maior que a nossa. Creio que não. Afinal, somos o time das velhas e caras estrelas cadentes, o time que não confirma a compra de Ricardo Goulart ao Santo André mas que tem um goleiro caro e deficiente de 40 anos. Por isso, estamos atrás de times ridículos como Goiás, Grêmio e Palmeiras no Brasileiro.

No jogo de ontem, será que Dida gritou “Deixa!” para Valdívia no primeiro gol? O que fez Wellington no segundo e como explicar a letargia no terceiro gol? E a montanha de erros de passe? Acho que os anos Luigi serão isso aí, mas até isso era previsível. Espero que haja trabalho durante a Copa. Senão, podem contar mais um ano, 36, sem Brasileiros

http://youtu.be/2EN-1TgsUf8

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga
Rumo ao 8º ou 9º lugar novamente.
Rumo ao 8º ou 9º lugar novamente.

Não precisava ser nenhum gênio para anunciar o que anunciei segunda-feira para ti, Abel. Previ que o Inter perderia a liderança nesta rodada, lembras? E não por culpa da quarta-feira, mas da ridícula atuação de domingo. E não esqueça, estou considerando de barbada pra ti que o Coritiba — hoje na zona de rebaixamento — seja um bom time. É que ontem houve um número incrível de desfalques.

Já estamos em 4º lugar. Se hoje o Goiás vencer o Santos, passamos a 5º. Isso já nos põe perto de nosso lugar habitual, o 8º ou 9º lugar. É para lá que vamos, infelizmente. E tudo por culpa de detalhes mal cuidados, de erros de postura e tolices como o fato de entrarmos ontem em campo com Otávio — que esqueceu seu futebol numa esquina de 2013 — e não com o bom Valdívia. Nego-me a falar sobre arbitragem, reclamação típica de gremistas. Ainda mais que o Dida rebateu a bola para a frente. Mas agora é só ganhar do Cruzeiro no Centenário…

Já tens preparado o discurso? Sugiro “O Cruzeiro é um time perigoso, bem preparado e joga bem tanto em casa como fora. Jogaram no nosso erro. Além do mais, tem o grande Ricardo Goulart”. Mesmo com o retorno de Juan, Willians e D`Alessandro, não acredito num bom resultado contra o Cruzeiro. E lá vamos nós cada vez mais para fora do G-4. Espero que tu ao menos mantenha o Valdívia no time e comece a pensar em Ernando como titular definitivo da zaga.

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga
Porra, Abel!
Porra, Abel!

Abel, meu querido, é em razão de coisas como a de ontem à noite que faz 35 anos que o Inter não vence um Brasileiro. Escreva aí: o campeão brasileiro de 2014 — e qualquer um, de qualquer ano — vai vencer quase todos os timinhos, dentro e fora de casa. Os pontos de ontem são difíceis de recuperar e meu prognóstico é o de que, na próxima rodada, já não estaremos na liderança, pois o pensamento de que um “empate é um bom resultado em Curitiba” já faz parte da forma de pensar no Beira-Rio.

Viste o Diego Simeone sendo jogado pra cima pelos jogadores do Atlético de Madrid após vencer o Campeonato Espanhol? Apesar do teu peso, queria te ver naquela situação. Pense bem, nós não temos punch. Te explico o que é punch: é a força, a potência no golpe para derrubar um adversário numa luta de boxe. Nós damos soquinhos. Quando temos a oportunidade de derrubar, quando o time adversário parece pronto para perder, nós relaxamos, tranquilizados pelo fato de não sermos atacados. Acho que para fazer gol é preciso gostar de fazer gol. Cadê os chutes de fora da área? Procura aí abaixo, nos melhores lances de ontem, Abel. Ter Alex e D`Alessandro no time e não chutar de fora? Não entendo. Aliás, outra coisa que não entendo é o motivo de três meias num jogo como o de ontem.

Eu gosto muito de tênis, professor. Grande parte do trabalho do tenista é deixar o adversário desconfortável na quadra. O bom tenista tenta obrigar o cara do outro lado a fazer tudo o que ele não gosta de fazer. E nós, no futebol, gastamos largos períodos de nossos jogos trocando passes lentamente, num acordo tácito de confortabilidade mínima para os dois lados. Parece que lideramos o campeonato com larga margem. Olha a tabela, Abel!

E agora, vamos jogar fora de casa contra o Coritiba sem Juan, Willians (por terceiros cartões), Aránguiz e Gilberto. Vamos pra cima deles ou fazemos teremos mais enrolação? Lembre-se que o Coritiba de Celso Roth não venceu nenhuma partida no campeonato. Tem 3 empates e 2 derrotas.

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga

abel_bragaAbel, estava te olhando ontem. Tu estás gordo demais. Tua aparência é meio doentia, ainda mais quando o Gilberto erra passes — e como ele erra! Um cara gordo e nervoso é um perigo. Te cuida, tá? Fico preocupado.

Aqueles vinte minutos de apagão depois do Alex… Como explicar, né? De resto, foi um jogo fácil, mesmo com o nosso time meio lento e errático. O Alex voltou a ser o grande nome do time. Sempre gostei dele, só não gostei do que tu disseste sobre as dores em seu tornozelo. esquerdo. Ele não pode ficar de fora, ainda mais com a ida do Aránguiz para a seleção chilena agora. Este Gilberto de agora não nos fará falta, mas cadê o Winck? Vai passar dois meses no DM?

No mais, acho que tua opção por colocar o Jorge Henrique no lugar do Aránguiz é correta. Nenhum volante de nosso grupo pode emular o que faz o chileno. Mas o JH terá de correr muito, o que não tem sido sua característica. Ele anda meio encostado e indolente, não? Eu acho. Sobre a necessidade de vencer o Criciúma eu já falei no meu bilhete anterior, certo Abel? O campeão é aquele time implacável que ganha dos fracos, não o das grandes façanhas. Pense nisso.

http://youtu.be/zkfynWDNLhw

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga

abel bragaAbel, acho que o Inter fez seu melhor jogo no Campeonato Brasileiro. Não obstante, quase entregou novamente no final. Dominamos inteiramente o Atlético-PR, mas deixamos com que eles fizessem o primeiro numa incrível falha de nossa defesa. Depois, OK, viramos com méritos e poderíamos ter feito mais. Mas aí vem nosso problema, Abel: a gente não mata ninguém, nossas vitórias são todas por um gol de diferença, até o fim é aquele sufoco e, assim como ocorreu contra o Sport, os paranaenses quase empataram no final. Houve intensidade e boas atuações de Alan Patrick, D´Alessandro, Aránguiz e Alex. Aliás, Patrick marcou um lindo gol – chute violentíssimo no ângulo superior direito –, fez a jogada do gol do D´Alessandro e quase marcou o terceiro. Foi o melhor em campo.

http://youtu.be/ZCcRO2w1r9k

Bem, Abel, somos líderes isolados (10 pontos em 12 possíveis), mas nunca esqueça que jogamos três jogos em casa e apenas um fora. Se eu fosse cínico, diria que é só manter a posição por mais 34 rodadas, porém não te direi isso. Agora temos um jogo da Copa do Brasil na quarta-feira — contra o Cuiabá, às 22h, o jogo de ida foi 1 x 1 — e, no domingo, pegamos o Criciúma fora.

Ora, convenhamos Abel, o Criciúma levou 6 do Botafogo, não é um bom time. Vamos lá marcá-los direitinho, dando aquelas especuladas espertas. Deve ser fácil pegar eles em contra-ataques. Claro que só de pensar que o Paulo Baier (39 anos) estará do outro lado, já significa que tomaremos um gol, mas é importante manter for o que foi conquistado a duras penas em casa. Lembre-se que o campeão é o time que ganha dos pequenos. Não faça bobagem contra esses timecos.

De entremeio, espero um jogo tranquilo contra o Cuiabá, daqueles que são resolvidos no primeiro tempo. Ah, mas esqueci que nunca conseguimos ganhar por larga diferença de gols. Ou conseguimos?

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga
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Abel: o insustentável peso de estar na frente

Pois é, meu caro Abel Braga, estávamos ganhando bem até os 30 minutos do segundo tempo, quando tomamos um gol besta e quase entregamos o jogo. Seria a segunda vez em dois jogos. Lembras que no Rio ganhávamos por 2 x 0 do Botafogo e cedemos inexplicavelmente o empate? Claro que lembras! Pois ontem quase ocorreu o mesmo. Navegávamos em tranquilos 2 x 0 até que o Sport fez um gol por erro de nossa defesa e virou um leão. Quase empatou o jogo.

O que irrita mais é que uma vitória por dois gols nos daria a liderança do campeonato. É claro que, matematicamente, em uma disputa em 38 rodadas, pouco importa quem é o líder na terceira rodada, mas quem conhece a psicologia do futebol sabe da importância de estar na frente. E cá pra nós, Abel, quem criou o problema foi tu, colocando o Ygor no lugar do Alex e o Valdívia no lugar do Alan Patrick, que finalmente fazia um bom segundo tempo. Modificações bobinhas, dessas para poupar jogadores. Poupar para quê, me diga? O próximo jogo é só sábado!

Desta forma, há quatro times na liderança do Brasileiro, todos com 7 pontos ganhos. Segundo Juca Kfouri, há dois jogando muito mal e nem sabem o porquê de suas posições — Corinthians e Goiás –, há o instável Internacional e o provável bicampeão brasileiro de 2014, o Cruzeiro, um líder que joga com o time reserva, dedicado que está à Libertadores. Enquanto isso, a gente comeu mosca contra o Botafogo e ontem quase, né, Abel?

Acho que está na hora de tu tirares o time do ponto morto, Abel. Esses reservas imediatos não deveriam ser substituídos pelos guris que iniciaram o Gauchão? Eles me parecem bem melhores do que o pessoal que senta em nosso banco de reservas, hein?

Vejo os gols de ontem:

Bom dia, Abel Braga

Bom dia, Abel Braga
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Vais substituir mal assim na Arena, Abel!

Que mancada, hein Abel? Tudo bem que tu quisesses minimizar o ocorrido, dizendo que o Botafogo jogava em casa e pressionou no segundo tempo. Só que esse papinho só mostra como tu proteges bem os jogadores. Porque, na verdade, foram dois pontos jogados fora, bem dentro daquele estilo que faz com que estejamos na fila há LONGOS 35 ANOS de Brasileirão.

O jogo de ontem estava à feição, estava ali para ser aproveitado. Poucos times vencerão o Botafogo no Rio, uma vitória contra eles nos daria alguns daqueles pontos diferenciais que só os líderes têm e que o Fluminense obteve ao vencer o Palmeiras em São Paulo.

Sem forçar muito a barra, fazíamos dois a zero ao final do primeiro tempo. Dois gols do recuperado Rafael Moura em jogadas de Aránguiz e Valdívia. Fomos para o segundo tempo e o Dida deu aquela saidinha hesitante do gol que resultou no 2 x 1. Um minuto depois, tu fazes a substituição mais errada de tua atual gestão. Retiras o Alan Patrick e colocas o Gladestony para fechar o meio-de-campo. Ora, Abel, por que não o Ygor??? Ygor é um cara que sempre dá boas respostas. Já Gladestony entrou muitíssimo mal: em um minuto, já tinha recebido cartão amarelo e sua postura demonstrava claramente que ele entrara desmobilizado, entrara só para finalizar um jogo fácil. Fora a campo para mostrar que era um craque. O que tu disseste para ele, Abel?

Depois foi aquele filme de terror. O Botafogo empatou e, se fosse o time organizado que será daqui a três rodadas, teria virado o jogo. O Paulão tem razão ao dizer que perdem todos, mas nós sabemos que Dida, Gladestony e tu foram os responsáveis por esses dois pontos a menos.

Agora é importante vencer o Sport no Beira-Rio para não desgrudar da ponta de cima. Nada de mais erros infantis, Abel. Faz voltar o Gilberto e o Alex e vamos pra cima deles. Afinal, acho que nosso objetivo não é só a Libertadores, certo?

Boa tarde, Abel Braga

Boa tarde, Abel Braga

abel-bragaViste ontem o jogo do Grêmio? Pois é lembrei da Teoria do Caos. Conheces? É o seguinte: dizem os matemáticos e físicos que, se colocarmos em uma caixa de fundo plano um grupo de bolinhas em movimento chocando-se elasticamente entre si e as paredes, sem atrito contra a superfície, o resultado será o caos. Ou seja, será impossível calcular as posições futuras que as bolas tomarão. E elas nunca pararão de bater-se umas contra as outras e as paredes. É isso que eu achei do jogo do Grêmio ontem. Uma correria absolutamente sem sentido, objetivo ou beleza. São dois times muito ruins. O gol do San Lorenzo me pareceu meio casual, foi como se uma bolinha do caos tivesse resolvido entrar ali. Fico feliz de nosso time ser diferente. Temos conseguido manter certa compostura e lógica.

Mas o jogo contra o Vitória foi triste. D`Alessandro foi bem marcado, Alex estava a meio pau e o Alan Patrick jogou muito, mas muito mal. Então, não houve criação. Além disso, Cláudio Winck sentiu o Beira-Rio. Gostei das tuas reclamações sobre o desempenho do time nas entrevistas de final de jogo. Acho perfeitamente viável vencer o Botafogo do Bolívar no final-de-semana, mas só que com um jogo melhor. Não chegaremos a lugar nenhum com aquela pobreza. Salvou-se e salvou-nos o Aránguiz. Vamos contratá-lo né, Abel?

Outra coisa: devo ser um chato, pois sou o único colorado do mundo que achou comum o Beira-Rio. Claro, está mais bonito, mas eu esperava muito mais. As pessoas piraram de tal forma que pensei que entraria no Nirvana. Nada disso. Mas é nossa casa, precisamos dela para somar pontos. Não adianta, meu negócio é futebol, não arquitetura. Não ignoro que o Inter tornou-se multi-campeão depois da inauguração dos Eucaliptos, tendo o mesmo acontecido com o Grêmio pós-Olímpico e o Inter pós-Beira-Rio, só que não consigo torcer por estádios.

Diana Oliveira, a musa do cimento

Diana Oliveira, a musa do cimento
Foto: SC Internacional
Foto: SC Internacional

Eu detestei a reportagem do caderno Donna com a arquiteta Diana Oliveira, uma das responsáveis pela confusão que é a finalização das reformas no Beira-Rio. O problema que aponto não é exatamente com a ZH, que é um jornal que precisa de reportagens, mas com a moça mesmo. Num momento em que o Inter ainda não consegue usar o estádio e antes mesmo da confirmação do mesmo como um dos locais da Copa, ela se dispõe a uma ego trip de pura vaidade nas páginas do jornal. Quem lê a reportagem, tem a impressão de que o trabalho de Diana foi coroado de sucesso e que ela cuidou bem tanto dos cronogramas da obra quanto das exigências da FIFA. Em verdade, digo-vos que espero que ela seja uma das tais estruturas temporárias…

No link acima, há poucas fotos, mas no jornal Diana aparece com diferentes roupas. A retratada dá um show de imagens. É como se fosse uma modelo ou uma candidata ao cargo de Giovanni Luigi dotada de um gênero de apelo ainda raro no futebol. Não haveria problema nenhum se seu trabalho fosse bom. Porém, em diversos grupos de discussão formados por colorados mais informados do que eu, ouço somente falar de problemas e mais problemas — haveria inclusive dificuldades no acesso de cadeirantes, um aborrecimento bem típico de arquitetos, não? Então, a reportagem apenas sugere uma coisa: ela está lá para desfocar e se lançar. Ou seja, provavelmente, está no cargo pelo trampolim. E assim caminha o SC Internacional.

Bom dia, Abel (ou Sejamos pragmáticos)

Bom dia, Abel (ou Sejamos pragmáticos)
Abel Braga, o técnico do time-dramin.
Abel Braga, o técnico do time-dramin.

Oh! sejamos pornográficosOh! não, não, nada disso. Sejamos pragmáticos. Só para poder dizer que o Inter venceu o Remo por 6 x 1 sem jogar nada. Passei a noite sofrendo críticas por estar cabeceando durante o jogo. Me mandavam para a cama, só que o time empilhava gols… Como sair da frente da TV? Sim, minha cabeça caía de sono e levantava quase só para ver os gols. Agora, pude conferir nos jornais que não perdi nada. Abel Braga já começou a fazer das suas ao juntar Jorge Henrique e Alex na armação. Ambos são bons o suficiente para não serem massacrados e lentos o suficiente para causar sono. Acho que o efeito dramin foi sentido para dupla de volantes do Remo na segunda etapa.

O curioso é que todos sabem disso, todos os comentaristas de todas as rádios falam na lentidão da dupla, mas Abel tem seu código de conduta e este diz que os substitutos têm que aguardar pela aposentadoria ou pelo enforcamento público dos titulares.

Mas, pô, como sou chato, foi 6 x 1. Cala a boca , Milton! Melhor abster-se de criticar hoje. Melhor falar do golaço de Rafael Moura, que fez aquela coisa incompreensivelmente linda no último gol. Melhor falar do Aránguiz, que joga bem até quando não está inspirado. Mas torcedor de futebol é um sujeito sempre insatisfeito então mando o Luigi às favas mesmo com o 6 x 1.

Em tempo: aquele Paulão é muito ruim!

Abel e a cabeça tola e nostálgica de Luigi

Abel e a cabeça tola e nostálgica de Luigi
Abel, vai ser feliz,  te desprega do Luigi.
Abel, vai ser feliz, te desprega do Luigi!

Abel Braga voltou ao Internacional. É um vencedor dos mais chatos e teimosos. Lembro que ele amava de paixão o jogador Michel, o que deixava a arquibancada doida. Após Abel, Michel foi do Inter para o limbo, claro. Mas é um treinador que normalmente dá padrões interessantes de jogo a seus times. E que costuma dar certo no Inter. Basta dizer que faltam 62 jogos para que se ele se torne o técnico com mais partidas disputadas em toda a história do clube. Mas devagar, né?

Certamente pilhado por Luigi Calvário — que adora a História do Futebol, apesar de entender tão pouco a respeito dele –, Abel saiu falando num monte de jogadores velhos. Não vamos palmilhar o mesmo caminho dos últimos anos, com o time se arrastando lamentavelmente em campo puxado por atletas de vasta biografia, sem mais nada a provar ou ambicionar. Na boa, a política de trazer os velhos ídolos nos deu pouco. Para que falar em Edinho? É bom jogador, mas começa a decair. Chega, Abel. Precisamos de volantes cumpridores, mas talvez o ideal não seja mais um jogador passado dos 30 anos. Outro fato a ser considerado é que agora podemos ter até 5 estrangeiros em campo. Ora, se olharmos os nossos, temos só D’Alessandro. Scocco é uma incógnita, Forlán só jogou bem no estadual — o que significa absolutamente nada — e Bolatti é um fracasso ainda maior. A preços e salários menores que os praticados no Brasil, há argentinos, uruguaios e colombianos a serem observados. E, cheios de vontade, deve haver joias nas divisões inferiores do clube. Dali saem e saíram nossas maiores vendas, inclusive. Então, por favor, chega de seguir a tola cabeça nostálgica de nosso presidente Luigi Calvário. Ou, quem sabe, a gente traz Figueroa para acertar a defesa e Valdomiro e Lula para dar velocidade ao ataque? Não Abel, vamos chegar ao futuro não pelo passadismo, mas pela perspectiva de uma nova geração vitoriosa. Pense no nosso time de 2005 e 2006. Era velho? Não, de modo algum. De velhos, bastamos eu e tu.

P.S. — Será que o Luigi sabe que o Keith Richards faz hoje 70 anos?

Keith-Richards

A única forma de Giovanni Luigi Calvário encher os colorados de felicidade

A única forma de Giovanni Luigi Calvário encher os colorados de felicidade

De forma talvez involuntária, dormi das 15 às 19h de ontem. Digo “talvez” porque acho que foi o modo como que me protegi de ver Inter x Ponte Preta. Mais preocupada com a Copa Sul-Americana e já rebaixada, a Ponte jogaria com os reservas, mas nada indicava que o Inter pudesse sequer enfrentar esse time. Em verdade, tudo indica que o Inter não pode, hoje, enfrentar qualquer time. Como escreveu alguém no Impedimento, “O Internacional só não foi rebaixado porque não havia mais campeonato”. A degradação da qualidade do futebol tornou-se inexorável no segundo turno. Em outras palavras, o discurso vago e tolo da direção entrou no vestiário e lá permaneceu.

O ambiente é de pasmo. A direção do clube fica abismada e diz que gastou, que contratou e que pagou em dia, passando — para quem é bom entendedor — o bastão da culpa aos jogadores e à comissão técnica. Tudo o que foi previsto pelos múltiplos avisos de gente como eu, que anunciei no twitter — coisa que não cumpri — uma demissão do cargo de torcedor pelo prazo que durasse a segunda gestão Luigi, aconteceu. Tudo, tudinho, pois nunca acreditei numa Segundona Vermelha. O homem não entende nada de futebol, mas não se afasta dele. Ontem, já declarou que novidades virão, que 2014 será um grande ano.

A única novidade que Giovanni Luigi Calvário poderia trazer e que encheria de felicidade os colorados seria a que segue. Com a palavra, Giovanni Luig):

Colorados! Vou passar 2014 só administrando as finanças e nosso novo e belo estádio. Foi minha maior e única realização. Já que nos 36 meses em que estou no cargo, minha gestão futebolística mostrou-se deletéria, entregarei o futebol para quem dele entende. Afinal, está na cara que, sob minha influência, acabaremos na Segunda Divisão e não desejo isso. Aliás, nas minhas entrevistas nem vou mais falar sobre futebol a fim de não criar desassossego em nosso torcedor. Cumpra-se!

Enquanto isso, na mesma cidade:

Poster criado por FM, o número sete
Poster criado por FM, o número sete

Preparando-me para mais um ano com Giovanni Luigi Calvário

Preparando-me para mais um ano com Giovanni Luigi Calvário
Foto retirada do Blog Vermelho,onde ele é chamado de  Luigi Joker.
Montagem retirada do Blog Vermelho, onde ele é chamado de Luigi Joker.

Os colorados devem iniciar logo sua preparação para 2014. Será um ano duríssimo. Por um lado, teremos a grande alegria de rever o Beira-Rio lotado; por outro, teremos o ocaso de uma das administrações de futebol mais pífias e caras de todos os tempos. Pois nosso presidente Giovanni Luigi Calvário (sim, seu nome completo é muito mais transparente) é apenas bom nos negócios extra-campo. Fechou lentamente e de forma competente o contrato de reforma do Beira-Rio com a Andrade Gutierrez e costuma — apesar da morosidade — aplicar bastante dinheiro no departamento de futebol. Também é educado e honesto. É um bom homem para administrar uma empresa convencional, sem dúvida. É cuidadoso, não se atira. Não serve para o futebol.

Seus principais problemas são os fatos de que gasta muito e mal, de que fala muito e mal, de que centraliza muito e mal, de que rumina muito. Dentro do vestiário é igualmente calmo e tragicamente centralizador. O problema de colocar um sujeito lento no futebol do clube é que ele tratará de fazer-se cercado por pessoas do mesmo estilo. Pessoas que jamais criticarão seu ritmo adágio, sua indireção e falta de critério. Afinal, o sistema é presidencialista. Ele está protegido pelo cargo. No vestiário, Luigi é tipo do cara que espera que as coisas se resolvam por si mesmas, gosta de sentar sobre os problemas para refletir e, eventualmente, dormir. Isso talvez funcione na Rodoviária de Porto Alegre — também administrada por ele e onde a pressão é ínfima, comparada a de um clube de futebol. Quando resolve agir, costuma jogar dinheiro fora. O nosso dinheiro, aquele que é pago por sócios como eu.

Uma pena que Roberto Siegmann tenha agitado a coisa de tal forma que se tornou o Inimigo Nº 1 do mais tranquilo dos mandatários. O melhor caminho para um bom 2014 — caminho no qual não acredito — seria a renúncia de Luigi. Em três anos e mais os que foi diretor de futebol, só conseguiu demonstrar sua falta de critério. Não conhece futebol, simples assim. O que determinou que Roth recebesse de presente uma renovação de contrato dias depois do episódio Mazembe? O que norteou a contratação em sequência de Falcão, Dorival, Fernandão, Dunga e Clemer? E o que dizer de sua mania de trazer velhos ídolos de volta a fim de serem massacrados? Mesmo que a negociação com a AG tenha sido um sucesso, seu atraso deixou o Inter sem jogar todo o ano de 2013 no Beira-Rio. Como escreveu o Blog Vermelho “O mais básico em futebol é entender um pouco do assunto. Quem é bom, quem é ruim, quem está velho, quem ainda joga, onde estão as carências. Claro que tudo isso é subjetivo pois o “entender de futebol” depende do ponto de vista de cada um. Mas quando os resultados não acontecem em um, dois, três anos se percebe claramente onde está a origem do problema. Não posso dizer que esse ou aquele dirigente não entende do assunto, mas os resultados sim”.

Os méritos de Luigi são sua educação e honestidade — não é um cara louco por vender jogadores, não é louco por comissões e beiras… Mas seus deméritos são muito maiores: não sabe contratar jogadores nem comissão técnica, é totalmente destituído de senso de urgência e de ideias para o futebol. Não serve para o cargo. Seria uma bênção de renunciasse. Espero um 2014 morno. Se for quente, talvez seja a Segundona. E voltemos logo para o Beira-Rio, por favor.

Sobre o SC Internacional: Andreas Müller já escreveu, não preciso repisar

Sobre o SC Internacional: Andreas Müller já escreveu, não preciso repisar

INTER_DistintivoPor Andreas Müller

O pior não são as derrotas. Não é a distância do G4 e nem a proximidade do Z4. O pior tampouco é esse time esgotado, nem a incapacidade do clube de ajustá-lo. Não é a dança aparentemente aleatória de técnicos a escalações. Não é mais um ano jogado fora.

O pior, amigos, é a falta de esperança.

Pois esse Inter não nos permite esperar nada. Não dá chance ao menor otimismo. O Inter está desacordado e jogado na sarjeta, carcaça inerte, enquanto uma pequena multidão o cerca esperando por um espasmo, um mexer de órbitas, um sinal mínimo de vida. Que não vem.

O Inter está em oitavo lugar. Mas vive uma crise anímica de lanterna. Porque não dá esperança de nada. A ninguém. O torcedor colorado abre o jornal e vai à tabela do campeonato tentando garimpar pontos nas próximas rodadas. Contra o Náutico? Quem sabe contra o Santos? Ou contra o Grêmio, na imprevisibilidade do clássico? Mas o torcedor não pode esperar nada de nada, nem dos jogos mais fáceis, e fecha o jornal com um nó no estômago, sentindo-se à deriva. Como se só a sorte pudesse lhe trazer um momento de alegria.

O Inter agora procura um novo técnico. E nem isso serve de esperança. Não há, no mundo inteiro, um único nome que inspire o sentimento clássico do colorado da gema – o sentimento de “agora vai”. Porque, no fundo, já está claro que o problema não é o nome do técnico. É algo maior. Anímico, quase espiritual. O que aflige o Inter é uma lassidão, um torpor atordoante. Olhamos para o Inter e o Inter não está lá. Porque falta esperança e, sobretudo, um motivo para tê-la.

Bom dia, Dunga

Bom dia, Dunga
Pois é, acho que serei demitido!
Diga isso logo, Dunga: “Pois é, acho que está na hora de sair!”

Meu caro quase ex-treinador do Inter, sabe o que acabo de ouvir, dito pelo Iuri Müller? “Quinta-feira esclarecedora: agora, o Inter já sabe o campeonato que disputa — o da luta contra o rebaixamento”. Ele tem razão.

Me orgulho de ter tido um chilique — na verdade, quase uma convulsão — quando o Luigi foi reeleito. A culpa da situação é dos conselheiros que evitaram a eleição pelos sócios no final do ano passado. E, secundariamente, tua e do bobão do nosso presidente.

E o time? O time está uma bagunça, né Dunga? Os jogadores não te suportam mais. O Damião só quer fazer lambretas e jogadas de estilo. O vestiário está te queimando, Dunga. Simples assim. Só não vê quem não quer. Acho que só o Dale e alguns veteranos estão do teu lado, o resto…

Acabo de receber o seguinte e-mail:

Vitórias sobre Náutico e Ponte Preta = 6 Pontos.
Empates contra Coritiba e São Paulo = 2 Pontos.
Ficaríamos com 42 pontos. Será que chega pra fugir do rebaixamento?
Se precisar mais, tiraremos de qual adversário?
Já estou começando a me preocupar!

É bom lembrar que o Náutico começou a ganhar alguns jogos…